Itália planeja vender ou doar um terço de sua Marinha e blindados do Exército
Madrid – O governo italiano estuda vender ou doar um terço da sua marinha e blindados M113 , M119 e Leopard do exército, na tentativa de conseguir dinheiro e reduzir os custos de manutenção. Filipinas , Colômbia e Peru estariam na lista de candidatos para receber este material.
O planejamento é resultado da queda de 28% que nas despesas previstas na defesa este ano, que será somado a um corte de 3 bilhões de euros nos orçamentos militares entre agora e 2014.
O chefe da Marinha , almirante Luigi Binelli Mantelli disse em 23 de Maio, diante do comitê de defesa do senado italiano que estava pensando em vender ou doar até 28 navios nos próximos cinco ou seis anos. Atualmente, a Marinha Italiana é composta por 82 navios e seis submarinos. A retirada desses navios poderia começar este ano e estender-se até junho de 2016.
Binelli Mantelli especificou que a Marinha Italiana poderia livrar-se de sete fragatas, de seis a oito corvetas, quatro navios de treinamento, assim como de muitos rebocadores de alto mar, três caça-minas e dois navios de transporte costeiros.
Se levado a cabo este planejamento, de acordo com informações publicadas pela Defense News, a Filipinas poderia ser um dos compradores. De acordo com uma segunda fonte de Defesa referindo-se à publicação citada, alguns desses navios estavam para ser desmantelados nos próximos anos, e pode não ser possível vender ou doar todos eles.
Binelli Mantelli disse que a transferência de navios deve ter um envolvimento da indústria naval italiana, sempre que possível, o que sugere um retorno à fórmula utilizada para a venda de navios para o Peru na última década.
Em 2005, o estaleiro italiano Fincantieri concordou com a Marinha Peruana em atualizar duas fragatas classe “Lupo” ex-Marina Militare, que foram vendidas diretamente pela empresa ao Peru . A esta operação também se juntou um acordo semelhante na venda para o país sul-americano de dois outros navios.
Veículos blindados para doar, vender ou arrendar
Além disso, outros veículos utilizados pelo Exército italiano podem acabar na Colômbia e Peru . Especificamente, o consórcio formado pelo fabricante de veículos Iveco e a empresa Oto Melara parte da Finmeccanica , está em negociações com o Ministério da Defesa italiano para vender veículos pertencentes ao Exército , entre os quais incluem blindados M113 , M109L e tanques Leopard.
Entre outras possibilidades, contempla a sua transferência livre como um incentivo aos países que comprarem veículos novos, por exemplo, o Freccia VBM ou Centauro .
Entre outras coisas, a Itália também está considerando uma redução de vários milhares de soldados e um corte nos contratos já assinados, entre os quais inclui a compra de 41 F-35 Joint Strike Fighters, dos 131 inicialmente previstos.
Além disso, a Marinha Italiana este ano deve receber a primeira unidade das seis novas fragatas FREMM, das 10 inicialmente previstas.
FONTE: Infodefensa.com / FOTO: Marinha Italiana
Acho q tem um erro na listagem de blindados… Está M119, q é um obus, não M109, q ai sim é um blindado…
É hoje que o almirantado não dorme kkkkkk….
Quais serima as sete fragatas disponibilizdas…Cadê o Admiral Dalton para nos elucidar melhor o tema…….
Grande abraço
Manda o Cavour pra cá… rsrrs
Seriam as Lupos???
Oba!
Vamos poder comprar mais sucatas.
Meu palpite:
Vão descomissionar um dos Santos, um dos tanqueiros mais velhos, acho que o Vesuvio, as quatro Artigliere, as duas Durand de La Penne, as quatro corvetas mais velhas, dois caça minas e mais algumas tranqueiras pequenas…
Grande abraço
Alfredo Araujo, Vc escreveu em 18 de junho de 2012 às 14:54: “Acho q tem um erro na listagem de blindados… Está M119, q é um obus, não M109, q ai sim é um blindado…” Desconheço qual seria um obuseiro “M119”, mas conheço a algum tempo o Obuseiro Autopropulsado (self-propelled howitzer) M-109, que foi praticamente o padrão da OTAN nas 2 (duas) últimas décadas do século XX, sendo ainda uma arma efetiva e usada por norte-americanos e israelenses em combate até hoje. O modelo italiano é M-109L, com canhão da Oto Melara compatível com o obuseiro pan-europeu FH-70. Uma arma… Read more »
Juarez,
Meu palpite seria mais agressivo, incluíndo os dois “Santos”:
San Giorgio e San Marco. Como havia dito antes, acho estes navios interessantes pela versalitilidade, em que pese o pequeno tamanho (133,3 metros de comprimento) e deslocamento.
