Kongsberg assina contrato com a Marinha do Brasil para o fornecimento de mísseis antinavio Penguin
Foi noticiado hoje que a empresa norueguesa Kongsberg assinou contrato com a Marinha do Brasil para o fornecimento de mísseis antinavio Penguin, no valor de 33 milhões de euros.
Os mísseis serão empregados nos novos helicópteros MH-16 Seahawk que estão sendo recebidos pela Marinha do Brasil.
Na foto, o capitão de mar e guerra Marvio Assonso Rêgo Gavino da Marinha do Brasil e Pål Bratlie, Vice-Presidente Executivo da Kongsberg Defence Systems.
SAIBA MAIS:
São só aqueles oito iniciais ou já é um segundo contrato?
Parece ser um segundo contrato.
E os Exocets modernizados e com motores nacionais ?
Serão fabricados aqui também?
Os penguin são superiores aos Exocet?
Até quando esses mísseis ainda serão fabricados tendo em vista os novos NSM?
O Penguim é um míssil bom, tendo em vista ter sido usado num passado recente pela USN que só não mais o usa por completa falta de ameaças “convencionais”, mas é pertinente lembrar aos colegas que o novo míssil antinavio, passível de ser lançado de helicóptero, do fabricante norueguês é o NSM, que é mais que bom, é ótimo.
O NSM, em que pese ter tamanho, peso e ogiva semelhante ao Penguim, tem 5 x mais alcance e características furtivas.
É só um detalhe já que muito provavelmente não poderíamos aproveitar as características desse alcance estendido tendo em vista nossas limitações em alocar alvos muito além do horizonte.
Klesson, Como iremos retirar os SH-3 não termos como lançar os Exocet AM-39 e não faço a mínima ideia do que irá acontecer com eles que já devem ter cerca de 20 anos. Talvez sejam remotorizados e integrados a outros vetores. Quanto à comparação do Penguin com o AM-39, fica mais ou menos assim: Peso: 370 kg x 670 kg Alcance: 35 km x 50 km Ogiva: 120 kg x 160 kg Velocidade: subsônica alta para os dois Perfil de vôo: sea skimming para os dois Motor: foguete sólido para os dois Orientação: passiva IR x radar ativo Navegação de… Read more »
O míssil Penguin foi integrado ao Sea Hawk a anos, ao contrário da dupla Exocet/EC-725, é um míssil c/ guiagem IR, que apesar de um tanto a menos de alcance do que o Exocet, é mais discreto que este ao engajar o alvo.
pela fumaca o Penguin nao passara no “Controlar”…
Esse missil eh capaz de fazer um belo estrago num navio ?? achei ele muito pequeno… faco essa comparacao com os torpedos que tem modelos “leves” e modelos “pesado”.
O Penguim seria um missil antinavio pesado ou leve ??? ou essa comparacao nao se adequa aos misseis antinavio ??
wwolf22, Cara, você agora fez um questionamento complicado. Hoje há tantos tipos de mísseis antinavios que fica difícil saber se ele é médio, leve, pesado, de curta alcance, de médio alcance ou de grande alcance. Mais ou menos ele é peso médio de médio alcance. Classificar os mísseis antinavios (ASCM) por peso e alcance tá cada dia mais confuso porque hoje existem mísseis médios de longo alcance e alguns “pesados” de médio alcance, etc. Basicamente fica assim: Até 150 kg é leve Entre 150 e 500 kg é médio Acima de 500 e 1000 kg é pesado Acima de 1000… Read more »
Quanto à fumaça, ela diminui na fase de “sustentação”.
O motor foguete tem duplo empuxo, sendo o empuxo inicial mais forte para dar o empurrão e depois funciona o sustentador mais suave e que emite menos fumaça (quase imperceptível).
Mas se aparecer alguém e disser que ele é leve de curto alcance, acredite, porque não há nenhuma convenção a respeito. rrsrsssss
Caro joseboscojr,
muito obrigado por me tirar essa duvida.
Uma classificação mais enxuta, em que os superpesados mísseis russos/indianos sejam considerados “pesados”, ficaria assim.
Leves até 500 kg.
Médios, entre 500 e 1000 kg.
