Visita de Celso Amorim à DCNS
Durante a visita oficial de hoje a Cherburgo, Celso Amorim, Ministro brasileiro da Defesa, pôde medir os avanços do programa de submarinos, confiado à DCNS no final de 2008. Depois de ser recebido por Patrick Boissier, Presidente diretor-geral da DCNS, Celso Amorim pôde visitar as oficinas onde se realizam parte dos trabalhos deste programa estratégico, o mais importante jamais assinado a nível internacional pela DCNS.
«A DCNS se empenhou em um ambicioso programa de transferência de tecnologia permitindo que o Brasil adquira competências e domine tecnologias estratégicas para a sua indústria de defesa», declarou Patrick Boissier, Presidente diretor-geral da DCNS. «Através desta visita, que ilustra o acordo de parceria estratégico assinado entre o Brasil e a França, reafirmamos o nosso empenho a longo prazo na realização deste programa. Felicitamo-nos pelo seu avanço que confirma a capacidade da DCNS em realizar uma transferência de tecnologia de grande porte. A confiança da Marinha brasileira confirma igualmente o valor tecnológico da DCNS e a competitividade quanto à exportação do Grupo.»
No final de 2008, foi de fato confiada à DCNS a concepção e a realização, com transferência de tecnologia, de quatro submarinos do tipo Scorpène, a assistência para a concepção e a realização da parte não nuclear do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear, bem como o apoio à realização de uma base naval e de um estaleiro de construção naval no Brasil. Em relação ao submarino de propulsão nuclear, a assistência técnica fornecida pela DCNS diz respeito à parte não nuclear do submarino, sendo a Marinha brasileira totalmente responsável pela casa das caldeiras nucleares. O programa é integralmente conduzido através de uma vasta transferência de tecnologia e supervisionado pela marinha brasileira.
Em conformidade com a agenda do contrato, os primeiros trabalhos começaram em Cherburgo em maio de 2010, dia do corte da primeira chapa da parte dianteira do primeiro dos quatros submarinos. Esta parte é, de fato, inteiramente realizada em Cherburgo. Será entregue ao estaleiro brasileiro no quarto trimestre 2012. A construção da parte traseira do primeiro submarino começou no Brasil, em julho de 2011.
O início da construção no Brasil do primeiro submarino constitui uma das etapas mais importantes do programa. Na verdade, ela indica que os engenheiros, os técnicos e operários que seguiram a formação na DCNS, na França, adquiriram os conhecimentos necessários para a realização do casco de submarinos de última geração e que o Brasil possui as ferramentas industriais necessárias. Além disso, os trabalhos de terraplenagem e fundações da obra da base naval já começaram.
Os quatros submarinos convencionais S-BR do tipo Scorpène respondem às especificações particulares da marinha brasileira: São perfeitamente adaptados às necessidades de proteção e de defesa dos 8.500 quilômetros de litoral brasileiro. São submarinos oceânicos polivalentes concebidos para todos os tipos de missões, incluindo na luta contra navios de superfície, na guerra antissubmarina, nas operações especiais e na coleta de informações.
FONTE: DCNS
A MB está de parabens por essa conquista, uma pena que o Brasil n optou pela tecnologia AiP.
Tecnologia não se compra, se desenvolve, mas parece que a MB ainda não entendeu isso.
Qndo a proa destes submarinos, será fabricada no Brasil???
Aí sim poderemos dizer que conquistamos algo.
Claro, se não houverem mais episódios bizarros, com o da tentativa de licenciar a tecnologia das baterias, sem antes negociar c/ a empresa detentora da mesma.
Olá,
Mauricio R. no subnuck imagino que essa parte seja feita por aqui, e sem duvida a Marinha está de parabens por esse paço sem precendentes.
Abraços,
Até algum tempo atrás e bota tempo nisso, esse “paço sem precendentes”, ocorria no AMRJ e não em um estaleiro francês.
Mas graças ao apedeuta, isto já não é mais possível.
OFF TOPIC… …mas nem tanto: A “ameaça” submarina chinesa, aquela que não vingou, do estetáculo a realidade!!! “It was the US Navy’s biggest jolt in years. On October 26, 2006, a Chinese Song-class attack submarine quietly surfaced within nine miles of the aircraft carrier USS Kitty Hawk as the 80,000-ton-diplacement vessel sailed on a training exercise in the East China Sea between Japan and Taiwan.” “Even as defensive weapons, China’s diesel submarines lack flexibility. For one, ‘the PLA has only a limited capacity to communicate with submarines at sea,’ according to the Pentagon’s annual China report. Moreover, the PLAN’s subs… Read more »