Com a decisão britânica de usar o F-35B no seus novos porta-aviões classe Queen Elizabeth, a Royal Navy corre o risco de ter apenas um esquadrão de caças embarcados com 25 aeronaves. Devido aos custos, as compras devem chegar a um total de 40-45 caças F-35B, incluindo aeronaves para treinamento e reserva. A Royal Navy espera embarcar um esquadrão com 12 F-35B, chegando a picos de 40 aeronaves. Os planos iniciais era comprar uma frota de 150 aeronaves para operar junto com a RAF. A quantidade logo caiu para 138 e agora parece ficar em um terço deste valor.

A escolha do F-35B permitiria usar os dois porta-aviões a serem construídos, ao invés de apenas um capaz de operar o F-35C. Também diminuiria o custo do navio em US$ 2 bilhões e um atraso na entrada em operação de 3 anos.

Análise: Com uma força tão pequena embarcando rotineiramente, de apenas 12 F-35B, parece que um porta-aviões menor, semelhante a Classe Invencible, seria algo mais dentro da realidade econômica que passa a Inglaterra. As operações militares recentes no Afeganistão e Líbia mostram que uma frota pequena é o que está comumente sendo usado por vários países. A França operou com cerca de 10 Rafale e seis Super Etandard. A média era de 13,25 saídas por dia.

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