Cotecmar fecha venda de Lanchas Patrulha ao Brasil
O governo brasileiro assinou um contrato de compra de quatro Lanchas Patrulheiras de Rio (LPR) da Colômbia, as quais custarão US$ 8 milhões, informou o Ministério de Defesa colombiano nesta quinta-feira. As lanchas, que são desenvolvidas pela Corporação de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento da Indústria Naval, Marítima e Fluvial (Cotecmar) da Colômbia, serão entregues na cidade de Manaus em abril de 2014 e serão usadas em operações fluviais na região amazônica.
Segundo o Ministério de Defesa da Colômbia, duas lanchas serão destinadas à Marinha e as outras duas ao Exército. “A assinatura deste contrato é o resultado da reunião bilateral sustentada no último dia 2 de maio entre os ministros da Defesa da Colômbia e do Brasil, Juan Carlos Pinzón e Celso Amorim, respectivamente”, afirmou o Ministério de Defesa colombiano em comunicado.
Essa operação, de acordo com as autoridades colombianas, também se destaca pelo fato desta ser a primeira vez que a Cotecmar realiza uma venda de embarcações às Forças Militares de outro país.
Esta transação comercial é um reconhecimento ao desenvolvimento e às capacidades da indústria de defesa do país e representa um avanço em direção à consolidação de uma base industrial de defesa na América do Sul, concluíram as autoridades do país andino.
FONTE: R7
As LPR são muito boas, mas 4 unidades não representam nada. No mínimo, deveria haver compra de 3 vezes esse número.
Lindonas!
Não são as suecas (CB 90) mas está de bom tamanho.
Parabéns à Marinha.
Nós não conseguimos produzir este tipo de embarcação aqui ?
Comprar da Colômbia ? O que há por trás desta história ?????
joseboscojr disse:
28 de dezembro de 2012 às 13:41
Não são as suecas, mas para o cenário amazônico são melhores, a começar pela blindagem. Perdem para as suecas somente em velocidade.
Augusto,
Um diferencial das suecas é a rampa na proa que ajuda no assalto.
Essa colombiana é mais para patrulha, enquanto a sueca é boa nas duas funções.
Mas como disse, também acho a LRP 40 uma excelente aquisição.
Um abraço.
RICARDO: em outras intervenções, meses atrás, fiz a mesma pergunta e recebi explicações que não convenceram. Depois, o Augusto tem razão, quando comenta que 4 são muito poucas. No atual cenário, realmente, dá o que pensar …
O Brasil está bem na foto. Agora importamos até embarcação da Colômbia.
Acho que vou voltar a apoiar O Rei Sol, que prometeu revitalizar a industrial naval brasileira “!”
As LPR fazem parte de um contexto maior que são as operações ribeirinhas. Sua aquisição vem melhorar o inventário da MB neste aspecto do Poder Naval. Elas em conjunto com os NaPaFlus e as LAR, construídas e projetadas na Base Naval de Val de Cães em Belém, começaram a fechar a lacuna dos meios necessários a operação dos Grupamentos e Batalhões de Operações Ribeirinha.