Os Estados Unidos e cerca de outras 20 nações participarão de um grande exercício de contra-minagem próximo ao Golfo em setembro deste ano, segundo declaração do Pentágono feita ontem (17) após o Irã ter ameaçado bloquear carregamentos de petróleo.

As manobras, que incluirão um simpósio sobre contramedidas de minagem, acontecerão entre os dias 16 e 27 de setembro, declarou o porta-voz do Pentágono, George Little.

“Trata-se de um exercício defensivo, com o objetivo de preserver a liberdade de navegação nas vias marítimas internacionais que passam pelo Oriente Médio”, explicou Little.

Os Estados Unidos deixaram de prontidão o navio convertido em estação flutuante USS Ponce, para prover apoio logístico ao esforço de contra-minagem.

O país dobrou o número de navios de varredura no Golfo e enviou quarto helicópteros anti-minas MH-53 Sea Stallion, bem comos veículos marinhos não-tripulados.

“Esse exercício não tem como finalidade mandar nehuma mensagem ao Irã”, disse Little. “As manobras foram concebidas para, dentro de seu caráter multinacional, aumentar nossas capacidades e a cooperação”.

Washington avisou Teerã para não bloquear o Estreito de Ormuz, o qual o país islâmico ameaçou fechar caso as sanções feitas ao seu programa nuclear se agravem.

Segundo o WallStreet Journal reportou ontem (17), o  Pentágono também está construindo uma estação de radar contra mísseis em uma localidade secreta no Qatar.

Oficiais americanos não identificados disseram ao jornal que a estação será parte de um sistema com o objetivo de defender os interesses dos Estados Unidos e seus aliados regionais contra foguetes iranianos.

Um radar semelhante está localizado no monte Karen, no deserto de Negev (Israel), desde 2008, e outro está instalado na Turquia como parte do escudo anti-mísseis da OTAN.

FONTE E IMAGEM DE BAIXO: DefenseNews

FOTO DO ALTO (USS Sentry, recém-chegado à área de operações da quinta frota): USN

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