A Marinha da Noruega espera contar com a sua atual frota de submarinos até o ano de 2020. Um estudo conduzido pelo Ministério da Defesa daquele país concluiu que não há nenhuma outra alternativa militar que substitua as capacidades do submarino. O Governo decidiu, portanto, estudar a melhor forma de manter a força de submarinos até 2020.

Baseado nas conclusões do estudo conceitual do Ministério da Defesa, outros estudos mais aprofundados serão desenvolvidos com as Forças Armadas e o Instituto de Pesquisa de Defesa. No estudo já feito, três diferentes opções de capacidade foram avaliadas para o futuro:

– Opção 0: Sem investimento
Esta opção descreve as consequências da não realização de grandes investimentos para manter a frota de submarinos operacional.

– Opção 1: Continuação de submarinos
A opção envolve a continuidade das operações submarinas nas forças armadas. Alternativas a serem exploradas poderiam envolver várias soluções, incluindo a extensão vida operacional dos submarinos da classe Ula, ou a aquisição de novos submarinos.

– Opção 2: Alternativas para o submarino
Essa alternativa inclui a aquisição de novos equipamentos militares ou outros já existentes que juntos poderiam realizar as tarefas atualmente desempenhadas por submarinos. Possíveis soluções envolvem o aumento da disponibilidade dos equipamentos existentes, tornando-os mais robusto, como o aumento das capacidades dos seus sensores e armas, junto com aquisição de novas capacidades.

O estudo concluiu que a opção 1 parece ser a melhor solução conceitual para atender às exigências da Defesa além de 2020.

Continuação dos Estudos

Com base na recomendação do estudo, o governo decidiu manter uma força de submarinos na estrutura militar além de 2020.

A primeira parte irá preparar os fundamentos para uma futura decisão entre a escolha da extensão da vida útil da classe Ula e a aquisição de novos submarinos, ou uma combinação destas duas soluções.

O resultado final deverá sair em 2014.

Em seguida, a solução recomendada será avaliada em detalhes, antes de uma recomendação final para qualquer investimento será submetida ao Governo e, finalmente, ao Parlamento. O que não deve ocorrer antes de 2017.

A opção 0 será sempre uma solução possível na tomada de decisões de investimento, e, portanto, também ser incluída em trabalhos futuros.

FONTE: Norwegian Ministry of Defence

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