Brasil recebe seu primeiro navio de patrulha oceânica: ‘Amazonas’
Portsmouth, Reino Unido: O Amazonas, o primeiro dos três Navios de Patrulha Oceânica construídos pela BAE Systems, foi entregue hoje à Marinha do Brasil, em uma cerimônia realizada na Base Naval de Portsmouth.
Ao som dos hinos nacionais do Brasil e do Reino Unido, funcionários e convidados, incluindo representantes das Marinhas do Brasil e do Reino Unido e do Governo do Reino Unido, assistiram ao primeiro levantamento da insígnia por membros da empresa, marcando formalmente a entrega do mais novo navio da Marinha do Brasil.
Segundo Mick Ord, Diretor Executivo da área de Navios de Marinha, na BAE Systems: “Temos orgulho em entregar o Amazonas à Marinha do Brasil hoje. A entrega do primeiro navio marca igualmente uma importante etapa no programa e o estreito relacionamento de trabalho que estamos formando com o Brasil. Tenho certeza de que estas embarcações altamente capazes constituirão um valioso ativo para a Marinha do País”.
A entrega se realizou no prazo de apenas seis meses, após a assinatura do contrato de £133 milhões, prevendo o fornecimento de três Navios de Patrulha Oceânica e a prestação dos serviços auxiliares de suporte. De acordo com o contrato, caberá à BAE Systems fornecer também treinamento a mais de 80 membros da tripulação do Amazonas, baseados atualmente em Portsmouth. O treinamento abordará áreas como operação do navio, sistemas eletrônicos e propulsão. O navio rumará para Plymouth, em julho, onde a tripulação completará seu programa de treinamento, antes de seguir para o Brasil, em agosto.
O primeiro de sua classe, o Amazonas, foi construído nas instalações da BAE Systems, em Portsmouth. Os outros dois navios de sua classe, o Apa e o Araguari, foram construídos nos estaleiros de Scotstoun, às margens do rio Clyde, sendo que a entrega de ambos está prevista para dezembro de 2012 e abril de 2013, respectivamente.
Os Navios de Patrulha Oceânica conferem ao País uma maior capacidade de atuação marítima. Munidos de um canhão de 30 mm e de duas metralhadoras de 25 mm, assim como de um barco inflável rígido e de um convés para pouso e decolagem de helicópteros de porte médio, os navios são ideais para garantir a segurança marítima das águas territoriais do Brasil, inclusive a proteção das reservas de petróleo e gás do País.
Projetados para acomodar uma tripulação de até 70 pessoas, com acomodações para 50 efetivos embarcados ou passageiros, bem como um amplo espaço no convés para o armazenamento de contêineres, os navios também se prestam muito bem para a execução de operações de busca e resgate, de apoio em situações de desastre e de ajuda humanitária.
O contrato, anunciado em janeiro deste ano, inclui ainda uma licença de fabricação, permitindo a construção de outros navios da mesma classe no Brasil, contribuindo para o programa de reequipamento naval do País e o fortalecimento de sua capacidade industrial naval.
Quando vejo o nome “Amazonas” ligado à Marinha, me vem logo a cabeça o Submarino Amazonas-S16. Vai demorar a eu esquecer daquela GUPPY III.
Abraços
Trabalho para ele é que não irá faltar…….. Nem para os outros 2 irmãos confirmados. Espero que mais 5 sejam encomendados ao AMRJ ou aos estaleiros nacionais, afinal o projeto desta embarcação agora nos pertence.
SEJA MUITO BEM VINDO AMAZONAS………….. e a MB trate logo de trocar o 30mm por algo em calibre superior, tipo um Bofors MK-3 57mm.
Caro Galante,
Trate logo de “mexer seus pauzinhos” junto a Marinha para trazer uma matéria completa (na revista) sobre esse navio para nós!!! kkkk…
Mal posso esperar.
Abraço.
O AMRJ precisa em caráter URGENTÍSSIMO de encomendas para a construção de mais navios dessa classe e outras, a fim de manter os postos de trabalho em atividade.
Enfim, boas notícias! Em 1º de julho pp foi anunciado que compraríamos de oportunidade e navios projetados originalmente para Trinidad Tobago, que estavam inativos há bom tempo (Clavis Prophetarum dentre outros).
A notícia é de que os três navios estavam prontos e inativos.
Qual o real motivo da demora de entrega de todas as unidades?
E porque armamento tão leve?
Fica até chato bancar um “cavaleiro do apocalipse” nessas horas, afinal, mal ou bem, é uma nova aquisição…, mas po%#@ ! É apenas um navio patrulha ! Diante de uma enormidade de carências da frota ! Fotos montadas com sorrisos de publicidade de marujos “felizes com a nova aquisção da frota”… AHHH… JÁ É DEMAIS !!!!!! Se é pra comemorar a chegada dessa embarcação numa Guarda Costeira tá legal ! Foi ótimo ! Então tá… Mas se é pra comemorar essa embarcação(zinha), com toda essa pompa e circunstância, gaitas de foles, oba-oba, numa Marinha de Guerra… Aproveitem que estão na… Read more »
Somente Deus mesmo para salvar a Marinha.
Há momentos em que penso o seguinte: para as funções secundárias poderiam sem plataformas de segunda mão mesmo, como as Minerva italianas que estão ficando disponível, em favor de investimentos de vulto na esquadra.
Também sou da opinião que esse projeto, que foi noticiado como já adquirido junto com esses três patrulheiros, poderia ser o mais rápida e adequadamente adaptado para os requisitos do tão falado Prosuper (hangar, lancha orgânica rápida protegida e armamento mais próximo do padrão desejado) e determinada a construção de pelo menos umas duas unidades adicionais no AMRJ. O projeto adaptado a partir desse, da BAe, poderia ser assumido logo de uma vez como atendimento do requisito correspondente do tal Prosuper, para se concentrar esforços nas prioridades restantes. Quanto à discussão de guarda-costeira X marinha, não tenho dúvida nenhuma de… Read more »
Caros amigos, na minha opinião ( se estiver errado, por favor me corrijam) a Marinha precisa construir mais 9 destes ou de outro tipo de Navio de Patrulha Oceânico, para equipar o 1º,3°,4° e 5°DN com 3 navios cada para que se tenha sempre uma unidade operando, com outro na reserva e um em manuntenção.Abraços do MENDES.