Mais contratos de ESSM para consórcio da OTAN e para o Japão

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Raytheon divulgou contratos no total de 212,8 milhões de dólares para o míssil superfície-ar de emprego naval ESSM

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Nesta semana, a Raytheon informou que recebeu dois contratos, no valor total de 212,8 milhões de dólares, para a produção do ESSM – Evolved Seasparrow Missile, com uma opção de 33 milhões para trabalhos adicionais.

O primeiro contrato é para o NSPO (NATO Seasparrow Project Office – escritório de projetos do Seasparrow da OTAN) da Marinha dos EUA (USN), que refere-se à produção do EESM ao longo do ano fiscal de 2014, contendo uma opção para mais produção. O acordo também provê a marinhas que fazem parte do consórcio NSPO com diversas peças de reposição, contêineres e equipamentos de teste.

Já o segundo contrato, com dois anos de duração, é uma venda direta para a japonesa Mitsubishi Electric Corporation (MELCO), englobando componentes e maquinário necessário para a fabricação e entrega do ESSM para o Ministério da Defesa do Japão. A produção sob licença será feita nas instalações da MELCO no Japão.

Segundo Ed Roesly, diretor do programa do ESSM na Raytheon Missile Systems, “a Raytheon, juntamente com nossos 18 parceiros industriais internacionais, colocamos esse sistema de classe mundial em destaque na autodefesa de navios. Continuaremos a fazer melhoramentos no míssil para vencer as ameaças.”

O ESSM tem guiagem semi-ativa e provê defesa de navios tanto contra ameaças de alta velocidade, como mísseis antinavio manobrando em altas cargas G , quanto contra ameaças de superfície e aéreas de baixa velocidade. O consórcio ESSM inclui Alemanha, Austrália, Canadá, Dinamarca, Espanha, Grécia, Holanda, Noruega e Turquia, além dos Estados Unidos. O Japão e os Emirados Árabes Unidos também são clientes, segundo a empresa.

O míssil é controlado pela cauda e utiliza aprimoramentos em seu sistema de guiagem para aproveitar as vantagens de um melhoramentos na sensibilidade de sua cabeça de busca, na propulsão e na precisão. Assim, o ESSM pode chegar ao ponto de interceptação com mais velocidade final e agilidade para se contrapor à ameaça. O míssil faz a ponte entre os sistemas de defesa próximos (CWIS) e de defesa de área, com reduzido tempo para alcançar o alvo e capacidade multimissão.

As quantidades de mísseis a serem produzidas no contrato não foram divulgadas no informe, e ainda não foram divulgados, também, os números produzidos no ano passado. Mas em abril de 2011 a empresa divulgou os números da produção de 2010: foram 366 mísseis, mais do que dobrando a produção de 2009 (ano em que foi produzido o milésimo míssil do tipo). À época, o ESSM já acumulava mais de 200 disparos, incorporando também mais de quatro décadas de desenvolvimentos tecnológicos e de projeto.

FONTE / FOTOS: Raytheon

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