MoD do Reino Unido coloca à venda 15 sistemas Goalkeeper de 30 mm
O Ministério da Defesa do Reino Unido (UK MoD) anunciou a disponibilidade de sistemas de defesa aproximada anti-míssil (close-in weapon systems – CIWS) numa venda de governo para governo já que a retirada total do sistema da Royal Navy se aproxima.
Com a baixa da última fragata Type 22 em junho de 2011 e a baixa do último navio-aeródromo da classe “Invincible” em 2014, só restarão dois sistemas Goalkeeper em atividade na Frota, a bordo do navio de assalto HMS Bulwark.
Por causa da custo desproporcional de apoio logístico e de treinamento para manter apenas dois sistemas, o MoD decidiu retirar o Goalkeeper totalmente de serviço em 2015.
Comprados originalmente em 1984 da Hollandse Signaalapparaten (agora Thales Nederland) em troca de turbinas Rolls-Royce Spey fornecidas ao governo Holandês, o Goalkeeper tinha como objetivo preencher uma lacuna na auto-defesa dos navios identificada durante a Guerra das Malvinas em 1982.
Quinze sistemas foram comprados e instalados nos dois navios-aeródromo classe “Invincible” (3 sistemas cada), quatro fragatas Type 22 BIII (um em cada navio) e em dois navios de assalto classe “Albion” (dois em cada), mais um sistema em terra, para treinamento.
FONTE: IHS / Janes
NOTA DO PODER NAVAL: o Goalkeeper foi oferecido à Marinha do Brasil numa das propostas do MODFRAG para ser instalado no lugar do sistema BOROC nas fragatas classe “Niterói”. Essa modernização contemplava ainda a instalação de lançadores verticais de Sea Sparrow nas laterais do hangar.
Que tal para substituir os Boroc nas Niteróis ou para equipar as futuras Tamandarés?
Manda ai os 15!!! Tem embalagem pra presente?
Uma defesa anti-missil EFETIVA é primordial pra Esquadra!
e nao pegamos e ficamos com dois enfeites o boroc e o aspide …
Opções para a MB:
– 6 para equipar as Niterói – no lugar do boroc ou acima do hangar
– 3 para as type 22 – substitui um lançador de Sea Wolf?
– 4 Inhahumas – se couber acima do hangar
– 2-3 para o A-12
– futuros projetos como navio de apoio ou anfíbios
Acima do Hangar não dá, porque ele precisa de penetração no convés.
Então na niterói só no lugar do boroc.
Nas inhaúmas só no lugar do Mk8.
Nas type 22 no lugar do lançador da proa.
Na Inhaúma pode ser na popa, onde ia ficar o Phalanx:
http://www.naval.com.br/blog/2011/03/12/vulcan-phalanx-na-mb/
G-LOC, Este CIWS é incrivelmente poderoso, com volume de fogo e peso no projétil suficiente para deter quase todas as ameaças conhecidas, mas é ‘espaçoso’ demais… he he he. Pelos dados da Thales a estrutura que monta o enorme canhão de 7 (sete) canos de 30mm Avenger penetra cerca de 2,8 metros no casco, com uma largura de pouco menos de 2,2 metros. http://www.thalesgroup.com/assets/0/93/238/5370664f-6491-432d-af18-aee6860f114a.pdf?LangType=2057 Ainda de acordo com o fabricante a torre com canhão pesa 6,8 toneladas, com mais quase 3,7 toneladas de eletrônicos e periféricos. O ideal seria comprar alguns destes com o HMS Albion e o HMS Bulwark… Read more »
Galante,
Acredito que em face do tamanho e peso das instalações, o Goalkeeper CIWS de 30mm teria que substituir a torre do Vickers Mk8 da proa como o G-LOC sugeriu.
Combinado com um míssil anti-aéreo de defesa de ponto como o Sea RAM ou algo um pouco maior, teríamos uma corveta de escolta com forte defesa aérea de curto alcance, que poderia atuar como Goalkeeper (goleiro) para navios capitais em situações críticas, como algumas fragatas inglesas fizeram na Guerra das Malvinas/Falklands.
Perderia capacidade mar-terra (apoio de fogo),
mas ganharia na arena mar-ar.
Sds,
Ivan.
Sea Wolf no A-12? O problema é a integração com os outros sistemas. No caso do CIWS ele pode operar de forma autonoma e o custo de integração seria bem menor.
Por quê a gente só compra coisa velha??
pobre compra é carro velho.
O “caixote” embaixo do reparo, que aparece na foto de abertura da matéria, cabe na popa das “tortinhas” das “Inhaúmas”???
Não vai interfirir, c/ a máquina do leme???
