‘USS Delaware’ – Novo submarino da classe Virgínia
Em cerimônia realizada ontem (19) no Pentágono, foi anunciado o nome do novo submarino nuclear da classe Virginia, que deve começar a ser construído no ano que vem – o USS Delaware. Jill Biden, nascida no estado de mesmo nome e esposa do vice-presidente americano, Joe Biden, será a madrinha do submarino. Também estiveram presentes na cerimônia o vice-presidente, o secretário da Marinha, Ray Mabus, o senador do estado de Delaware, Tom Carper.
“Estou honrada em ser a madrinha do USS Delaware”, declarou Jill Biden. “Uma das melhores partes de ser a segunda-dama é poder conhecer tantos dos nossos militares. Sempre me inspiro com sua força e resignação. Não importa que desafios eles encarem, nossos homens e mulheres de uniforme servem com coragem e distinção. Eles são a razão pela qual temos a melhor e mais poderosa força militar do mundo”.
“Nosso dever é nos certificarmos de que eles tenham tudo o que precisam para que estejam seguros e possam fazer seu trabalho. Eles precisam do melhor equipamento e da melhor tecnologia que pudermos oferecer, e logo isso inclurá o USS Delaware”, completou.
O submarino nuclear é a sétima embarcação a receber o nome do estado. Segundo Ray Mabus, o navio foi projetado para realizar tarefas comuns à sua classe – buscar e afundar submarinos inimigos e embarcações de superfície, e lançar mísseis contra alvos em terra. “Mas o USS Delaware terá também algumas atribuições novas, como coleta de dados e informações, e transporte de Navy SEALs até os locais de desembarque”, acrescentou o secretário da Marinha.
A construção do navio deve começar ano que vem e será dividida entre dois estaleiros – Huntington Ignalls, no estado da Virginia, e General Dynamics Electric Boats, em Connecticut.
Segundo Mabus, o submarino foi desenvolvido para operar durante décadas: “alguns dos tripulantes do USS Delaware ainda nem nasceram”.
FONTE e FOTO: Naval Today (Tradução e adaptação do Poder Naval a partir de original em inglês)
Um programa de sucesso, mas tem um problema. Apenas 33 Virginias são planejados, o ultimo a ser entregue a US Navy por volta de 2025, quando então restarão menos de 10 Los Angeles e os 3 Seawolves, um total abaixo dos 48 SSNs que a US Navy considera como mínimo. O sucessor do Virginia, parece ter sido adiado para 2033, então a força de SSNs poderá cair para menos de 40 unidades, até aumentar novamente ao longo da década, mas ainda ficando abaixo das 48 unidades. Dobrar o nr de SSNs baseados em Guam, hoje são 3, e uma expectativa… Read more »
Admiral Dalton,
A aposentadoria dos 4 (quatro) SSGN classe Ohio, com seus 154 Tomahawks cada um, vai deixar um ‘buraco’ na capacidade de ataque da US Navy.
Considerando que cada SSN classe Virgínia disponha de 12 (doze) VLS para mísseis Tomahawk, seria necessário uma dúzia destes para compensar a capacidade de ataque a terra de apenas um Ohio.
Seria possível, na próxima década, converterem alguns SSBN em SSGN para substituir a atual classe?
Abç.
Ivan.
Penso que haveria também implicações (e mudanças) táticas no emprego da capacidade de ataque mar-terra dos SSGN Ohio versus SSN Virgínia.
Abç.
Ivan… os Virginias e a maioria dos Los Angeles, além dos 12 TLAMs em silos verticais transportam outros 8 na sala de torpedos, totalizando 20 e por outro lado, os SSGNs não exercem a possibilidade de transportar 154 TLAMs, mas normalmente algo como 126, assim, um único SSGN equivale a grosso modo à 6 SSNs e não necessariamente a uma dúzia…mas, de fato, haverá um “buraco” no futuro. Não há a menor possibilidade de novas conversões, pois o que existe hoje, 14 SSBNs é considerado o minimo do minimo. Normalmente 3 estão passando por longos periodos de modernização/reabastecimento e as… Read more »
Admiral Dalton, Obrigado pelos esclarecimentos. Entretanto gosto muito do conceito SSGN Ohio, mesmo que venha de um aproveitamento e adaptação de recursos já existentes, os 4 (quatro) SSBN que seriam desativados. Eles, os SSGN, lembram em parte os grandes encouraçados (battleship) que anunciavam a chegada da destruição. Taticamente me parece interessante um comando naval em missão de projeção de poder sobre terra aproximar apenas um submarino para ataque preliminar com uma centena de mísseis, depois recuar apenas este para rearme ou descanso, deixando outros tantos (meia dúzia ?) menores para outras missões necessárias. Estrategicamente, com um SSGN operacional em cada… Read more »
Ivan… o estoque britanico de TLAMs é ridiculo, dá para dois SSNs, sem falar que quaisquer melhorias adicionadas, tornam as plataformas mais caras e mais dificeis de serem aprovadas…acaba-se ficando com menos, como foi no caso dos Astutes e T-45s. Apenas 7 Astutes foram autorizados e os franceses terão 6 novos “Barracudas” , apesar de bem superiores aos Rubis que eles irão substituir. Falando em franceses, espere para ver a hora em que eles terão que lidar com a substituição de seus 4 SSBNs ! Britanicos e americanos já estão lidando com o problema e os britanicos irão se beneficiar… Read more »