Duzentos anos de diferença…
Fragata USS ‘Constitution’ da Marinha americana, e o contratorpedeiro HMS ‘Dauntless’ da Marinha Real britânica
A Constitution foi construída nos anos 1790, e participou da chamada Guerra de 1812, ou Segunda Guerra de Independência, travada pelos Estados Unidos contra a interferência do Reino Unido sobre a ex-colônia recém emancipada. O conflito durou até 1815. A fragata é o navio mais antigo ainda em serviço no mundo, e atualmente se mantém aberta para visitação durante todo o ano.
O HMS Dauntless é o segundo navio Tipo 45 a entrar em serviço na Marinha Real britânica. O contratorpedeiro (ou, mais exatamente, destróier de defesa aérea) foi comissionado em 2010. No início de 2012, foi enviado às Ilhas Malvinas.
É possivel comprar no museu pedaços de madeira do USS Constitution,
“USS Constitution Wood” em pequenos pacotes plasticos, se bem que pouco da madeira original resta, os pedaços vendidos provavelmente são de madeira mais nova reposta com o tempo.
Atrás do USS Constitution é possivel ver as chaminés do destroyer
“Cassin Young” em uma doca seca ,para reparos, pouco mais de 100 metros de onde ele fica normalmente também aberto para visitação.
Vendo as diferenças entre as naves apresentadas nesta foto, não consigo imaginar o que virá daqui a 200 anos.
Isso é uma das coisas que invejo nos norte-americanos: eles têm orgulho da nação e mantém viva a história deles. São patriotas.
Dalton não podemos deixar de saudar com uma continencia a capitanea dos caras 🙂
Fascinante!
Vou fugir um pouco do tópico, mas aqui é o melhor lugar para perguntar algo que venho tentando me atualizar; Como é a moderna tática de combate na superfície hoje? Explico. De 1500 até 1950 e picos, os navios precisavam se aproximar do oponente, posicionar-se de lado, ou melhor, prover a mira para os canhões e fogo. Com o advento dos mísseis superfície-superfície, como são as táticas hoje? São BVR, all-aspect e off-boresing? Zigue-zague? Sr. Sulu, manobras evasivas e phasers padrão transverso?
Abs!
Caro Giordani
Para responder a sua pergunta seria necessário um artigo especial.
Giordani, legal que vc perguntou isso e como o Poggio disse, seria necessario um artigo, ou mais, um livro para explica-lo! No caso, posso recomendar um livro que tenho na minha cabeceira a um bom tempo: Fleet Tactics and Coastal Combat, que pode ser adquirido direto da Amazon americana sem tributação. Nesse livro, o autor que foi um dos grandes estrategistas modernos da marinha americana, faz um estudo muitas vezes estatisticos da historia do combate naval e nele, inclui o chamado Coastal Combat. Um resumo simbolico das taticas modernas se baseia em: EMCON, reconhecimento, seguido de um ataque surpresa em… Read more »
Giordani, Com o advento dos mísseis antinavios o combate passou a se dar além do horizonte (OTH), o que para tanto se faz necessário que o navio tenha consciência da ameaça situada fora de suas vistas, ou seja, o navio tem que saber onde estão os navios inimigos mesmo que eles estejam fora do alcance de seus sensores, que dentre outras limitações só conseguem detectar alvos que estejam aquém do horizonte radar, que é proporcional à altura da antena de radar do navio. Essa consciência OTH se dá geralmente pelo uso de um helicóptero orgânico de esclarecimento dotado de radar… Read more »