Pesados, acima de 1000 kg.
Obrigdo Joseboscojr. Valeu o esclarecimento.
Em suma: nada demais.
“Como iremos retirar os SH-3 não termos como lançar os Exocet AM-39 e não faço a mínima ideia do que irá acontecer com eles que já devem ter cerca de 20 anos.”
BOSCO:
Os AM-39 serão integrados aos novos EC-725, mais precisamente aos 8 mais capazes (lembrando que a MB vai receber 16, sendo mais 8 na versão básica).
Os AM-39 serão repontecializados com o novo motor desenvolvido pela Avibrás e eletrônica embarcada da Mectron, Omnisys e IPqM.
Sobre o assunto vide a última RFA, que traz um bom texto sobre os Exocets brasileiros e o futuro MAN.
Bosco, estes mísseis poderiam ser integrados aos Lynxs da marinha ?
Abraços.
COMO SEMPRE, continuo lastimando a falta de pesquisa e indústria nacional, que seguramente nos daria autonomia absoluta.
Milton,
Não sei dizer não. Eu particularmente acho uma integração difícil mas não impossível tendo em vista que os Linxs levam até 4 Sea Skuas que somados fazem 600 kg, fora os lançadores.
O problema é que caberia apenas 1 o que iria trazer uma assimetria de peso, que talvez seja problema para o porte da aeronave, já que se 2 forem transportados não sobraria “espaço” para o combustível.
Já para o Seahawk essa assimetria não é problema pois ele geralmente leva apenas 1 do lado esquerdo.
Com essa quantia do contrato dá pra quantos mísseis??? em valores de hj?
O míssil Penguin já foi homologado tanto no Lynx, como tb nos SH-60/S-70 Sea Hawk, SH-2 Seasprite e B-412SP.
Mas “autonomia absoluta” tipo aquela da FAB, que precisou ir a África do Sul, atrás de tecnologia e produto???
E ainda levou junto, pela mãozinha, nossa “missile house”, que nem tecnologia e menos ainda produto tinha.
Caros amigos,
alguem sabe se existe algum tipo de “nano” arma ??? nano celulas de combustivel, nano explosivo, … ???
pergunto isso pois vi num documentario na TV que a Russia possui algumas “espingardas” capazes de atirar uma “bala nuclear”. Essa arma ja tem uns 20 ou 30 anos… se els conseguiram reduzir um missil nuclear ao tamanho de uma “bala” naquela epoca, imagino o que els nao podem fazer hj em dia.
A grande diferença entre os dois misseis na verdade é TATICA. Se levarmos em conta a altura do radar de uma Type-45 sendo ~35m, e a altitude de voo dos seaskimmers Exocet e Penguim como sendo de ~5m e ~10m do helicoptero lançador do segundo missel, temos que: A distancias de horizonte do radar do Type 45 é: Com relação aos misseis: ~25km Com relação ao helicoptero: ~30km Levando em conta essas estimações, claramente notamos que o Penguim com seu curto alcance, expõe o helicoptero lançador perigosamente perto do raio de ação do seu alvo, enquanto que o Exocet permite… Read more »
Blind, Mas a maioria dos alvos navais não são dotados de mísseis com defesa de área e esses seriam os alvos preferenciais. Um escolta dedicado à defesa antiaérea aí sim tem condições de engajar um alvo no limite do horizonte radar contra um alvo pouco acima do nível do mar, mas acho que 35 km é um tanto razoável até para esse caso e o helicóptero se daria bem encima do navio se mantendo abaixo do horizonte radar quando do lançamento. Mas concordo com você de que o alcance do Penguin nesses casos é o limite e que o Exocet… Read more »
aericzz fazendo a CONTA DE PADARIA e baseado no contrato anterior onde se pagou EUR$ 15.732.494,00 (quase 16 milhões de Euros) para 8 mísseis Penguim…
16 mísseis…
Então, no primeiro e no segundo contratos, são ao todo 24 Penguin na MB, quatro por Sea Hawk.
Karaca, 2 milhas de euros por kada míssil… é isso mesmo??? um miśsil daquele porte!
Imaginem quando deve custar um Aster 30…….ou Exocet …..
Grande abraço