As 4 (quatro) fragatas leves classe Artigliere são favas contadas e seriam excelentes para uma marinha que opere em mar fechado e/ou estreitos, como a Filipina. Mas também é interessante para o Peru que já opera um monte de Lupos.
Sds,
Ivan.
Então Ivan…
O M109 é um blindado, mesmo sendo um Obus autopropulsado…
O M119 que citei, é um obus rebocado, mais conhecido como light gun..
Tenho certeza q vc conhece, um “oldinfantarymen” não vai conhecer o M119 ?? =D
Olha o link aqui.. http://www.fas.org/man/dod-101/sys/land/m119.htm
abs
Que nos interessem, somente os “Durand de La Penne”, os “Santos” e talvez algumas das corvetas classe “Minerva”.
O “Vesuvio” poderia interessar, afinal o “Marajó” não vai durar p/ sempre.
Mas dependeria bastante do estado de conservação.
O resto deixa p/ Perú, Colombia ou Filipinas, se estressarem.
Apostaria que vão ser descomissionadas, ao lado das Artiglieres, as Maestrales que não foram modernizadas. Quanto aos Durand, não acredito que vão estar na lista, pois sua capacidade militar é muito superior a das outras duas classes de fragatas. Os Santos seriam muito bem vindos na MB.
Também seriam bem vindos os caça minas.
Os “Durand” são relacionados como DDG’s, p/ os quais os italianos já tem as “Orizzonte” como substitutos.
Dependendo do estado do conservação, talvez os “Audace”, desativados desde 2006, ainda tenham alguma serventia.
As “Maestrales” não reformadas não são navios nada novos, tendo pouca diferença de idade, em relação a nossas “Niterói”.
As “Soldati” apesar de um pouco mais novas, tiveram o equipamento ASW removido e são objeto de um acordo entre Itália e Filipinas
Corvetas tipo as Minervas são muito pequenas, leves e muito mal armadas para os tipos requeridos pela MB.
Comparadas as classes “Barroso” e “Inhaúma”, as corvetas classe “Minerva” não são de maneira alguma mal armadas, mto pelo contrário.
Dispõe de SAM Aspide, ausente em ambas as classes de navios brasileiros e SSM de maior alcance, que aquele disponível aos navios da MB.
Os navios brasileiros contam c/ helicóptero orgânico, mas nem sempre este será o Super Lynx, sendo na maioria das vezes um simples Esquilo.
Os “Durand” são relacionados como DDG’s, p/ os quais os italianos já tem as “Orizzonte” como substitutos.
Na verdade, Mauricio, as “Orizzonte” vieram substituir justamente os 2
“Audaces” que foram descomissionados em 2006 depois de serem usados até o “osso” como se costuma dizer.
Os “Durand” ainda tem pelo menos outros 10 anos de vida.
As Minervas podem ser mais bem armadas (não sabia que tinham SSM) mas ainda assim são leves, com menos dias de mar, impróprias para um país que tem litoral aberto como o nosso. Incorrem no mesmo problema, lembrado por outros amigos do blog, das Artiglieres, que devem ir para as Filipinas.
Concordo com a percepção de que esse “pacotão italiano” tem ofertas tentadoras e muito oportunas – infelizmente – para não ser aproveitado pela MB (e pelo EB), desde que uma avaliação criteriosa dos meios indique potencial de uso por mais dez anos, ao menos. Quanto às Soldati e Maestrales, concordo que sua aquisição perde em oportunidade, adequação e até emergencialidade, face aos recursos disponíveis, muito parcos, e a outras necessidades deste momento. Em relação a essas boas fragatas leves, opino que seriam ainda retrocesso perigoso, nesse momento, quanto aos programas tão propalados de reequipamento. Tampouco, de forma a discordar da… Read more »
Minervas para funcionar como OPV?
