Segundo reportagem do site Defense Aerospace, a iniciativa anglo-francesa de defesa, anunciada na última semana, não mencionou a cooperação bilateral em porta-aviões porque o Reino Unido ainda tem que establecer suas intenções nesse campo, de acordo com a DGA (Direction Generale de l’Armement- agência responsável pela aquisição de armas na França).

Lauren Collet-Billon, que comanda a DGA, disse na coletiva de imprensa de 22 de fevereiro que o Reino Unido ainda tem que finalizar seus planos para os porta-aviões da Marinha Real Britânica (RN – Royal Navy), o que inclui opções técnicas importantes como o tipo de catapultas que vai utilizar neles, e que tipos de aeronaves vai operar no fim das contas. Inicialmente, os ingleses queriam comprar o F-35B, que é a versão de decolagem curta e pouso vertical do novo caça norte-americano, para substituir seus Harriers. Depois, mudou para a versão F-35C de operação em porta-aviões com catapulta e aparelho de parada. Mas este último, como todo o programa F-35, vem passando por dificuldades técnicas significativas.

Segundo Collet-Billon, “o F-35 é um programa ambicioso, e como todo programa ambicioso enfrenta certos desafios”. Ele disse também que a cooperação bilateral em porta-aviões vai depender dos programas britânicos, e acrescentou que “se um dia tivermos que alugar caças Rafale M para a Marinha Real Britânica, por que não? Pessoalmente, eu acharia isso muito bom”.

FONTE: Defense Aerospace

FOTO: Min Def da França

Colaborou: Marcelo

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