Míssil ‘Sea Ceptor’ da MBDA recebe aprovação para fragatas da Marinha Real Britânica
A MBDA tem o prazer de anunciar a concessão, pelo Ministério da Defesa Britânico, do contrato para fase de demonstração do FLAADS (Future Local Area Air Defence System). Nos termos deste contrato de £ 483 milhões, a MBDA irá desenvolver o sistema de defesa aérea naval chamado SEA CEPTOR, para substituir o Vertical Launch Seawolf, atualmente em serviço nas fragatas Type 23, da Marinha Real. O SEA CEPTOR também está em planejamento para ser o principal sistema de defesa aérea no navio sucessor, Type 26 Global Combat Ship.
O SEA CEPTOR é o segundo maior conjunto de trabalho lançado no âmbito do Contrato de Gestão de Portfólio (PMA, na sigla em inglês) assinado entre a MBDA e Ministério da Defesa do Reino Unido em março de 2010. Com este acordo, a MBDA tem a responsabilidade de liderar a transformação da capacidade das armas complexas do Reino Unido através da gestão de uma carteira de projetos que tem valor potencial de £ 4 bilhões ao longo de 10 anos. O SEA CEPTOR utiliza os princípios fundamentais do PMA e é um dos principais responsáveis para os benefícios financeiros da política do portfólio, oferecendo cerca de £ 1 bilhão de eficiência para o Ministério da Defesa do Reino Unido.
Peter Luff, ministro de Equipamentos, Suporte e Tecnologia de Defesa, disse que “o desenvolvimento deste sistema de mísseis é um grande impulso para a liderança mundial da indústria do setor do Reino Unido e mais uma vez comprova o compromisso em fornecer tecnologias vencedoras de batalha para as Forças Armadas. A criação deste sistema de ponta não só irá garantir que a Marinha Real seja capaz de continuar a proteger os interesses do Reino Unido onde quer que esteja, mas também é altamente significativa na manutenção e desenvolvimento da habilidade do Reino Unido na construção de armas complexas”.
Acolhendo o anúncio, o diretor técnico do Grupo Executivo e diretor da MBDA no Reino Unido, Steve Wadey disse: “Este contrato é importante por uma série de razões. Em primeira instância, ele garante que com SEA CEPTOR a Marinha Real terá o melhor equipamento para proteger seus navios e tripulações contra uma ameaça crescente. O contrato também é um exemplo poderoso de como a indústria e o Ministério da Defesa podem oferecer, em conjunto, um recurso avançado que atende às necessidades militares da maneira mais rentável. Também é um passo muito importante no sentido de manter o domínio do Reino Unido sobre a tecnologia de armas complexas. É importante ressaltar que o SEA CEPTOR é ideal para o Type 26 Global Combat Ship, bem como uma vasta gama de outros navios, além de ser altamente relevante para marinhas em todo o mundo que estão procurando o mais avançado sistema de defesa aérea naval, capaz de combater a crescente ameaça contra embarcações”.
O SEA CEPTOR vai proteger o navio do hospedeiro e as unidades de alto valor no local com sua capacidade de interceptar e, assim, neutralizar toda a gama de ameaças atuais e futuras, incluindo aviões de combate e a nova geração de mísseis supersônicos contra embarcações. Com capacidade para múltiplos canais de fogo, o sistema também irá combater os ataques de saturação. Com SEA CEPTOR, este elevado nível de defesa aérea naval será fornecido em custos mais baixos para o restante do tempo de vida dos Type 23. Ele vai entrar em serviço em meados desta década e depois disso se prevê que irá equipar o Type 26 Global Combat Ship, que substituirá o Type 23 após 2020.
Um driver de design por trás conceito do SEA CEPTOR está sua filosofia da integração simples. O sistema foi concebido com as especificidades do Global Combat Ship, contudo, o SEA CEPTOR podem ser facilmente adaptado em uma ampla gama de plataformas, que vão desde navios de patrulha de 50m até navios de grande superfície. O fato de que o sistema substituirá tão facilmente o atual sistema de defesa aérea dos Type 23 é prova de sua flexibilidade modular. Duas características principais proporcionam essa flexibilidade. O SEA CEPTOR é uma arma de “lançamento suave”, que permite um sistema de lançamento muito compacto que pode ser facilmente posicionado em diversas localizações abaixo e acima do convés. Mais significativamente, como um sistema altamente preciso e responsivo com mísseis com guia de precisão, as interfaces SEA CEPTOR usam o radar do navio de vigilância existente e, portanto, não exigem radares de fogo dedicados dos quais os sistemas semi-ativos dependem.
FLAADS é o nome do programa de longo alcance do Ministério da Defesa que visa oferecer um novo sistema de defesa aérea, não só para a Marinha Real, mas também para o exército britânico para substituir o sistema de defesa aérea Rapier destacável. No centro de ambos os sistemas (SEA CEPTOR para a Marinha Real e o futuro sistema CEPTOR baseado em terra para o exército britânico) está o míssil MBDA anti-ar modular (CAMM, na sigla em inglês).