Que era o que se dizia a respeito do Mk-15, cuja instalação nem é penetrante.
E o “glide slope” do helicóptero, não vai interfirir???
Nos ja nao temos um CIWS ??? compramos um mas os equipamentos foram embargados pelo tio Sam. temos so a carcaça…
Se eu nao me engano, esse sistema esta exposto como “Estatua” em algum centro Militar…
Alguem poderia dar melhores informacoes sobre isso ???
Olá,
Sem duvida somaria e muito a esquadra, ainda será que da tempo de pegar???
Abraços,
Wwolf…
o NDCC Mattoso Maia veio equipado com CIWS Vulcan Phalanx funcionando normalmente incluisive usando munição feita aqui.
Se o mesmo não está operacional hoje, é culpa nossa, falta de dinheiro para manutenção, etc, e não devido a embargo.
De qualquer forma é o unico que possuimos e da primeira versão, hoje,
já há uma versão melhorada do mesmo.
abraços
daltonl
Bem lembrado.
E se nós não conseguimos manter um único Plalanx, que é bem mais simples e barato que um Goalkeeper, o que dizer do resto?
Lembrem-se que havia projeto para a instalação de Phalanx na popa das Inhaúmas.
Prezados, Deixem as Inhaúma e as T22 fora disso… As primeiras têm muito pouca reserva de estabilidade para isso, creio eu. E, se fosse fazer algo mais extenso nelas, acho que seria muito mais útil tentar usar qualquer reserva de peso acima da linha d’águaque exista para aumentar um pouco o comprimento do convoo para operar os helicópteros em condições mais próximas às da Barroso, que vem recebendo elogios nesse sentido. E aí elas cumpririam melhor os 10 anos ou pouco mais que isso de vida útil que têm pela frente, operando helicópteros com mais segurança. Já as T22 estão… Read more »
Nunão, Faria uma “viajem” diferente. Aproveitaria o fim da vida útil das T-22 e reaproveitaria suas turbinas Spey, trocando-as pelas turbinas Olympus das “Niterói” ,desativando estas últimas. Providenciaria aquele tinta, que os britânicos usaram no recente refit das Type 23, e que ajuda a reduzir o atrito da água c/o casco. Tb substituiria o atual radar 2D por outro 3D, aposentaria finalmente o “Boroc”, trocando-o por algum CIWS. Desceria os reparos de tubos de torpedos AS, p/ o mesmo nível do convoo, como foi feito em algumas fragatas classe “Leander” e aumentaria a largura da estrutura aonde está o hangar,… Read more »
Maurício,
Viagem por viagem, vale fazer apenas uma correção:
As nossas T22 não usam turbinas Spey.
Para cruzeiro, usam Tyne e, para velocidade de pico, Olympus, em configuração COGOG.
E, ainda assim, numa configuração CODOG das Niterói, trocar Olympus por Spey não acrescentaria nada. Talvez a velocidade de pico com as Spey ficasse a mesma coisa que a possível com os Diesel atuais, pois as Spey são bem menos potentes que as Olympus (mais ou menos metade da potência).
Não possuindo a mesma criatividade dos amigos acima, mesmo sabendo que é apenas um exercicio de imaginação, já que, nada muito drastico será feito em navios que se aproximam dos 40 anos de idade, lembro o famoso caso “Tomozuru”.
O Tomozuru, navio torpedeiro japones dos anos 30 de pouco mais de 700 toneladas totalmente carregado, foi construido ignorando-se os bons principios da estabilidade, e naufragou no primeiro mau tempo que pegou pela frente.
abraços
Caro daltonl,
nao sabia que o sistema veio operacional…
seria dificil fazer engenharia reversa ???
Uma parceria da Avibras e do grupo Embraer nao seria perfeito pra fazer a engenharia reversa ???
em relação a segunda parte do questionamento nao , nao seria …
O Phalanx não é coisa do outro mundo, na verdade a intenção era substitui-lo pelos ESSMs e pelo RAM, o que em parte aconteceu,mas devido a atrasos, falta de verbas, os ABs estão sendo equipados, mas recebendo apenas o reparo atrás da segunda chaminé ao invés de dois.
Então, desconsiderando os aspectos legais da engenharia reversa, não deveria ser muito dificil fabricar um por aqui, mas aí é a estoria de sempre,
falta dinheiro e nada irá mudar radicalmente tão cedo.
