Embarcações vão apoiar produção de cartas náuticas da Amazônia Legal
A Marinha do Brasil incorporou à sua frota dois avisos hidrográficos fluviais (embarcações de pequeno porte) que serão usados para a produção de cartas náuticas da Amazônia Legal. Com a ação, 1,8 milhão de quilômetros quadrados passarão a ter informações cartográficas em escalas maiores. Isso significa que os dados acerca de rios menores do país serão atualizados.
A ação faz parte do Projeto de Cartografia da Amazônia, que tem o objetivo principal de acabar com o vazio cartográfico existente nos estados do Amapá, Amazonas, parte do Acre, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Roraima – áreas que correspondem à chamada Amazônia Legal. Os resultados irão auxiliar na construção de hidrelétricas, rodovias, ferrovias e gasodutos, além do aumento na segurança da navegação e da geração de dados para monitoramento e defesa da região.
De acordo com a Divisão de Cartografia e Aerolevantamento (Dica) do Ministério da Defesa, a Força Naval não dispunha, anteriormente, de meios com capacidade de manobra e recobrimento de longas extensões dos rios amazônicos. Por isso, priorizou as vias navegáveis mais importantes.
Segundo o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão do Ministério da Defesa que coordena a iniciativa, 74 cartas náuticas da região serão atualizadas por meio do projeto. Lançado em 2008, ele já renovou 18 delas.
Além da parte náutica, o projeto contempla outras duas vertentes: a Cartografia Terrestre (a cargo do Exército e da Aeronáutica) e a Geológica (executada pelo Serviço Geológico do Brasil). Responsável pelo financiamento, o Censipam informou que R$ 212 milhões já foram investidos nas três áreas de cartografia.
Embarcação
Os avisos hidrográficos fluviais são embarcações de pequeno porte destinadas à execução dos levantamentos hidroceanográficos em águas interiores na Bacia Amazônica. Devido ao tamanho, podem trafegar em época de cheia ou baixa. Eles possuem sensores de batimetria, que ao tocarem no fundo de um rio medem sua profundidade.
Os barcos têm 25 metros de comprimento, navegam em uma velocidade máxima de 10 nós (equivalente a quase 19 km por hora) e possuem autonomia de dez dias. Comportam tripulação de dois oficiais e oito praças e suportam deslocamento carregado de mais de 140 toneladas.
Atualmente, a Força Naval possui apenas os avisos “Rio Tocantins” e “Rio Xingu” – ambos entregues à Marinha no ano passado e já incorporados à instituição. Os dois foram construídos pelo estaleiro da Indústria Naval do Ceará (Inace), que está preparando mais dois. “Estes outros serão entregues até o final de 2013”, conforme informou a Marinha, em nota.
Os atuais avisos hidrográficos da Força Naval não são as primeiras embarcações com esta designação. Entre 1969 e 1971, seis avisos foram incorporados à Armada, a fim de realizar levantamento hidrográfico e hidrológico da Bacia Amazônica. Quatro desses veículos atuaram por cerca de 30 anos.
FONTE: Ministério da Defesa
NOTA DO PODER NAVAL: Comando da Marinha e DHN, por favor, retirem esse hífen do indicativo de casco do navio. O padrão de indicativo visual de casco da MB é sem hífen.
VEJA TAMBÉM:
“PELO AMOR DE DEUS”
Comando da Marinha e DHN retirem esse hífen do indicativo de casco do navio. É Marinha do Brasil e não do México, apesar dos esforços da sociedade brasileira e da corte de plantão.
De fato Zé…com hifen nunca vi e nem havia reparado !!!
abs
Ih o negocio ta tao zoado que quem pintou o indicativo não sabia disto … e quem recebeu o navio não percebeu isso, ou tipo “pr quem é tabom” … Na falta da descrença pra que mais isso …. Inacezizassaum da construção naval … e um certa falta de atenção do Cmte Ferreirão tbm … ou .. .na pior das hpotezes, virou Zona Se bem que me lembro na venda e entrega aqui em SSZ do OWL Trader passaram pro Pinto Severino “ESquema de Pintura do M/T Ithakita” .. .advinhem como ficou no casco ….. até aparecer um agente do… Read more »
Dalton, infelizmente conseguiram fazer isso também no NAeL mexicano:
http://www.naviosbrasileiros.com.br/ngb/M/M065/M065-f144.jpg
Zé…
eles conseguiram fazer pior…há uma outra foto nesta mesma época da foto que vc postou onde o A – 11 com hifen também aparece no convoo, como mostrado na capa de uma revista Manchete Especial de 1996, que tenho e por curiosidade resolvi conferir.
Esta mesma foto está no NGB também no “outras fotos” caso vc não se recorde.
abraços
Sim foram pintados na mesma época.
Olhando por boreste fica uma coisa fofa, com o indicativo no costado da proa sem hifen e com hifen na ilha, quase do mesmo tamanho.