Dianca conclui trabalhos no submarino ‘Sábalo’
O eslaleiro venezuelano Dianca (Diques y Astilleros Nacionales C.A.) concluiu a manutenção preventiva do submarino Sábalo (S-31), unidade militar que estava prevista para deixar o local na própria segunda-feira com destino à Base Naval Contralmirante Agustín Armario (Bnar) para cumprir suas provas de mar.
Durante o tempo em que esteve no estaleiro citado foram realizados trabalhos referentes a manutenção do casco, pintura, substituição e renovação de válvulas, tanques interiores e exteriores, planos e leme.
O Sábalo (S-31) estava no estaleiro Dianca desde o mês de maio e, embora tena sido divulgado que os trabalhos levariam um mês, houve um pequeno atraso. São trabalhos preventivos que foram realizados com a intenção de manter a unidade, conforme mencionado por algumas fontes.
Nesta segunda-feira, logo nas primeiras horas da manhã, foi possível observar o submarino nas instalações da Dianca; quando se acredita estava passado pelas últimas etapas para a faina prevista.
É importante destacar que o Sábalo (S-31) foi totalmente reformado no referido estaleiro e entregue à Armada Venezuelana em 28 de janeiro de 2011.
FONTE/FOTO: Oglis Clisánchez Andrades – Notitarde/La Costa, via FAV-club
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Poder Naval
VEJA TAMBÉM:
Poggio…
se o “El Sabalo” foi modernizado na Venezuela, um trabalho que durou
muitos anos, ao menos foi o que li uns dois anos atrás, porque do estaleiro ser portenho ????
Não ficou muito claro, ao menos para este leitor aqui…:)
abraços
Caro Daltonl
Foi um pequeno erro de tradução (já corrigido como pode ser visto acima).
Aproveitei e coloquei mais dois links sobre posts do Sábalo publicados aqui no Poder Naval, para ter uma melhor visão do seu histórico recente.
Poggio…
os venezuelanos estão de parabéns, sem dúvida, e o “El Sabalo” que foi incorporado em 1976, poderá durar outros 10 anos, assim, incluindo os mais de 6 anos de reconstrução, ele estará ativo em 2022 +, uns 50 anos desde o seu lançamento.
E o nosso “Tupi” incorporado em 1989 que já completou 23 anos ?
Acho que se ele fosse passar pelo que o “El Sabalo” passou, os preparativos já estariam sendo feitos e na minha opinião, ainda acho que o primeiro Escorpene BR irá substitui-lo, estou correto ?
abraços
Daltonl Difícil saber o que vai acontecer. Nossa Força de Submarinos está passando por mais uma grande mudança. Estamos operando uma frota homogênea de navios fabricados em uma determinada época e projetados por um determinado país. Em alguns anos teremos uma frota mista ou transicional e então teremos somente um único tipo de navio de projeto de um outro país, voltando a ser homogênea novamente. Imagino que a sua dúvida seja em relação a este período de transição na ForSub. Bom, o que se sabe pela história é que ele sempre foi traumático. Veja o caso da Argentina no final… Read more »
Daltonl Outra coisa que me chamou a atenção foi você ter mencionado a data de 1989, quando o Tupi foi incorporado. Nosso submarino mais antigo está com 23 anos, só que essa é mais ou menos a idade das nossas escoltas mais novas! As Inhaúma foram incorporadas entre 1989 e 1994 e já estão pedindo penico. Se esta é a situação das escoltas mais novas (não citei a Barroso, pois é um caso a parte), imagine das demais. Ou seja, a ForSub não está mal, mas a ForSup… Na minha opinião a MB deveria ter dado prioridade ao programa de… Read more »
Poggio… posso estar enganado, mas 25 anos é uma idade meio critica para um submarino, mais até do que para um navio de superficie, mesmo com os PMGs em dia, então, se o Tupi fosse passar por algo parecido pelo que o El Sabalo, depois de 28 anos, e outros submarinos já passaram, acredito que planos já estariam a caminho para a realização. Sabe-se lá se o El Sabalo já não estava passando mais tempo no porto ou tendo limitada sua capacidade de mergulho após completar 25 anos, de qualquer forma foi retirado do serviço após 28 anos para passar… Read more »
daltonl Os Oberon do Brasil foram desativados em uma época onde todos os outros Oberons estavam saindo de serviço no mundo. O último australiano saiu em 1999. No Canadá foi em 2000. O Hyatt chileno também deu baixa em 2000. Lembrar também que o Tonelero só deu baixa porque afundou no cais. Caso contrário permaneceria mais alguns anos na ativa. Esse conceito de 25 anos de idade não parece se aplicar aos IKL. Muitos países que compraram estes submarinos alemães antes de nós continuam usando. E tudo indica que por mais uma década pelo menos. Mas como você escreveu. Se… Read more »
Guilherme Poggio disse:
“Lembrar também que muitos dos nossos GUPPY passaram dos 30 anos de serviço fácil e com a tecnologia de construção da II Guerra Mundial.”
