Os primeiros testes de lançamento do míssil Ikara
Vídeos que mostra lançamentos de teste do míssil antissubmarino Ikara, de projeto australiano. O míssil acabou sendo selecionado pelas Marinhas do Reino Unido, Austrália e Brasil, este último para equipar as fragatas classe “Niterói”.
O Ikara levava um torpedo Mk.44 ou Mk.46 na barriga, ou ainda uma carga de profundidade nuclear. Após o lançamento ele alcançava uma altitude de 300m e velocidade de 400km/h, transportando o armamento até a distância de 10 milhas náuticas. No ponto desejado, o Ikara liberava o torpedo, como mostra o vídeo.
Outro vídeo abaixo mostra um teste de lançamento do míssil.
Para mim sem foi “o sistema do navio”. Uma pena que foi descontinuado pois acabou se tornando obsoleto. Teve o seu tempo.
Os britânicos levaram para as Malvinas além do Ikara, os mísseis Sea Wolf, Sea Dart, Sea Slug, Sea Cat, Exocet AM38, Sidewinder (L), Paveway II, Shrike, AS-12, Sea Skua, Milan, Blowpipe, Stinger e Rapier.
E os torpedos Mk-44, Mk-46 e Tigerfish.
Foi um “velho “MK 8” que afundou o cruzador General Belgrano e na
época os SSNs britanicos também estavam equipados com o sub harpoon,
então devem ser incluidos na lista… 🙂
abs
O Mk8 eu não citei porque ele era de trajetória reta, mas contava com um dispositivo inercial, por isso realmente merece estar na lista já que embora sem um seeker terminal, era “guiado”
Bem lembrado também em relação ao Sub-Harpoon.
Outro que deve ser incluído é o Poseidon. rsrsrs
Em relação ao Sub-Harpoon pairam dúvidas se eles estavam mesmo operacionais com os britânicos na época.
O que você me diz Dalton?
Fosse hoje e os britânicos levariam ao TO os seguintes mísseis.
Navais: Aster15, Aster 30, Sea Wolf VL, Harpoon, Sting Ray
Helicópteros: Tow, Hellfire, Longbow, Sea Skua, LMM, Sting Ray.
Terra: Milan, Javelin, Starstreak, Rapier 2000.
Submarinos: Spearfish, Tomahawk, Trident II
Typhoon: Sidewinder (L), Asraam, Amraam, Brimstone, Paveway II, III e IV.
Fazendo um exercício de futurologia, se dentro de uns 10 anos os britânicos voltarem a combater lá, eles teriam ainda os mísseis:
Meteor, Sea Ceptor, CAMM (A e L), FASGW (H), Storm Shadow, Spear, Perseus, Fire Shadow, Sea Spear.
Oi Bosco…
o HMS Courageous , fora designado para ser o submarino de testes para o sub harpoon antes do conflito e ele estava retornando de San Diego com os misseis a bordo quando foi redirecionado para as Falklands.
Ele avistou o NAe 25 de Mayo no porto, depois do afundamento do General Belgrano e pediu permissão para ataca-lo com subharpoons, mas foi negado já que o NAe não apresentava mais perigo por ter abandonado o mar alto e haveria muita perda de vidas.
É o que sei.
abraços
Bosco,,,
Acho Trident II um exagero, mas talvez um SSBN possa ser usado na função de SSN, já que há tão poucos na RN, mas, sem os misseis,
apenas torpedos além da missão de ISR.
abraços
Mas como forma de intimidação seria bem possível o “envio” de um SSBN como foi aventado em 82 um hipotético ataque nuclear à Argentina caso as ilhas não fossem reconquistadas.
Não que os Vanguards precisem ir para o Atlântico Sul já que o alcance do Trident II o habilita a atingir a maior parte da Argentina, inclusive Buenos Aires desde um porto britânico, mas….
Interessante é que o Courageous chegou a ponto de observação visual do 25 de Mayo no porto sem ser molestado. Quanto a usar o Harpoon para atacar um navio no porto, é pouco provável que ele o fizesse. Provavelmente usaria o Mk-8 ou um Tigerfish com o sonar desativado já que contra alvos fixos não precisa do uso do mesmo. As primeiras versões do Harpoon não tinham GPS e por isso eram eficientes em atacar alvos em terra e seu radar não consegue discriminar um navio atracado tendo ao fundo o “ruído” do relevo ou muito próximo da terra tendo… Read more »
Correção: “As primeiras versões do Harpoon não tinham GPS e por isso eram INEFICIENTES em atacar alvos em terra”
Bosco…
não teria sido possivel torpedear o 25 de Mayo enquanto o mesmo estava atracado devido à base ter uma entrada estreita e a posição onde o mesmo se encontrava que o protegia mas ao mesmo tempo permitia ve-lo de fora da base, ainda mais com um bom periscopio de observação que permitia um bom zoom.
Subharpoon era o que poderia ser usado, mas, se funcionaria não sei dizer.
abraços
A única maneira do Harpoon ser eficiente seria se ele fosse usado como um V-1, inibindo sua cabeça de busca e o altímetro radar e funcionando apenas com seu sistema inercial programado para voar num curso e numa altitude específica e mergulhar em algum ponto, de forma cega. Claro que aí sua precisão seria questionável e ele poderia não atingir o “25”, mesmo porque duvido que um periscópio da década de 80 tivesse algo como um telêmetro laser para determinar com precisão a distância e muito menos para extrair as coordenadas geográficas do alvo, sem falar que não havia GPS… Read more »