Folga no Natal
Com atracadouros lotados, Norfolk relembra seus velhos tempos
Com a volta para casa do USS Dwight D. Eisenhower no último dia 19 e dos navios anfíbios Iwo Jima e New York no dia seguinte, o pier da base naval de Norfolk ficou bem cheio.
Agora são cinco porta-aviões, quatro navios de assalto anfíbio (de convés corrido) e diversos outros navios de superfície e submarinos nucleares que estão atracados na área. Muitos destes navios deverão voltar ao mar dentro de duas semanas.
Em até uma década, cenas como esta serão raridades, uma vez que a frota está em processo de transferência para o Pacífico, onde perto de 60% dos navios ficarão concentrados.
FOTOS: US Navy
COLABOROU: Mauricio R.
Que inveja!!! rs
Impressionante!
Essas fotos me lembraram um certo acontecimento… ocorrido em uma certa ilha no Pacífico… no dia 7 de Dezembro de 1941…
Só q dessa vez, os porta-aviões estariam presentes !! rsrs
INVEJA… que distância entre a frota que se reduz e a nossa.
Primeira vez que 5 NAes nucleares estiveram todos juntos em um porto, foi em 1997 e igualmente em Norfolk, sendo que na época o novo USS John Stennis estava preparando-se para partir para sua nova base em San Diego e o USS Enterprise era ainda uma unidade ativa. Na época haviam 12 NAes na US Navy, mas um deles o USS John F. Kennedy era baseado na Florida que hoje não conta com nenhum. Como NAes são construidos do outro lado do rio em Newport News e lá também recebem modernização de meia vida e reabastecimento, passando depois um tempo… Read more »
E põe inveja nisso adrianobucholz. Se realmente matasse, eu ja teria caído durinho da cadeira. 😛
Impressiona…e usando a tão conhecida e famosa “padaria do vader”, por baixo, 30 mil tripulantes estão de folga…realmente impressiona! Bela imagem!
“Só” com isso ai, já séria a mais poderosa marinha do mundo, como somos pobres, coisa triste, não conseguimos manter um NAe meia boca ativo!
Ao ver essas fotos, lembrei-me imediatamente de Pearl Harbor. Mas hoje em dia, quem se atreveria…
Um Feliz Natal a todos e boas festas !!!
ah, não esqueçam do aniversariante !
Até parece o Arsenal de Marinha (RJ) com a metade da Frota Sul/Sudeste docada para reparos, manutenção e serviços diversos.
Me bateu uma depressão agora… 🙁
Meio milhão de toneladas de diplomacia… 🙂
E para os amiguinhos que se lembraram de Pearl Harbor, podem ter certeza que para tal concentração de meios estar aí, o espaço naval daí até o meio do Atlântico Norte está totalmente sob observação. A única forma de se atingir a totalidade desses navios seria com um ataque nuclear.
Blerghhh………………….
Troquem esses CVN cheios de penduricalhos trinque-trinque por igual quantidade de South Dakotas e Iowas que ai sim fica parecendo Pearl Harbour.
Aqueles sim eram navios de verdade, que botavam medo nos adversários japonelícos, italianícos e alemonícos.
Navio bom é navio eriçado de canhões, de preferência com calibre superior à 305mm, e em baterias triplas.
abraços.
A inveja poderia ser amplamente suavizada se o GF mudasse de convicções idiotas como alinhamentos fora da realidade com os Chaves e Armadnejahs da vida, as absurdas parcerias estratégicas sarkozineanas, apoio aos Assads da vida e etc, etc, e decidissem por uma verdadeira parceria estratégica com quem realmente é sério, tem recursos e pode nos ajudar. Aposto que tanto a MB quanto a FAB estariam bem mais equipadas do que estão. Aí veríamos a impressionante imagem acima como aliados de verdade, como uma marinha amiga. Como a Austrália vê.
Caro Guppy, muito cuidado com um comentário “lambe botas”, subserveniente e traidor”, pois daqui a pouco aparece a turma do forum de SP e te manda para o Gulag.
Grande abraço
Prezado Juarez,
Eu sabia dos riscos mas acho mesmo que se o Brasil se decidisse pelos USA para parceiro estratégico, alinhamento militar, etc., ganharíamos muito. Seria mais fácil entrar no CS da ONU do que com a orientação atual. E, convenhamos, nossas FFAA há muito tempo estão relacionadas aos americanos principalmente da IIWW em diante. Problemas, tivemos. Mas faltou saber negociar. Não estou aqui afirmando que são santos mas, de longe, são quem pode nos dar um melhor feedback.
Abraços
“…com calibre superior à 305mm, e em baterias triplas.
Vassili, discordo só das baterias triplas. Duplas também são bem legais…
http://i.dailymail.co.uk/i/pix/2010/03/06/article-1255826-0877FD9F000005DC-345_306x423.jpg
http://navsource.org/archives/01/046/014575.jpg
E as quadruplas também não é Nunão ? Guppy quanto ao “melhor feedback” a de se considerar o seguinte: Submarinos convencionais: os EUA não os produzem mais enquanto os franceses tem um modelo muito bom no mercado, o Scorpene; NAes: os de lá (US Navy) são grandes caros e custosos de operar, enquanto os franceses tem um projeto convencional com catapultas americanas que seria o ideal para nós; LHD/LHA, novamente os de lá são grandes e caros, enquanto os franceses tem o “Mistral” , mais compativel com nossos recursos; Combatentes de superficie: os de lá, são os Arleigh Burkes FIIA… Read more »
Concordo com o Guppy! Derivamos excessivamente à esquerda, mas de reconhecer que já estivemos quase começando a cheirar mal, como bolivarianos, que o ensaio houve. AQUI PEÇO AJUDA: quanto aos navios eriçados de canhões, o que dizer dos mísseis que os ‘lisos’ de convés carregam? Não fiz as contas, mas acho que duas fragatas de hoje, sem estarem eriçadas de canhões, têm quase a mesma eficiência de um encouraçado da IIª guerra, será que não?
