Novas corvetas classe ‘Barroso’ poderão receber lançadores de míssil Seawolf das fragatas classe ‘Greenhalgh’

46

Esta seria a opção se não houver recursos para a instalação de mísseis superfície-ar mais novos – a preferência, porém, seria pelo míssil sul-africano Umkhonto, de lançamento vertical

 

Segundo uma fonte naval, as corvetas classe “Barroso” adicionais deverão substituir as fragatas da classe “Greenhalgh”.

Se faltar recursos orçamentários, serão instalados os lançadores de míssil Sea Wolf retirados justamente das “Greenhalgh”. Nesta hipótese, os Sea Wolf seriam atualizados. Caso sejam liberados os recursos necessários, a preferência é pelo míssil sul-africano de lançamento vertical Umkhonto.

Para as fragatas de 6.000t, a mesma fonte informou que, entre os armamentos desejados, estão um canhão de 127mm, 32 lançadores verticais, provavelmente MK41, sistema de lançamento de torpedos Mod. 400, hangar duplo para receber até 2 Seahawk, além de duas metralhadoras de calibre menor.

Haverá, em breve, uma nova aquisição de helicópteros MH-16 (de 3 a 6 unidades adicionais). Já no próximo ano, deverão ser recebidos os primeiros turboélices Turbo Trader.

Em relação ao ProSuper, podemos esperar definição no próximo ano, mas será como tudo que a MB tem feito: sem alarde, divulgando apenas quando definido. Isso evitaria problemas como os que vêm ocorrendo com o F-X2 da FAB.

Por fim, a fonte informou que deverão ser adquiridos, por meio de compras de oportunidade, navios caça-minas (até 4) e Navios de Desembarque Doca (2 unidades).

SAIBA MAIS:

Subscribe
Notify of
guest

46 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
MO

Ih agora eh Tamandua Fiado …

_RJ_

Navios Desembarque Doca não seriam substituídos, segundo a END, por navios multi-propósito (e a Classe Mistral descrita em detalhes como desejável?)

Fernando "Nunão" De Martini

MO, eu já penso o seguinte: Ao menos até que se defina um míssil superfície-ar conjunto (matéria abaixo), isso se alguma das opções em vista for compatível com um navio do porte da Barroso, acho melhor um Sea Wolf reloaded, desde que funcionando, somado a um Super Rapido na proa, do que um Trinity 40mm mais um Mk8, como é na Barroso de hoje. Mas, evidentemente, já seria interessante que as novas corvetas viessem com previsão (reserva de estabilidade e de espaço no casco ou superestrutura) para, numa modernização de meia-vida, receberem novos mísseis de lançamento vertical. Seria uma solução… Read more »

MO

Sim, melhor falando então, acho prematuro falarmos algo até que alguma coisa mais palpavel esteja se materializando, seria até mais prudente. Bom vamos ver como sai este bixo …

Fernando "Nunão" De Martini

RJ,

Pela END editada tempos atrás, creio que sim. Mas no Livro Branco, editado mais recentemente, não achei algo claro a esse respeito. Mas vou dar uma nova olhada.

juarezmartinez

Surgem algumas perguntas: A linha de produção do Sea Wolf GWS 25 está fechada, como é que vão fabricar misseis novos e revalidar os poucos que tem????

Unkhonto, não sei, não tem escala de produção e é caro para xuxu.

Compras de oportunidade:

Caça minas; Italianos
NDD : americanos

Navios multipropósitos serão afundados pelo orçlamento, como os mais prudentes tinham avisado, segue o baile…

Fernando "Nunão" De Martini

Continuando,

RJ, a parte do livro branco que trata disso (ao menos pelo que pude ver, rapidamente) é essa:

“a obtenção de meio anfíbio – um navio de desembarque de carros de combate (NDCC) ou um navio de desembarque-doca (NDD). O Programa de Obtenção de Navio Anfíbio (PROANF) iniciou pesquisa visando à obtenção no exterior de projeto de navio anfíbio, aprovado e operado por outras Marinhas, para futura construção em estaleiro nacional.”

página 194.

Mauricio R.

E os EDT’s Type 911 do GWS-25 Mod. 0(?) ou Mod. 3(?) Sea Wolf, serão mantidos os atuais ou estão preparando alguma gambí???

thomas_dw

Os Sea Wolf nao devem estar com mais de alguns anos de vida util – a informacao nao deve ser correta.

ci_pin_ha

Podíamos colocar o HQ-7/FM-90 ao invés do Sea Wolf, ele tem custo médio de US$ 162.000 dólares e de US$ 24.500.

