Marinha dos EUA resgata tripulação iraniana sequestrada por somalis

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WASHINGTON, 6 Jan 2012 (AFP) -Uma embarcação da Marinha dos Estados Unidos resgatou 13 iranianos que estavam há um mês e meio sequestrados por piratas somalis no Mar Arábico, disseram nesta sexta-feira funcionários militares americanos.

O destroier “USS Kidd” respondeu a um chamado de socorro de um barco pesqueiro de bandeira iraniana e, após abordá-lo, uma equipe da Marinha americana liberou a tripulação iraniana e deteve 15 supostos piratas, informou o Pentágono em um comunicado.

O incidente foi uma reviravolta inesperada depois de dias de tensões crescentes entre o Irã e os Estados Unidos, com Teerã lançando advertências aos americanos de que não permitiriam a passagem do porta-aviões “USS John C. Stennis” através do estreito de Ormuz.

Mas um dos barcos que acompanha o “Stennis”, o “USS Kidd”, foi nesta quinta-feira ao resgate dos iranianos que tripulavam o pesqueiro ”Al Molai”, cujo capitão lançou um pedido de ajuda dizendo que “estava sequestrado pelos piratas”, segundo o comunicado da Quinta Frota americana, com sede no Bahrein.

“Uma equipe de supervisão, abordagem, revista e apreensão do ”Kidd” abordou o ”Al Molai” e deteve 15 supostos piratas que haviam mantido reféns 13 membros da tripulação iraniana durante várias semanas”, destacou o comunicado.

“O ”Al Molai” havia sido sequestrado e utilizado como ”nave mãe” para as operações dos piratas no Golfo Pérsico, segundo membros da tripulação do navio iraniano”, explicou.
Os piratas, supostamente somalis, estão detidos no “Stennis”, destacou um porta-voz do Pentágono, capitão John Kirby.

“Os iranianos e o ”dhow” (o pesqueiro) foram libertados e estão a caminho de casa”, disse Kirby à AFP.

Antes do resgate desta quinta-feira, outro barco iraniano, a motor, havia emitido também um pedido de socorro ao suspeitar de um ataque de piratas.

Um helicóptero de outro navio da Marinha dos Estados Unidos, o “USS Mobile Bay”, que também estava embarcado no porta-aviões “Stennis”,  respondeu ao chamado, segundo Kirby.
Mas os piratas lançaram objetos na água e “subiram no barco e não pudemos deter os piratas porque não havia provas”, acrescentou.

FONTE: AFP, via Terra / FOTO: USN

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