Força Marítima de Auto-Defesa do Japão apresenta navios de guerra em meio a disputas com a China
A Força Marítima de Auto-Defesa do Japão marcou o seu 60º aniversário com um grande exercício destinado a mostrar seu Poder Naval no último domingo. A exibição ocorre em meio a uma disputa tensa territorial com a China. Os dois países disputam as pequenas ilhas chamadas de Senkaku no Japão e Diaoyu na China. Elas são cercadas por áreas ricas em pesca e reservas possivelmente lucrativas de gás natural.
Cerca de 40 navios – incluindo novos destróieres no estado-da-arte e novos submarinos convencionais – participaram da Fleet Review 2012, o equivalente marítimo de uma parada militar. Cerca de 30 aeronaves navais, principalmente helicópteros, também participaram da exibição no domingo.
Navios de guerra dos Estados Unidos, Cingapura e Austrália e representantes de mais de 20 países, incluindo a China, também participaram do evento ocorrido em águas ao sul de Tóquio.
Parece a nossa marinha!!!
Quê?
A marinha dos nossos sonhos ele quiz dizer….
Grande abraço
O navio da classe do 115 é Aegis? Se não, existe algum outro meio da JMSDF que é Aegis?
Sds.
Bela amostra de força! A marinha chinesa ainda não chega aos pés da marinha japonesa.
Daglian,
O DD115 não é Aegis não.
Seu sistema de lançamento de lançamento vertical (32 células) lança só o ESSM e o VL-ASROC.
Daglian,
Tem os Destroyers Burkemon… rs rs.
Classe Kongō (com 90 células VLS Mk-41):
DDG-173 Kongō;
DDG-174 Kirishima;
DDG-175 Myōkō;
DDG-176 Chōkai.
Classe Atago (com 96 células VLS Mk-41):
DDG-177 Atago;
DDG-178 Ashigara.
Os destroyers yankees (que são verdadeiros cruzadores) classe Arleigh Burke fizeram escola no Japão e na Coreia do Sul.
Mas quem mora vizinho do Dragão precisa de uma capacidade anti-aérea de respeito para se lançar ao mar.
Abç,
Ivan.
É uma marinha de respeito, pela quantidade de meios, mas principalmente pela sua qualidade e sofisticação. Soma-se a isto o deslocamento do foco do poder naval do atlântico norte nos últimos 50 anos do século passado para o pacifico, nos próximos 50 anos deste século e a marinha japonesa tem desafios belíssimos pela frente. Porem pra mim falta algo nesta marinha magnífica, uma aviação embarcada. Nem que esta aviação embarcada sejam vetores V/STOL operando em porta aviões de 20.000 toneladas. Isto demonstra que das duas uma. Ou o Japão vai ter que operar em cooperação com os EUA em um… Read more »
Bosco,
“… lança só o ESSM e o VL-ASROC.”
Só isso?
Não humilha que é feio… ka ka ka
Grande abraço,
Ivan.
Soyuz,
Politicamente o Japão abriu mão de operar um porta-aviões, tanto é que denomina seus porta-helicópteros como Destroyer Porta Helicóptero, tendo lançado o DDH-181 Hyūga e o DDH-182 Ise, praticamente do tamanho dos Porta Harriers europeus.
Por outra sempre desenvolveu uma poderosa capacidade ASW, bem como um forte força de submarinos, possivelmente consequência das suas perdas na II WW, mas certamente diante da dependência de suas lilnhas comerciais.
Creio que o objetivo principal da JMSDF, assim como da Royal Navy que defende outra ilha em outro oceano, é manter livre suas linhas marítimas e seu comércio.
Sds,
Ivan.
Fotos excelentes! Ainda acho que a Marinha do Japão é superior à chinesa, mas essa vantagem vai ficar cada vez menor nós próximos 10 anos.
Parece que o 22DDH, com deslocamento de 27000 ton, dará opção ao Japão a operar o F-35B, caso necessário.
Abraços.
É chute, mas eu diria que cada Akizuki leva 64 ESSM e 16 VL-ASROC.
Cada célula do Mk-41 comporta 4 ESSM.
Concordo Ivan,
O ponto onde quero chegar é que a JMSDF deve rever suas escolhas politicas e vislumbrar a possibilidade de operar asa fixa embarcada. O cenário no pacifico é diferente hoje do que foi na guerra fria.
Muito obrigado pelas respostas Bosco e Ivan!
Sds.
Senhores
Aparentemente o Japão está ciente da necessidade de Porta Aviões, pois os dois 22DDH previstos/em construção e os dois DDH já em operação são verdadeiros PA´s precisando, se tanto, de um pequeno upgrade para operar o F35B.
Sds
Na minha opinião, os submarinos japoneses são os melhores do mundo no quesito convencional.
Se a USN tivesse submarinos convencionais, eles seriam iguais ao Soryu.