Baschera

Já que vão construir novas…. são contras gambiarras… que depois se tornam eternas!!

O sistema sul-africano Umkhonto tem o preço meio salgado (cada míssil custaria “um conto” mesmo – Us$ 1 milhão)… mas não é impossível negociar com eles…. e alavancar as vendas.

Mas aí….. vão colocar o lançador vertical onde ?? e se forem mesmo os S.Wolf… também vão colocar onde… no lugar do canhão ??

sds.

Fernando "Nunão" De Martini

Baschera, Creio que o lugar mais óbvio para um lançador conteirável de SeaWolf, numa corveta classe Barroso, seja sobre o hangar, no lugar do reparo do canhão de 40mm Trinity. Provavelmente, a alça optrônica Saab sairia de lá para dar espaço à diretora de tiro do Sea Wolf. Talvez pudesse ser instalada (a alça) no lugar da alça óptica sobre o passadiço. Já para o lançador vertical do Umkhonto, há várias possibilidades. Pode-se realocar espaço ocupado sob o convés de proa (parte deste é do compartimento para manejar a munição do canhão Mk8) para a instalação da metade inferior dos… Read more »

aericzz

Quanto às compras de oportunidade, q sejam para ontem… pra gente não ter q passar a vergonha de ficar a pé muito em breve!

Fernando "Nunão" De Martini

Baschera, Aproveitando que o debate está meio “morno” ainda, deixo claro que não sou favorável a essa possibilidade de Seawolf nas novas Barroso, a não ser como plano B mesmo. Periga ser mais complicado do que parece à primeira vista. Se esse plano B do Seawolf não for algo simples de fazer, acho até melhor os novos navios serem entregues sem armamento antiaéreo nenhum, desde que já venham com as modificações necessárias para incorporar lançadores verticais, assim que definidos. Ou mesmo que sejam entregues com essas modificações e, para não ficarem desdentados demais, acrescentando ao padrão atual uns dois lançadores… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Ainda sobre o assunto: Caso o Seawolf ainda dê caldo após a baixa das Greenhalgh, um bom navio para receber o sistema, na minha opinião, seria o NAe São Paulo. Creio que um porta-aviões que operava vários canhões de 100mm, e depois recebeu lançadores de mísseis Crotale e Sadral, deve ter espaço e reserva de estabilidade sobrando para receber o Seawolf. Poderia receber uns quatro lançadores e diretoras de tiro, se vacilar, nas suas quatro plataformas de armas nos bordos. Como o Seawolf tem vida residual curta, combinaria com um navio igualmente com tempo limitado de operação pela frente. E… Read more »

José da Silva

Baschera não se preocupe com o preço. A governanta assina o cheque e nós pagamos. Afinal seriam poucos misseis e disparando um a cada 15 anos não vai ser um grande problema. Um disparo a cada quinze, incluindo a falhas. No meio do caminho todos perdem a validade e começa tudo outra vez. Mas falando serio um milhão nao é nada, afinal armas nao sao baratas e nunca foram e nunca poderao ser colocadas no mesmo patamar de valor de outras coisas mais terrenas. Se for na base do one shot, one kill ta tudo bem. Acho que o valor… Read more »

juarezmartinez

Continuo com a pergunta: Linha fechda, de onde vão tirar os misseis para armar os navios????

Grande abraço

Baschera

Nunão, Concordo contigo…. SeaWolf na classe Barroso é gambiarra. Como disse o Juarez, não foi descontinuada a sua produção ?? Eu não tenho certeza se foi ou não….se foi, eles seriam só enfeite em pouco tempo….. melhor deixá-los para o A-12 Opalão mesmo…..por via das dúvidas. A minha opção seria pelos Umkhonto mesmo, apesar do preço, nem que fosse um lançador só de oito tubos por nave….. sempre lembro destes mísseis mar-ar pois estão presentes na minha nave favorita, as lanchas rápidas filandesas da Clase Hamina….. aquilo sim é que é máquina de combate !! Mas há os sistemas americanos…..… Read more »

marciomacedo

São da versão 3 oriundos das T-22 B3 desativadas.

Mauricio R.

Sinceramente não vejo como montar o “Klinok” e principalmente seu complicado radar “Cross Sword”, nos exíguos espaços da “Barroso”???
A instalação é tão volumosa qnto ambos os reparos de 100mm, em um ct “Udaloy”.

marciomacedo

De onde podem vir os caça-minas e os NDDs que a fonte estrelada informou ao Poder Naval? EUA, Itália, Reino Unido?

