Porta-aviões ‘Charles de Gaulle’ de volta ao lar

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O navio-aeródromo Charles de Gaulle chegou ao porto de Toulon na sexta-feira, dia 12/8, depois de 9 meses no mar.

A tripulação foi recebida pelo Presidente Nicolas Sarkozy e o Ministro da Defesa Gerard Longuet.

As estatísticas do grupo aéreo (10 Rafale, 6 Super Etendard, 2 hawkeye e helicópteros “Pedro”) do navio são impressionantes.

Desde 20 de março, quando esteve engajado em missões na Líbia, o CdG registrou:

  • 138 dias de mar (4,5 meses), com um período sem paradas de 63 dias de mar ininterruptos;
  • 40.000 milhas náuticas (mais de 70.000 km, quase duas vezes a circunferência da Terra)
  • 120 dias de atividades aeronáuticas
  • 1.590 surtidas (13,25 surtidas por dia)
  • Missões de ataque : 840 (Rafale e Super Etendard)
  • Reconhecimento : 390 (Rafale)
  • Reabastecimento : 240 (Rafale)
  • AEW : 120 (E-2C Hawkeye)
  • 2.380 lançamentos por catapulta e pousos
  • 3.600 horas de voo

FONTE: Rafale News Blog

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Dalton

Bravo Zulu mon amie !

Cláudio

Creio que nesses momentos a França deve estar sentindo a necessidade de ter 2 NAs. (mesmo que fosse o São Paulo, creio que já seria o suficiente para resolver o problema).

Uma pergunta: será que NA São Paulo aguentaria uma missão com os mesmos números acima ou próximos, no mesmo espaço de tempo ??????? alguém saberia responder…..

MOsilva

Cláudio
Se o NAe São Paulo estiver plenamente equipado e com todos os sistemas operando de forma normal (sem contingências), creio que as médias diárias podem até ser mais elevadas. No entanto, por não ter propulsão nuclear, o tempo de missão sem paradas programadas tem de ser menor. Mesmo com reabastecimento no mar.
O fato é que os números do CDG apresentados não são “impressionantes”. Ele pode (deve poder…) fazer muito mais…
SDS.

aericzz

Números quase iguais ao do NaeSP…rsrsrs!

Dalton

Cláudio… na minha opinião, mesmo que o Foch tivesse permanecido com os franceses, ele seria considerado um NAe de segunda linha, operando com Super Etendard Modernise e helicopteros, apesar de que seria valioso como navio de treinamento, pois aposto que há pilotos franceses cansados de treinar em simuladores agora. O Foch nunca poderia operar com o E-2C e não poderia operar com Rafales da mesma maneira e segurança e com muito combustivel como o CDG opera…talvez algo parecido com o que ocorreu com o F-14, que podia decolar e pousar do USS Midway, mas, nunca fez parte da ala aérea… Read more »