Primeiro pouso de F-35B a bordo de navio
O primeiro jato F-35B Lightning II fez seu primeiro pouso vertical a bordo do navio de assalto anfíbio USS Wasp (LHD 1) no dia 3 de outubro de 2011.
O F-35B é a variante do Marine Corps Joint Strike Force para decolagem curta e pouso vertical (STOVL) a bordo dos navios anfíbios da USN.
Este pouso vertical é parte das provas iniciais do F-35B no mar, que começaram nesta segunda-feira, dia 3 de outubro e deverão durar duas semanas. O objetivo é coletar dados de desempenho da aeronave em decolagens curtas, pousos verticais em navios no mar, determinando como o caça se integra aos sistemas de pouso do navio, operações no convoo e hangar. Trata-se do primeiro de três períodos de testes no mar agendados.
Neste ano, o Wasp foi equipado com instrumentação especializada para colher dados ambientais de efeitos no convoo durante o período de testes. Em 2007, o Wasp já havia sido usado para os testes do V-22 Osprey.
Um dia histórico e belas imagens. O F-35B vai de vento em popa. Quando ficar pronto será a mais poderosa arma do campo de batalha futuro, de certa forma mais até do que seus pares A e C, podendo se deslocar sem restrições até muito próximo do campo de batalha, ser reabastecido/rearmado, atacar incólume com precisão e em profundidade e retornar muito rapidamente, ao mesmo tempo mantendo a superioridade aérea. O F-35A é uma arma soberba. O longo alcance e a capacidade de carga do F-35C serão inigualáveis. Porém ambos dependem de pistas para pousar (ainda que a de um… Read more »
Aliás, pergunto aos experts do Naval:
Hipoteticamente falando, seria possível ao F-35B operar do A-12 São Paulo?
Grato.
Vader, não sendo um “expert”, na minha opinião até pode, já que a principio o F-35B irá operar de LHDs e dos novos LHAs.
O NAeSP tem um comprimento adequado para a “corrida” do F-35B e é capaz de acelerar a velocidades de cerca de 30 nós o que facilitaria a
decolagem, mesmo sem a dotação de uma rampa.
Certamente, modificações teriam que ser feitas, inclusive para a manutenção de uma aeronave tão sofisticada a bordo, mas quando se tem espaço, tudo fica mais fácil.
abs
Boa tarde Dalton
E quanto à guardar o “bixo” no angar, os F35 são mais de 3 metros maior que os A4 e muito mais pesados, será que os elevadores aguentam o tranco?
Segundo a DTI deste mês, a US Navy está estudando um sistema de resfriamento para o convés dos navios, pois a temperatura do jato na sai da da tubeira chega a 1700F !!!, mais que o dobro do Harrier. Para operação em solo, será necessário um piso especial, similar ao de forno de pizza, que é pesado e demorado para instalar, uma vez que o jato destrói concreto comum e também asfalto…por isso para operar no São Paulo não seria tão simples assim…não é apenas uma questão de espaço. Aliás dá para notar que na áreade pouso do Wasp, a… Read more »
Bom dia Ricardo !
os elevadores podem dar conta de um F-35B desde que o mesmo não esteja totalmente armado e abastecido.
abraços
O Hawker Siddeley Harrier foi um avião revolucionário, sendo o primeiro caça operacional a decolar e aterrisar na vertical, prescindindo de uma pista de pouso convencional ou mesmo de grandes porta-aviões. O Lockheed F-117 Nighthawk foi outro avião revolucionário, o primeiro atacante operacional a usar a furtividade de suas formas e materias para se tornar ‘quase’ invisível aos radares inimigos. O Lockheed F-35B Lightning II somou os 2 (dois) conceitos revolucionários e acrescentou a enorme capacidade computacional proporcionada por décadas de desenvolvimento. Tem problemas? Claro que sim, afinal reune o melhor de vários conceitos em uma única plataforma. Mas quando… Read more »
MiLord Vader, Não sou expert, nem mesmo genérico, apenas curioso nas horas vagas, cada vez mais escassas. Mas vou ousar dar minha posição quanto ao seu questionamento acima. O A-12 São Paulo possue o principal para operar qualquer aeronave STOVL, um convôo desimpedido de popa a proa, um amplo hagar sob este e uma ilha de comando projetada para coordenar operações aéreas. Poderia operar um F-35B? Acredito que sim, com algumas adaptações, como por exemplo a retirada das catapultas, uma possível instalação de uma Ski Jump na proa (estilo Hermes) e um necessário reforço do piso nas áreas destinadas ao… Read more »
Senhores, Se os gases de escape são tão quentes assim, o convoo teria que ser revestido com tijolos refratários, como os que são utilizados em fornos de fundição ou de tratamento térmico. Para cobrir uma área tão grande, sai CARO, ainda mais porque o revestimento precisa ser trocado constantemente. Ainda mais com grandes cargas mecânicas encima. Com tanto peso, os tijolos refratários seriam moídos em poucos pousos. Parece que os americanos conseguiram um outro material para o revestimento, um tipo especial de asfalto (sei lá). Garanto que também não é barato. Esta situação será um limitador para o uso do… Read more »