MO

unspecified …

se for o caso tomara que sejam Avengers …

daltonl

Dificil MO…a US Navy necessita de todos os 14, 8 deles encontram-se
com a V Frota no Bahrain, com suas tripulações indo e voltando de San Diego fornecendo manejamento continuo, outros 4 encontram-se no Japão apenas 2 restando em San Diego e um deles nem mesmo passou pelo INSURV ano passado, a condição era péssima.

A idéia é começar a substitui-los a partir de 2018 a medida que mais LCSs forem incorporados.

Uma pena os classe Osprey, estes seriam até mais adequados para nós,
mas trodos os 12 já encontraram novas moradas.

abraços

MO

Pena dupla Dalton, sentindo baeado nisto cheirinho de Tripartite …

Joker

Lembrei agora tem uma versão naval do Pantsir, “solução” que eu acredito que daria pra colocar no lugar do Trinity. Os sistemas de SAM navais russos eu sempre levei uma fé…

daltonl

Tripartite é uma opção até pela grande quantidade em serviço então não deverá ser muito dificil encontrar 4 que estejam “sobrando”.

Quanto aos “NDDs” que o Marcio inquiriu acima, a US Navy já declarou que deseja descomissionar precocemente em 2014, 2 LSDs, os USSs Whidbey Island e Tortuga que terão 29 e 24 anos respectivamente e
poderão eventualmente ser postos a venda.

O Congresso pode impedir o descomissionamento dos mesmos, mas,
ao menos teoricamente seriam interessantes para a MB, caso estehjam disponiveis a partir de 2014.

abraços

marciomacedo

Daltonl: Tem os quatro Leirici que a Marina Militare vai disponibilizar brevemente, que na minha opinião representa um salto em relação aos atuais Aratu. Quanto aos NDD, acho que você está otimista: deve ser mesmo Austin, ainda que a MB não tenha costume em comprar plataformas com mais de 40 anos de uso.

daltonl

Marcio… se lembro bem o Presidente Obama andou oferecendo antecipadamente, estes 2 LSDs para a Malásia, então, se forem descomissionados mesmo, não perdermos tempo e houver realmente interesse acho que seja possivel ficar com eles. Quanto aos Lerici, apenas 3 deverão ser disponibilizados e não ao mesmo tempo, então se a necessidade é de 4, os Tripartites serão mais interessantes, a menos que mais mudanças ocorram dentro dos planos italianos. Quanto aos “Austin” há apenas um em serviço que dará baixa em 2014 com invejáveis 46 anos e muito usado, e quanto aos 2 que encontram-se na Reserva, teoricamente bem… Read more »

Moriah

Barroso/Tamandaré – Seawolf provavelmente e sem mudança no canhão Nova Fragata – 127mm americano, 32 ESSM/SM2MR, 2 CIWS 20/30 mm… de acordo com o texto. Nesse caso, parece que a espanhola F310 modificada se encaixa bem no perfil. Made in USA somente um projeto novo e que leve em consideração poder ser exportado para aliados. Meko D – que de quebra poderia incluir um pedido de 2 MRH…que não seriam nada ruins…hehe completas com grupamento aéreo de Cougar. Para a espanha seria uma ótima compra para ajudar na economia, para a alemanha seria mais um bom contrato. apesar do custo… Read more »

Mauricio R.

Corta-se atrás da chaminé, desloca-se tdo o bloco, hangar e convoo juntos, até a borda do convoo se alinhar c/ a borda do gio na popa.
No espaço criado altere-se o layout interno e insiram-se os VLS, refaça-se a chaminé, nivelando sua altura e no lugar da alça de mira, que se faça um mastro ao estilo daquele do NPO “Amazonas”, da mesma altura da chaminé reformada, vazado, p/ o EDT dos mísseis.

MO

mauricio eu to meio lezo hoje (to devagar mesmo, quase jejo …), me diz uma coisa e tubulação dos gases da chamine … pra onde vai

joseboscojr

Uma arma que não deve ser esquecida e que ficaria muito bem no lugar do Trinity é o canhão Oerlikon Millennium 35 mm .
É sem dúvida o mais letal canhão antiaéreo que existe, inclusive na função antimíssil, e com imensa capacidade antisuperfície assimétrica.
Se combinado com um Super Rapid ou um 57 mm, formaria um “osso duro”.

