A DCNS realiza a última junção do primeiro submarino Scorpène para o Brasil na França

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Ontem, a DCNS iniciou, no seu centro de Cherbourg, a última junção das seções do primeiro submarino Scorpène para o Brasil. A soldagem das seções 3 e 4, que vai permitir reconstituir a parte dianteira do submarino, é um símbolo forte em termos de transferência de tecnologia

 

Os 12 soldadores da equipe franco-brasileira começaram esta manhã em Cherbourg as últimas operações de junção das seções do primeiro Scorpène para o Brasil. As próximas montagens serão realizadas no Brasil. Serão necessários 4 dias para a realização desta etapa que consiste em montar por fusão de metal os anéis que constituem a parte dianteira do submarino. Uma estrutura de cerca de 6 metros de diâmetro, 24 metros de comprimento e uma massa de 200 toneladas que vai posteriormente receber, entre outros, a central de operações, os torpedos e os auxiliares da plataforma (água, gás, eletricidade, etc.). Durante o primeiro semestre de 2012, serão adicionadas a este casco as caixas e as grandes estruturas mas também a vela, os tanques de lastro, o compartimento de acesso e a cúpula de ar fresco.

Os soldadores brasileiros receberam, no âmbito da transferência de tecnologia, uma formação de 3 meses que permitiu a aquisição das qualificações necessárias. De fato, o contrato incide sobre a concepção e a realização em transferência de tecnologia de quatro submarinos convencionais. O centro de Cherbourg recebe atualmente 36 estagiários brasileiros, o que eleva este número a 115 desde o início do contrato.

Bernard Planchais indicou: “Esta etapa é um novo marco bem-sucedido para a realização deste programa ambicioso. Ela demonstra a capacidade da DCNS em implementar uma parceria humana e tecnológica ao serviço de uma marinha internacional.”

Este contrato para o Brasil incide também na assistência para a concepção e a realização da parte não nuclear do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear e o apoio à realização de uma base naval e de um estaleiro de construção naval. O primeiro dos quatro submarinos convencionais deverá entrar em serviço ativo em 2017. Esses quatros submarinos possuem propulsão convencional (diesel-elétrica). Com um comprimento de cerca de 75 metros, seu deslocamento na superfície é de 2. 000 toneladas. São operados por uma tripulação de 30 a 45 pessoas.

Os quatros submarinos convencionais respondem às especificações particulares da Marinha do Brasil. Estão perfeitamente adaptados às necessidades de proteção e de defesa dos 8.500 quilômetros de litoral brasileiro. São submarinos oceânicos polivalentes concebidos para todos os tipos de missões, incluindo a luta contra os navios de superfície, a guerra antissubmarina, os ataques em profundidade, as operações especiais e a coleta de informações.

FONTE/FOTOS: DCNS

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