Marinha sul-coreana comissiona primeira fragata da classe ‘Incheon’
A Marinha da Coreia do Sul comissionou ontem (17) a primeira das novas fragatas do projeto FFX-I. O navio foi construído pela Hyundai Heavy Industry a fim de substituir as já defasadas corvetas classe ‘Pohang’ e fragatas classe ‘Ulsan’. A nova classe ‘Incheon’ deverá atuar em funções desde patrulha costeira até guerra anti-submarino.
As novas embarcações serão construídas em lotes, com seis previstas para o primeiro, nos moldes da Incheon. A Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering deve entregar mais oito navios no segundo lote, além de haver planos para um terceiro.
As fragatas dessa leva inicial deslocam 2.500 toneladas, têm 114 metros de comprimento e 14m de boca. O canhão principal é de 127mm, semelhante ao usado pela Marinha americana. Para defesa, a Incheon possui o sistema RIM-116 RAM contra mísseis, bem como o sistema de defesa aproximada Phalanx CIWS e quatro sistemas de mísseis anti-navio SSM-700K Hae Sung I.
Os navios do segundo lote devem ser equipados também com células de lançamento vertical para mísseis superfície-ar de longo alcance, além de mísseis de cruzeiro Hyunmoo-3, de fabricação nacional. Porém, ainda não há especificações sobre o projeto dessa próxima leva.
FONTE: Navy Recognition (Tradução e adaptação do Poder Naval)
Interessante o uso do canhão naval Mk-45 Mod 4 de cinco polegadas 127mm/L62). Com um cano de 62 (sessenta e dois) calibres – as versões anteriores tinham um cano de 54 (cinquenta e quatro) calibres – esta arma possue uma melhor queima do propelente da munição que permite um alcance maior, cerca de 20 (vinte) milhas náuticas ou 37 (trinta e sete) km. É um indício que a ROKN está priorizando as missões de apoio de fogo e/ou projeção de poder sobre terra. Entretanto talvez um canhão naval Mk-45 127mm/L62 tenha um peso e impacto muito grande para ser operado… Read more »
Uma dúvida:
“…quatro sistemas de mísseis anti-navio SSM-700K Hae Sung I.”
São 4 (quatro) mísseis ou 4 (quatro) sistemas de 4 (quatro) mísseis?
Acredito que são 4 x 4 mísseis, no total de 16 (dezesseis) SSMs embarcados, tendo em vista as necessidades do combate moderno.
Abç,
Ivan.
Interessante ver na era dos lançadores verticais e diminuiçao do calibre dos canhoes da proa, uma gigante em termos de marinha de guerra com seus kdx fabricar uma maquina ,nao menos poderosa, com sistemas de misseis de lançamento convencional e um belo canhao de 127mm,pra vermos que cada naçao sabe onde pode vir a ser seus conflitos e quais podem vir a ser as suas necessidades de retaliaçao armada e a melhor forma de atingir seu obigetivo.
Agora é só esperar pra vermos uma reportagem similar com nossa fragata novinha na foto.
Ivan…
muitas fontes citam 2 “racks” quadruplos, para um total de 8 misseis, se de fato todos os oito forem embarcados. Não vejo muito espaço para 4 “racks”
quadruplos, totalizando 16.
abs
Tinha para mim que a fragata era um pouco mais pesada, com deslocamento na faixa de 3.200 toneladas. Alguém tem estimativa de preço, ainda que de conta de padaria?
Ela parece mais parrudita que a nossa Barroso.
Prezados,
Achei o canhão muito próximo do castelo de proa.
Uma fragata leve, com esse deslocamento, é designada como “corveta” na MB.
Por falar em corvetas, acredito que a alteração do projeto para as “Barroso – Mod” será o aumento do hangar e do covoo para poder operar helicópteros de até 10 toneladas.
Deve haver mudança no armamento embarcado, como a adoção de canhões de 76 mm. Não acredito em muita coisa além disso.
Admiral Dalton, Acredito que vc está certo. O espaço entre os exaustores das turbinas ( chaminés? 🙂 ) e o hangar aparentemente comporta apenas 2 (dois) ‘racks’ de 4 (quatro) SSMs. Marcio Macedo, O deslocamento de 2.300 toneladas é com o navio vazio. Carregado deve passar de 2.700 toneladas, mas ainda não encotrei informação que confirme. A nossa Corveta (fragata leve?) Barroso, pelo que encontrei na rede, tem um deslocamento vazio da ordem de 1.800 toneladas e de 2.350 toneladas a plena carga, com um coprimento de 103,4 metros e uma boca de 11,4 metros. A Incheon é seguramente mais… Read more »
Vocês da turma do “naviozinho” adoram achincalhar com a turma do “aviãozinho”, mas na boa, como os navios estão feios hoje! Que coisa mais enfadonha esses costados com cara de muro de presídio!!! 😉
Er Giordani os unicos que gostam destas “coisas” de hoje eh justamente a turma do aviaozinhum .. rss ve se algum de noizzzz gosta destes quadrados retangulos … kkkkkkkk
de hoje
Ainda hoje vi um deles falar “LCS que navio lindo!!!” (Argh !!1) kkkkkkkkk
Abs!
Pelamor, alguém pode me explicar, definitivamente, a equação:
peso/deslocamento – nomenclatura.