Aldo… diria que cada caso é um caso. Os encouraçados seriam muito mais eficientes para bombardear alvos terrestres do que um par de fragatas, algo que não tem mais tanta necessidade hoje em dia como na II Guerra. Para atingir alvos navais moveis, existem alguns poucos exemplos de encouraçados, novamente durante a II Guerra, atingindo alvos a mais de 20 Kms de distancia, o HMS Warspite que avariou um encouraçado italiano e também o alemão Scharnhorst que atingiu o HMS Glorious, que acabou sendo afundado depois que os “gemeos” se aproximaram mais e despejaram sua carga mortal. Um missil tem… Read more »
“daltonl disse: 26 de dezembro de 2012 às 20:18 E as quadruplas também não é Nunão ? Os fãs do cardeal Richelieu e do rei George que me perdoem, mas das quádruplas eu não gosto não. Questão de gosto pessoal, pura e simplesmente. Ainda assim, quase comprei um modelo francês 1/700 do cardeal, cuja caixa me parecia bem bacana na loja, pra montar com meu sobrinho no Natal. Mas, bem ao lado dele, havia a caixa de um cruzador de batalha do outro lado da Mancha e com belas torres duplas que me levou a ter “repulsa” pelo modelo francês,… Read more »
HMS Repulse…boa deixa Nunão ! tenho os 3 CBs na escala 1:1250, mas também tenho o “Cardeal” e o CB Dunkerque “quadruplos” e as torretas do
“Cardeal” são impressionantes !
abs
Sim, Dalton. Pensando nas necessidades urgentes da MB, pode ser que os americanos não sejam a melhor opção agora. Mas eu considerei um relacionamento longo, de alinhamento mesmo nos moldes da Austrália, Canadá, Inglaterra… Lembra daquela oferta objeto de uma matéria aqui no PN em que os yankees nos ofereceram um PA e vários navios juntos, incluindo um Navio-Tanque? E mais recentemente especulou-se o oferecimento de Arleigh Bukes FIIA? Não sabemos até onde isso foi verdade mas creio que se bem conversado, bem negociado, eles poderiam minimizar as carências de uma parte da MB com um bom planejamento. Para a… Read more »
Guppy… mesmo os australianos estão buscando navios novos na Espanha, menores, mais baratos de comprar e operar e não estão abrindo mão de um alinhamento com os EUA, mas entendi o seu ponto e concordo, que será benefico, menos para aqueles que creem que eles irão tomar nosso pré-sal, etc, etc… 🙂 Se vc está se referindo ao NAe Independence que nos teria sido ofertado quando o mesmo estava prestes a ser descomissionado, ainda em boas condições, completamente fora da nossa realidade. Comprar até não seria dificil, parece que o preço era de “apenas” 80 milhoes de dólares, uma “bagatela”… Read more »
Isso, Dalton, me referi ao NAe Independence como núcleo de um pacote que teria sido oferecido a MB. Só que estávavamos num momento de crise financeira. Acho que foi no governo Sarney. E os ABFIIA parece que foi trollagem mesmo.
De qualquer forma as suas explicaçòes me deixaram mais aliviado com os acordos envolvendo a França. Conforme você coloca, a França tem mesmo algum material que possa interessar a MB, além dos Scorpenes.
Abraços!
Nunão, Torre duplas que até hoje me agradaram posso citar as que equiparam a dupla quase gêmea alemonica F and G………… Bismark and Tirpitz. Se viajarmos mais um pouco no tempo, nossos Dreadnought da Esquadra de 1910 Minas Geraes e São Paulo eram equipados com 3 cada um, mas mesmo pelos idos da década de 1930 eram completamente obsoletas. Sou mesmo fã é das triplas, visto que foram o tipo mais usadas enquanto os encouraçados eram os reis do mar……… Como eu queria ter visto o Gal Belgrano ter conseguido pôr sua bateria principal em ação contra o desembarque ingles… Read more »
Dalton,
Torres quadruplas………….. se refere ao King George e Prince of Wales? sempre achei a configuração de torre quadrupla e dupla avante mais uma quadrupla à ré esquisita………… sei lá…….. simplesmente não gostei……… alem do que o calibre de 356mm era fraco perante os de 380mm da Krupp.
abraços.
Vassili…
não apenas os 5 “King Georges” da Royal Navy, mas principalmente o Richelieu frances que viu serviço durante a II GM e justamente por ter
canhões de 15 polegadas as torretas eram mais impressionantes que as quadruplas de 14 polegadas dos KGVs.
Os KGVs incialmente teriam 3 torretas quadruplas, mas dentro do deslocamento previsto e ainda pensando em Tratados, foi necessária uma escolha, então, diminuiu-se o nr de canhoes para 10 e aumentou-se a blindagem sendo que o convés principal era melhor protegido do que o Bismarck.
abraços
“Se viajarmos mais um pouco no tempo, nossos Dreadnought da Esquadra de 1910 Minas Geraes e São Paulo eram equipados com 3 cada um, mas mesmo pelos idos da década de 1930 eram completamente obsoletas.” Vassili, só corrigindo: eram seis torres em cada, e não três. Apenas como adendo curioso em relação aos nossos “Dreadnoughts”: o terceiro encouraçado brasileiro do programa de 1906, o Rio de Janeiro, seria igual aos dois anteriores, mas com encomenda só depois da entrega dos primeiros para aliviar um pouco os orçamentos anuais. Quando chegou a hora de encomendar, calibres superiores aos “padrões” de 12″… Read more »