“daltonl disse: 18 de setembro de 2012 às 15:46 Não possuindo a mesma criatividade dos amigos acima, mesmo sabendo que é apenas um exercicio de imaginação, já que, nada muito drastico será feito em navios que se aproximam dos 40 anos de idade, lembro o famoso caso “Tomozuru”. O Tomozuru, navio torpedeiro japones dos anos 30 de pouco mais de 700 toneladas totalmente carregado, foi construido ignorando-se os bons principios da estabilidade, e naufragou no primeiro mau tempo que pegou pela frente.” Não tenha dúvidas, Daltonl! Pensar em estabilidade é importantíssimo, mesmo quando se “viaja na maionese”. Por isso mesmo… Read more »
Se o Phalanx teve a venda recusada ao Brasil, como é que os EUA aceitariam o repasse do Goalkeeper? Ele não usa o canhão GAU-8 Avenger? Este canhão é americano!
Marcelo,
Dizem que quando do desenvolvimento do AMX o Vulcan (usado pelo Phalanx) teria sido recusado ao Brasil.
Se isso ocorreu ficou no passado ou era restrito ao AMX, porque depois disso recebemos o Mattoso Maia que tem um Phalanx, e os americanos nos ofereceram o Super Hornet, que tem o Vulcan.
E sim, o GAU-8 é americano, embora tenha sido integrado a um sistema CIWS pelos holandeses.
Ofereceram o Goalkeeper por quanto ?? How many ??
Os colegas não sabem, mas existe um cópia ching-ling
disponível…..
Abaixo (link) cópia perfeita e funcional do CIWS Goalkeeper fabricado na China, sob o código Tipe 703
http://3.bp.blogspot.com/-hF5ucN6t7ug/UFdnAH-UPBI/AAAAAAAA5zo/Aqf2aP0UCUA/s640/500px-ColtM4.jpg
Plecinho camalada pla CIWS novo, zelo-bala, né !! Galantido non solta pecinha, né !!
Sds.
Nunão,
My bad, escreví de cabeça, grato pela correção.
Mas a idéia de trocar a Olympus pela Spey, seria que as primeiras não estariam mais sendo fabricadas e portanto tb não teriam mais peças de reposição, novas em folha.
Baschera,
Eu até que gosto da cópia ching-ling.
Acho interessante o Phalanx, que é bem portátil, ser autônomo e ter um radar de busca associado, mas não me agrada um monstrengo como o Goalkeeper tê-lo.
A “cópia” não tem o dito cujo radar de busca.
De fato, Maurício, a tendência é que as Olympus, que já não são fabricadas há tempos, se tornem mais complicadas de manter por mais um motivo: o parque instalado diminui com a baixa de navios equipados com elas, o que complica a escala de produção de peças novas (embora possa aumentar, momentaneamente, o de peças usadas). Quanto a trocar Olympus por Spey, entendi seu argumento, mas reforço que seria trocar uma dúzia por meia dúzia. A potência é mais ou menos a metade. Por exemplo, as T22 Batch 1 são COGOG (Combined Gas Or Gas): usam duas Tyne (de baixa… Read more »
Baschera,
Tem o Type 1030, com 10 canos e 10.000 tiros por minuto.
Bosco,
Reveja a foto…os dois radares estão lá….é uma cópia sob licença.
O type 1030 é mais parrudo.
Sds.
Baschera,
Não tem radar de busca (vigilância) não. Só tem o de aquisição (controle de tiro) e um sistema optrônico associado.
É uma cópia licenciada modificada. rsrsrs
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQmpgq0UQtfGAIj0m-_4fGb7XwoKc5nSczncU_bSWBKQkbZIbpONpL6epi_
Os únicos sistemas que se propõe a serem antimísseis que têm seu próprio radar de busca são o Phalanx, o SeaRAM e o Goalkeeper.
Outros possuem apenas os radares de aquisição, tais como os Type 730, Type 1030, Meroka, Kashtan, etc.
Outros ainda não possuem nem o radar de aquisição e usam o do navio, tais como o Trinity, Sea Zenith, AK630, Milleniun, etc
Pesquisando um pouco aqui no PN, achei, entre outras, esta matéria intitulada “Type 730: o canhão anti-míssil chinês”: http://www.naval.com.br/blog/2008/08/30/type-730-o-ciws-chines/#comments E outra, muito interessante, intitulada “NDCC Mattoso Maia levará arroz para Jamaica, Cuba e Haiti”, que tem uma bela fotografia do CIWS do “Mattoso Maia”, uma ótima explicação do comentarista João-Curitiba às 0h 28min do dia 13/11/08 sobre o que é CIWS e, nos seus 132 comentários, a maioria são mulheres. É um recorde aqui. São pelo menos 24 diferentes mulheres que aproveitaram este Blog para aliviarem suas saudades dos maridos/namorados que estavam na comissão ao Caribe do “Mattoso Maia”. Vejam… Read more »