Aprovada resolução que proíbe navios de bandeira das Ilhas Malvinas em portos do Mercosul

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Os presidentes do Mercosul reunidos hoje na cúpula do bloco em Montevidéu aprovaram uma resolução que proíbe a entrada de barcos com bandeiras das Ilhas Malvinas nos portos de seus países-membros.

A resolução foi acertada pelos chanceleres das nações do bloco durante as reuniões preparatórias para a 42ª Cúpula do Mercosul, que começou ontem na capital uruguaia e se encerra nesta tarde.

Na semana passada, o Uruguai proibiu a entrada de barcos do arquipélago — atualmente sob controle britânico e cuja soberania é reivindicada pela Argentina — em seu porto de Montevidéu, o que fez a Grã-Bretanha a chamar seu embaixador no país para consultas.

O ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Luis Almagro, assegurou que a “decisão política está tomada” e só restam “aspectos jurídicos relevantes que dão substância à forma como se instrumenta”.

O presidente uruguaio, José Mujica, argumentou na ocasião da proibição que a ordem de impedimento cumpria com um trato feito no ano passado da União Nações Sul-americanos (Unasul).

Seu colega argentino, Héctor Timerman, agradeceu ontem ao governo do Uruguai pela proibição e disse aos membros do Mercosul que a bandeira das Malvinas é “ilegal”.

“O governo argentino agradece ao Uruguai à posição que tomou, [o país] cumpriu com sua palavra”, disse o chanceler argentino.

A Argentina e a Grã-Bretanha entraram em guerra em 1982 em disputa pelo controle das ilhas, que acabaram ficando sob controle de Londres. Buenos Aires, porém, ainda reivindica sua soberania sobre os territórios.

FONTE: ANSA Latina

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