DIVULGAÇÃO: Imagem Corporativa
SAIBA MAIS:
isso poderia nos interessar… digo, nós aki.
com 25 km de alcance, mach 3 e vetoração de empuxo, seria ótimo nas futuras escoltas ou até nas atuais… que tal uma T22 Sea Ceptor?
Teremos de pensar em uma arma antiaérea para substituir o Seawolf das Type 22, que estão previsto de sair de serviço na Royal Navy em 2016-2017. Como as Type 22 deverão continuar a ser usadas pela MB por mais 10 a 15 anos, o investimento em um sistema antiaéreo moderno.
Este missil irá substituir na base 1 para 1 os 32 Sea Wolf que equipam as fragatas T-23, mas, a ideia é que nas futuras T-26 e quem sabe até mesmo nos T-45s, 4 misseis ocupem o lugar de um unico silo, algo semelhante ao que ocorre com o ESSM, assim, um tipico lançador de
8 células abrigará 32 misseis.
Chilenos e romenos já aposentaram os lançadores conteiráveis de 6 células nas T-22s deles, e quanto às nossas, será que a grande mudança em termos de armamento será limitada apenas a troca de MM38 por MM40 Exocets ?
Senhores, Sobre as Tipo 22 da MB, creio que a ideia é que continuem operando com os mísseis Seawolf de seu inventário até darem baixa, sendo frequentemente inspecionados (e, quem sabe, revitalizados…). Ao menos é o que parece nesses contratos publicados ao longo dos últimos anos: “DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL DIRETORIA DE SISTEMAS DE ARMAS CENTRO DE MÍSSEIS E ARMAS SUBMARINAS EXTRATOS DE CONTRATOS Número do Contrato: 44030/08-016/00 Contratada: AVIBRAS DIVISÃO AÉREA E NAVAL S/A. Objeto: Realização de serviços de inspeção radiográfica em motores de míssil Seawolf. Preço: R$ 115.251,00 (cento e quinze mil, duzentos e cinqüenta e um reais) Prazo… Read more »
Quando em operação esse será o menor míssil sup-ar (99 kg e 166 mm de diâmetro) a ser dotado de um sistema de orientação por radar ativo. Até então o menor é o japonês SAM-1C usado no sistema Type 81 (105 kg e 160 mm de diâmetro) que inclusive usa a tecnologia de varredura eletrônica. Até alguns anos atrás a única maneira de ter um míssil de pequenas dimensões guiado por radar era através do método “comando por rádio”, (incluindo o CLOS), onde o radar ficava na plataforma de lançamento. A miniaturização atual permite mísseis com dimensões cada vez menores… Read more »
Qndo é que, se é que algum dia vai, a Avibrás irá resolver sua situação no mercado??? “Contratada: AVIBRAS DIVISÃO AÉREA E NAVAL S/A.” Pois segue eternamente encostada no governo federal, sendo levada pela mãozinha, somente pq fabrica canhão. “A Avibras é uma excelente empresa, mas que só pode ser contratada através de uma intermediária, a Avibras Divisão Aérea e Naval, porque a original tem dívidas com o governo.” (http://www.defesanet.com.br/defesa/noticia/6885/Especialista-teme-entrada-de-empreiteiras-em-defesa) Interessante, a “excelente empresa” que apesar das divídas c/ o governo, se serve de um expediente p/ vender justamente a esse mesmo governo, p/ o qual deve; o que de… Read more »
Será que os Seawolf não poderiam ser substituídos pelo RIM-116?
Posteriormente o RIM-116 poderiam ser retirados da Type-22 e instalado no escolhido pela MB para substituí-las.
Desde que não sabemos ainda que tipo de navio será adquirido, nem se tal sistema como o RAM ou SeaRAM que pesam algumas toneladas, poderá ser instalado eficientemente, sem interferir com outras armas, sensores e ainda ter facil acesso a um paiol, não penso que seja uma boa idéia adquiri-los pensando em reaproveitamento. Como o Nunão bem explicou acima, há um limite para o qual vale a pena investir em um navio que está aproximando-se do fim de sua vida útil e que a cada ano que passa é mais caro de se manter. Comissionadas na RN entre 1979 e… Read more »
então pelo jeito a T22 vai continuar do jeito que está. outra opção era o sistema Barak, que tem características semelhantes dos do SeaWolf.
mas no final é tudo paliativo…o negócio mesmo é navio novo e um sistema de armas convincente.
A T-22 chilena teve seus “Sea Wolves” substituidos pelo “Barak” enquanto que as duas T-22s romenas os substituiram pelo “Mica”.
Estes 3 navios não apenas são mais novos que as nossas T-22s, mas
pertencem ao “batch 2”, ligeiramente maiores e todas as 3 apresentam hoje um util canhão de 76 mm na proa.
enquanto aqui as nossass alem de aparecer em globomares da vida, servem para … er .. pra que mesmo ??