A US Navy se decidiu em usar os contratorpedeiros DDG-51 como escoltas de maior capacidade para missões de defesa antiaérea e anti mísseis balísticos e o LCS (Litoral Combat Ship) para as missões mais simples. O LCS usa conceito modular para realizar uma vasta gama de missões como guerra de minas, anti-submarino, patrulha costeira e operações especiais. O foco são as operações no litoral de baixa intensidade. Devido a falta de meios de defesa antiaérea e anti-superfície, os LCS terão que operar com os DDG-51 em cenários de maior intensidade.

As FFG-7 estão entre o DDG-51 e o LCS em termos de capacidade e não existe um substituto previsto para estes navios. Um artigo na última edição da revista Proceedings foi sugerido o inicio de um projeto para substituir as FFG-7 com melhores capacidades de guerra antiaérea e anti-superfície (foto do conceito geral). A capacidade do novo navio o colocaria entre o DDG-51 e os LCS.

A nova escolta teria cerca de 5 mil toneladas. Para defesa antiaérea seria armado com mísseis ESSM e RAM, com opção de levar o SM-2/6. Os mísseis Harpoon seriam usados em missões anti-navio. Um canhão Mk 45 de 127 mm daria capacidade de Apoio de Fogo Naval que não está disponível nos LCS. Os Tomahawk seriam usados para ataque terrestre.

Observação: As escoltas são o centro das operações navais, apesar da glória ser da aviação naval e dos porta-aviões. Neste momento a MB está operando com uma fragata e um helicóptero Lynx apoiando a Força de Paz no Líbano. Poderia estar operando com outras escoltas contra piratas na Somália ou escoltando navios anfíbios levando tropas e equipamentos para outras missões de paz. Navios de reabastecimento estariam apoiando estas missões.

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