Embraer no setor naval
Divisão de Defesa e Segurança da companhia brasileira planeja construir embarcações para a Marinha
Flávia Oliveira
A Embraer se prepara para entrar nos mares. Em mais uma etapa da consolidação da unidade de negócios dedicada às áreas de Defesa e Segurança, a companhia está decidida a ingressar no setor naval. A intenção é estruturar um modelo de desenvolvimento e construção de navios para a Marinha do Brasil, informam fontes da empresa. Não estão descartados acordos com estaleiros locais ou estrangeiros. Mas, até aqui, não há associações decididas. A Embraer Defesa e Segurança foi criada em 2011 como estratégia de diversificação da fabricante de aeronaves. O processo envolveu aquisições e parcerias com empresas nacionais de radares, sistemas de informação e comunicação estratégica, monitoramento e controle. Com o Exército Brasileiro, a empresa já fechou contrato de R$ 839 milhões só para implantação da primeira fase do projeto Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron). Mês passado, foi selecionada com a coligada Atech para conduzir o programa Laboratório de Geração de Energia Núcleo-Elétrica (Labgene). O contrato de R$ 221 milhões com a Marinha envolve o desenvolvimento do sistema de propulsão do futuro submarino nuclear brasileiro.
FONTE: O Globo, via resenha do EB
Uma Lockheed Martin tupiniquim.
Apoiado!!!!
Não posso tomar esta notícia como somente positiva ou negativa.
Por um lado, é sempre importante que uma empresa de grande porte, nacional, entre no ramo da defesa, pois isto só aumenta nossas capacidades industriais de projeto e construção de meios para nossas forças armadas.
Por outro, deve-se tomar cuidado em iniciativas do tipo, ou seja, temos de observar se decisões de cunho técnico não serão tomadas por pressão financeira/política devido ao tamanho deste grupo empresarial.
Que os novos ramos de negócio no setor de defesa não sejam novas apertaparafusobras. Parece que a Visiona, coligada da Embraer, vai por este caminho.
Em 1997 a Embraer também se propôs a construir “coisas” fora da sua aérea de competência. Ela era responsável pela gestão de projeto da participação brasileira na ISS, na época o valor do contrato era de US$ 120 milhões. Em 2002 o governo brasileiro que não cumpriu nada do que assumiu, comunicou os parceiros e renegociou a sua parte que foi reduzida para US$ 86 milhões. Novamente o dinheiro não veio, por meio de articulação política o astronauta Marcos Pontes sugeriu que o SENAI SP fizesse os componentes do novo escopo do programa. O preço que o SENAI propôs: DE… Read more »
A Lockmart ao menos tem know how, desenvolve tecnologias, p/ fazer aquilo que faz.
Já a Embraer…
Qndo foi p/ reformar os F-5, a FAB teve que comprar a tecnologia da Elbit, a parte da Embraer foi criar picuinhas, c/ a maneira dos israelenses trabalharem.
É, parece que contra todas as apostas a grana dessa vez vai sair…a julgar pela movimentação dos sangue-sugas, digo, dos empresários de outros ramos, migrando rapidamente para o setor de defesa, a derrama vai ser grande.
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