Mauricio R.

MO,

A tubulação dos gases continuará no mesmo lugar, somente terá que ser extendida o tanto necessário ao novo perfil nivelado.
A idéia é afastar esses gases do EDT, que for instalado aonde hoje está a alça de mira.

MO

tks mauricio, to com a zika hoje, to jejo mesmo, vlw, hoje ta punk, rodando em 1 bit de mem ram …

Moriah

Mauricio R.

Opção interessante, preservando o casco e criando-se um espaço útil para um VLS, onde o Umkhonto poderia ser disparado.

marciomacedo

Melhor, né Daltonl, os LSDs em lugar dos vetustos Austins. Quanto aos caça-minas tem também uns encostados no UK desde de 2007. Os navios são o Dulverton, Brecon, Cottesmore e um outro, que não sei a que Classe pertentem.

daltonl

Marcio…

o “Brecon” virou um navio de treinamento estacionário, ou seja, nem sai mais do porto há muitos anos e os outros 2 que vc citou foram vendidos. Apenas 8 continuam em serviço e todos foram modernizados.

Quanto ao outro que vc mencionou, provavelmente pertence a classe Sandown, de tamanho menor, na verdade são apenas caça-minas e não varredores de minas do quais apenas 7 permanecem em serviço, os demais também foram vendidos.

abraços

Mauricio R.

“Os navios são o Dulverton, Brecon, Cottesmore e um outro, que não sei a que Classe pertentem.” Esses navios são MCM da classe “Hunt”: “Brecon (M29), Cottesmore (M32) and Dulverton (M35) had mine countermeasures systems removed and were used as Northern Ireland Patrol Ships. The three vessels were decommissioned in September 2005. Brecon was used as a training ship.” “In November 2008, the UK Ministry of Defence signed an agreement with Lithuania for the refit and upgrade of Cottesmore and Dulverton. The two vessels were refurbished and fitted with mine hunting equipment by December 2010. Thales Naval was the prime… Read more »

Mauricio R.

Moriah disse:
16 de setembro de 2012 às 1:23

Se de acordo c/ a boa engenharia naval, a criação desse espaço for possível e adequada a instalação de tantas células VLS qnto o necessário, pq não???
É uma idéia.

Ivan

Bosco e Nunão, Acredito que aproveitar o projeto da Corveta Barroso e toda infraestrutura material e (principalmente) humana é uma opção sábia. Acredito inclusive que a quantidade pode até ser revista para mais no futuro, talvez com outro bloco de mais 4 (quatro) navios. Claro que para tornar esta ação viável é bom ser parcimonioso nas mudanças de projeto, evitando aumentar ainda mais o casco ou modificar a posição do hagar, chaminé ou estrutura de comando. É bom lembrar (o que todos sabem) que uma corveta é um navio pequeno e as futuras ‘Improved Barroso’ terão cerca de 2.000 toneladas… Read more »

GUPPY

A “Dods” também estava equipada com o SeaWolf? E o que foi feito? Retirado? Instalado em outro navio? Qual?
Obs: O Galante, durante a visita a “Bosisio” no Cais da Praça Mauá, no Rio, domingo passado, qundo conversávamos sobre a ausência de um canhão na proa, informou que aquela classe de navio (type 22 Batch II) foram os primeiros navios de guerra (escoltas) ingleses desprovidos de canhões. Foram concebidos para operarem com mísseis.

MO

sim e os Almirantes Ferreration (Ferreirão deles) ingleses não gostaram nem um pouco disto e trataram de acertar isso na B III

marciomacedo

Obrigado, amigos Dalton e Maurício pelas informações sobre os ingleses. O São Paulo (se voltar a navegar), sim, pode ir de Sea Wolf; as Barrosos Improved, nem de brincadeira. O hangar suportaria o peso de um segundo Super Rapid 76?

Mauricio R.

marciomacedo,

Haja convés, o Super Rapid 76 pesa 17.000 lb (7.5 tonnes), além de extensa infra “below deck”.
O Vulcan Phalanx, somente como comparação e apesar do menor calibre e alcance, pesa entre 12.500-13.600 lb, mas não necessita perfurar o deck e já vem c/ seu próprio EDT.
Já o reparo Mk-144 do RIM-116 RAM, pesa 12.740 lb (5.777kg).
Talvez o ideal fosse o “SeaRAM”, afinal junta o míssil c/ o próprio EDT.