Algumas alterações podem ainda ocorrer, mas basicamente serão estes os navios a darem baixa…nenhum “Santo” muito menos “DDG”. Também estão reavaliando a aquisição de 10 FREMM, talvez apenas 6 sejam adquiridas e outras 6 unidades menores para compensar. 2012: one Soldati class frigate (Artigliere) two Minerva class corvettes (Minerva, Sibilla) two Lerici class minehunters (Lerici, Sapri) one Atlante class tug (Promoteo) 2013: one Maestrale class frigate (Maestrale) one Soldati class frigate (Granatiere) one Minerva class corvette (Danaide) three Ciclope class tugs (Ciclope, Gigante, Tenace) 2014: one Maestrale class frigate (Espero) one Minerva class corvette (Urania) 2015: one Maestrale class frigate… Read more »
Considerando essa última listagem, uma pena, na minha opinião.
As possíveis baixas da Armada espanhola e essas, da italiana, não me parecem interessantes, pelas razões que já expus, com exceção, talvez, dos caça-minas – isso se, em primeiro lugar, o estado dos navios for aceitável, e se, em segundo, for válida a argumentação de se procurar desenvolver essa doutrina e complemantar os varredores.
É mais provável que estejam em mau estado.
Tampouco acho que o EB invista mais em Leos…
É, se a lista for esta, só tem os três Leirici de interesse para a MB.
Parece que a MB não tem tanto interesse mais em usados: o NT Fort George está ainda disponível e não foi capaz de nos interessar, isto, num momento que o Marajó está pela hora da morte. Deixou escapar as T-22 B 2 e 3 e os holandeses semi-novos e o Foudre (US$ 80 milhões) que foram parar no Chile. Quem sabe possa haver interesse pelos T-42 B3, que estão para ser desincorporados. Poderiam ser interessantes para criar doutrina de defesa AA de área, enquanto que as escoltas de seis mil t não vem.
Você lembrou bem o Ft. George, marciomacedo, mas, se não me engano, comentou-se na época problemas atinentes a calado (inclusive para o ex-Durance francês que acabou adquirido pelos argentinos e para AORs inacabados da USN). E, mais especificamente para o Ft. George, que o navio estaria em más condições, até porque não seria operado pela RN, mas pela “esquadra auxiliar” (a RFA, a força de apoio deles), com tripulação basicamente civil. Sem falar muito nas perdas das T22B2/B3, talvez um tanto caras de operar e em mau estado, e principlamente das T23 e das holandesas, aproveitadas pelo Chile, os T42B3… Read more »
Em tempo, a pergunta que não quer calar: como os dois últimos governos, afinal, têm programas tão ambiciosos de aquisição de meios bem mais caros de adquirir, operar e manter que os atuais, se não há recursos de custeio sequer para operar esses meios de que estamos falando? Talvez os chefes militares devessem conseguir costurar “acordos”, digamos assim, com os políticos decisores, com emissão de “suporte técnico” para justificar aquisições, em troca da aquisição em si e da garantia legal de previsão e execução de recursos orçamentários-financeiros para custeio e investimento nas FFAA? A garantia legal de patamar mínimo necessário… Read more »
O problema, num país como o Brasil, se não fossem os helicópteros e submarinos franceses talvez não houvesse nada. Jogado o acordo para a compra de italianos na pia e o que ficou no lugar. Nada, absolutamente nada.
Todas estas situações são fruto de nossa verdadeira política de defesa: aquela não escrita, não sistematizada e clandestina, que diz que estarmos desarmados e despreparados é a melhor forma de evitar conflitos, ou de ser respeitados por países mais fortes que o nosso.
Tá aki aonde o dalton achou quais os navios q realmente irão pro sal…
http://warships1discussionboards.yuku.com/topic/20048/Italian-Navy-to-decimated-with-naval-cuts-