A F100, na Espanha é fragata, na Austrália, Destroier…
Essa da matéria, Fragata leve, no Brasil seria Corveta….
Contra Torpedeiro, Destróier, Fragata, NaPOC, Cutter, LCS, Corveta, Cruzador, Cruzador de Mísseis Balísticos…. afff…
MO, até que a achei bem “bicuda”.
ah Fabio pra mim eh bem quadrada retangula e tbm achatada ainda … rsssssss fzxeram um Samjeong the Great muito bonito e depois isso (obviamente esteticamente falando)
os coreenses fazem navios bonitos pacas, mercantes entao, mas po tem a Pohang, os KD II, agora isso parece uma Kombi VW …
“Pelamor, alguém pode me explicar, definitivamente, a equação: peso/deslocamento – nomenclatura.” Fábio não é fácil, mas tentarei… Destroyer e contratorpedeiro são sinonimos, o primeiro na verdade nasceu como Torpedo Boat Destroyer, ou, Destruidor de torpedeiro, mas acabou sendo encurtado para Destroyer, enquanto que nós utilizamos o termo contratorpedeiro e paises de lingua espanhola o termo Destructor. O Destroyer acabou tornando-se um navio multiproposito e não apenas um destruidor de torpedeiros que nem existem mais, então, os termos Destroyer/contratorpedeiro são arcaicos, mas por um motivo de tradição estes termos são mantidos em algumas marinhas. Há também quem prefira classificar como fragatas… Read more »
Daltonl, muito obrigado, já ajudou bastante.
Como VOCÊ nomearia as Classes Horizon / Orizonte e as Type 43?
Nomenclatura MO (Bronco Style) pra classificar:
Fragata = um CT aviadado ou qqr navio militar segundo a rede Bobo and demais emiçoras di TV Bananicas ou meios de midia qqr.
CT = Um navio de combate cabra maxo
Ajudou Fabio ?? rssss
MODalton falando cambio – FFG
Muito MO, muito……. kkkkk
Se for como o Comandante esclareceu, as novas Barroso não agregarão muito à MB em termos militares. Não terá, provavelmente, mísseis AA.
daltonl disse:
19 de janeiro de 2013 às 9:33
Brilhante explicação! Brilhante! Pena que para a imprensa “especializada” seja tudo barco… 😉
Ivan, você poderia me explicar o que exatamente quer dizer um canhão de 54 calibres ou 62 calibres? Sempre leio a respeito disso, mas nunca entendi o que significa…
MO, e o que você acha dos Zumwalts americanos, serão CTs de macho, mas são quadrado-retângulo….
andreas…
talvez o Ivan possa dar uma explicação melhor, mas basicamente o calibre seria o comprimento do cano.
O canhão de 5 polegadas calibre 54 tem um comprimento do cano de
270 polegadas…5 x 54 = 270
O canhão de 5 polegadas calibre 62 tem um comprimento maior de
310 polegadas…5 x 62 = 310
5 polegadas sendo o diametro interno do canhão.
abs
Andreas, O calibre de uma arma é o seu diâmetro interno do cano da arma, tomando a parte mais baixa das estrias ou raias, quando for um canhão raiado. Em canhões de alma lisa é simplesmente o diâmetro interno. Os anglo-americanos usaram por muito tempo (e ainda o fazem na linguagem tradicional) a polegada com medida, mas a Europa vem empregando o sistema métrico (milímetros e centímetros). Quando a Otan adotou o sistema métrico muitas armas foram tratadas desta forma. Por exemplo, os sempre presentes calibres 3″ (três polegadas) e 5″ (cinco polegadas) passaram a ser classificados como de 76,2… Read more »
Uma observação válida para mar, terra e ar.
Quanto maior o comprimento do cano da arma, maior será a queima de propelentes, maior será a pressão sobre a culatra e suporte, maior será a velocidade inicial do projétil e, obviamente maior o alcance.
Evidentemente há limitações físicas para o comprimento da arma, inclusive não pode ser tão grande que ultrapasse a queima útil do propelente.
Assim sendo há armas que tem buscado crescer o comprimento do cano para ter maior alcance e explorar propelentes mais modernos.
Abç,
Ivan, o antigo.
Admiral Dalton, Entendo que a principal característica do cruzador seria sua capacidade de executar missões independentes do resto da esquadra de forma regular, com capacidade de enfrentar ameças aéreas, de superfície e submersas. Segundo alguns autores mais antigos (mais antigos que eu… he he), seria o menor navio de uma esquadra com capacidade de operar de forma independente. Assim sendo, entendo que o Zumwalt estaria melhor classificado como cruzador, de acordo com sua capacidade de engajar alvos de todos os tipos e missões específicas que pode levar a cabo de forma independente, como projetar poder (fogo) sobre terra. Claro que… Read more »
O Poder Naval tinha um excelente artigo sobre este assundo:
– Reclassificação de meios navais de superfície –
O link era:
http://www.naval.com.br/opiniao/reclassificacao/reclassificacao.htm
Pena que se perdeu.
Obrigado Ivan, O Infante.
Daltol e Ivan, muito obrigado pelas explicações! Há muito que queria entender a questão dos calibres dos canhões X o comprimento deles.
formato caixa… mas acho que somente um Mk41 com ESSM quad seria suficiente ao lado do hangar. há espaço para isso?
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