A Marinha da Índia colocou em serviço a sua segunda “fragata furtiva” no sábado, informou a agência de notícias IANC citando o serviço de imprensa da Marinha.

A Satpura é a segunda fragata da classe Shivalik a entrar em serviço na Marinha indiana, depois da fragata que detém o mesmo nome da classe entrar em serviço em abril de 2010. Ambas as fragatas foram projetadas e produzidas na Índia.

O Satpura conta com tecnologia furtiva e também reduzida assinatura acustica e infravermelha.

A fragata está armada com mísseis de fabricação russa Club, mísseis israelenses Zenith, torpedos e possui capacidade para operar dois helicópteros.

FONTE: RIA Novosti

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daltonl

9 longos anos para se construir fragatas de 6000 toneladas, mas,
o resultado parece ter valido a pena.

Quem sabe, em um futuro não muito distante, estaremos projetando e construindo algo similar, pois a próxima geração, será uma necessária compra de prateleira mesmo.

Parabéns à marinha indiana!

Mauricio R.

A MB pode mto bem baixar sua espectativas, tirar o pó e as cracas das plantas da “Barroso”, atualizá-las e partir daí.
Qnto ao design do navio indiano, interessante trocarem o “Kashtan” pela combinação AK-630M + Barak, na função de CIWS.

Ivan

Acredito que a classe Shivalik descende das fragatas ASW soviéticas da classe Krivak que entraram em operação na década de 70 (Krivak I). A linhagem das Krivak originais era mais ou menos assim: ► Krivak I : A primeira versão, totalmente dedicada a ASW, sendo a mais produzida de todas. Era pesadamente armada para o que foi destinada, com 4 (quatro) mísseis anti-sub SS-N-14 ‘Silex’, torpedos e lança foguetes anti-sub, eram considerados navios bastante bem desenhados, mas tinham pouca capacidade defensiva e a falta de um helicóptero não permitia efetuar ações de luta anti-submarina a maiores distâncias. Sua atuação seria… Read more »

Ivan

Maurício, Concordo com vc. A grande virtude das Krivak para a Rússia e das Shivalik para a Índia é que são continuidade do que já conhecem, aproveitando capital humano e tecnológico que dominam. O Brasi construi 2 (duas) fragatas classe Niteroi (opera 6 unidades), o navio escola Brasil no mesmo casco, depois 5 (cinco) corvetas Inhaúma e Barroso. Agora joga tudo fora e começa novamente sabe lá com que novos parceiros e a que custo. Tudo a favor de 5 (cinco) novas fragatas de 6.000 toneladas, tudo a favor de 6 (seis) novos OPV de 2.500 toneladas, mas nada justifica… Read more »

daltonl

Ivan… concordamos então que não podemos abrir mão de navios de 6000 toneladas, ou estaremos condenando a nossa frota de superficie à mediocridade eterna. Submarino nuclear e um futuro NAe, ainda não perdi a esperança, requerem combatentes de superficie na faixa de 6000 toneladas também. Depois de garantidos, aí sim, poderiamos pensar em Barrosos melhoradas e aumentadas para complementar as fragatas e quem sabe exportar para países aqui mesmo da América Latina, que estão de olho nas Perrys que serão descomissionadas da US Navy. Estas fragatas ou outras de segunda mão,que serão adquiridas terão outros 20 anos de vida útil,… Read more »

Ivan

Dalton, “Concordamos” que a MB como marinha oceânica, voltada para o Atlântico e de frente para a África precisa de fragatas modernas de 6.000 toneladas de deslocamente. “Concordamos” com a MB que o número de escoltas deveria ficar entre 14 e 16 unidades, para ter ao menos um esquadrão de 4 a 6 sempre disponíveis para ‘se fazer ao mar’ a qualquer tempo. “Concordamos” que um navio de guerra com menos de 2.500 toneladas é limitado para operações oceânicas do porte necessário ao ‘nosso’ Atlântico. Mas defendo que o capital humano e tecnológico acumulado com Niterois, Inhaúmas e Barroso não… Read more »

Ivan

Outro detalhe, este com respeito a propulsão da Barroso. Pelo que li, o arranjo das máquinas é do tipo CODOG (Combinação Diesel ou turbina a Gás). A turbina é uma General Eléctric LM-2500 com 27500 hp de potência e os 2 motores a diesel são do modelo MTU-20 V1163 com uma força de 7.400 hp, maiores portando que os motores MTU 16V 596 TB91 das Inhaúma de 5.800 hp. Com esta configuração consegue uma velocidade de 29 nós (56 km/h), apenas com a turbina e possivelmente em função da proa melhorada. Como o sistema é CODOG, ou se aciona os… Read more »

daltonl

Caro Ivan… como estou na “correria” agora, o que o meu cerebro limitado, ainda mais de estomago vazio, conseguiu depurar é o seguinte: temos 14 principais combatentes de superficie, sendo: 9 “grandinhos” de cerca de 4000 toneladas “full” 5 “pequenos” de cerca de 2000 toneladas “full”. O que precisamos com urgencia é substituir os “grandinhos” e não os “pequenos”, portanto não vejo necessidade em atualizar um projeto antigo que não preencheria as necessidades de agora e nem há orçamento suficiente para se fazer muita coisa. Se levarmos em conta que um navio só começa a ser construido depois de um… Read more »