O material usado pelos americanos nos GUPPYs (e em todas as outras classes conteporâneas) era mais resistente. Os tubos de torpedos eram de cobre (não enferrujavam, grosso modo) enquanto os dos Oberons enferrujavam mais (parece até que eram de ferro). Pelo menos é o que eu ouvia na Força à época.
Abraços
daltonl disse: 10 de julho de 2012 às 23:43 E o nosso “Tupi” incorporado em 1989 que já completou 23 anos ? Acho que se ele fosse passar pelo que o “El Sabalo” passou, os preparativos já estariam sendo feitos e na minha opinião, ainda acho que o primeiro Escorpene BR irá substitui-lo, estou correto ? Daltonl, Sei que a conversa é com o Poggio e que até já desdobrou para outros assuntos, mas como eu não entendi bem sua questão, achei melhor entrar na conversa. O que eu entendi da matéria é que o Sábalo realizou nada mais nada… Read more »
“Guilherme Poggio disse: 11 de julho de 2012 às 11:44” Poggio, penso a mesma coisa. A questão da previsão de baixa das escoltas, quando comparada à dos subs, recomendaria privilegiar o reequipamento destas últimas, na minha opinião. Mas houve, creio eu, uma “janela de oportunidade” para o Prosub que talvez não fosse possível com o Prosuper, além da questão de se procurar viabilizar o projeto já longo do Submarino Nuclear. Também houve uma subida ao comando da MB de almirantes de visão submarinista. Então os submarinos foram priorizados até como estratégia de privilegiara a negação do mar (entre os três… Read more »
Nunão… grato pelas informações e também ao Poggio e ao Guppy ! Pena o NGB não estar atualizado, o que é uma tarefa dificil, e no caso do Tupi há menção que o primeiro PMG levou 5 anos, perfeitamente compreensivel por ser o primeiro, mas realmente está meio confuso o periodo e não há menção de um segundo, que teria levado metade do tempo, como comprovam os PMGs nos demais. Há Oberons que alcançaram 30 anos de serviço, então os nossos, poderiam ter alcançado esta marca se houvesse interesse/recursos então acredito que os 3 PMGs programados podem fazer um submarino… Read more »
Daltonl, Eu também não creio nessa “frota” que vc citou para daqui a 20 anos. Creio que o planejamento é chegar a isso (sem os Tupis) daqui a 35 anos, em 2047. Para 20 anos, seria possível ter os 4 convencionais e o nuclear (embora o cronograma diga que eles viriam antes). A estes, eu somaria por conta própria talvez mais um convencional novo recém-entregue, outros em construção, e uns dois Tupi / Tikuna remanescentes. Vou explicar melhor. Chutando bastante em relação às informações disponíveis, e pensando tanto na idade dos atuais submarinos quanto no tempo para construção de novos,… Read more »
Nunão…
muito coerente, como sempre em tudo que vc escreve e talvez venhamos a ter os “Tupis” operando por mais de 30 anos mesmo.
abraços