Corvetas classe ‘Niels Juel’ vão para ‘scrap’
Os três navios desta classe que serviram na Marinha Real da Dinamarca, desde o início da década de 80 foram desativados e enviados para “scrap” no estaleiro Lindø em Odense, Dinamarca. Foram construídos no estaleiro Aalborg e lançados ao mar a partir de 1978. No período de 1998-2000, os navios receberam um “mid-life update”, nos sistemas eletrônicos e de armas.
Os navios se chamavam HDMS Niels Juel (F354) (apelidado NIJU), Olfert Fischer (F355) (OLFI) e Peter Tordenskiold (F356) (PETO). Todos os três nomes eram uma homenagem a almirantes dinamarqueses.
FOTO DO ALTO: Per Körnefeldt em 8.02.13 via DAILY COLLECTION OF MARITIME PRESS CLIPPINGS 2013 – 042
SAIBA MAIS:
RT @podernaval: Corvetas classe ‘Niels Juel’ vão para ‘scrap’: Os três navios desta classe que serviram na Marinha Real da… http://t. …
Casco em estado impecavel – otimo acabamento, em melhor condicao do que muitas corvetas por ai.
Mais uma oportunidade perdida por um Império tropical, dirigido por um deus-Sol, sua fiel Princesa e toda a Corte de Apaniguados.
No grande Império em questão, a única coisa de concreto são alguns submarinos, talvez adquiridos na certeza que o país vai afundar.
“oportunidade perdida…”
Neste caso não Marcos. Estes navios serviram por 30 anos, não dispunham de eletronicos modernos e nem mesmo tinham um simples helipad para apoiar helicopteros que é um requisito nosso.
Não se deixem enganar por uma boa pintura, mesmo quando o navio
encontra-se no scrap. O USS Enterprise recebeu uma “camada de tinta” pouco antes da cerimonia de desativação.
credo .. comprar as NJ ? elas rodaram paracacete …
As NJ seriam boas para marinhas menores, como a uruguaia que utiliza até hoje as Commandant Rivières (João Belo), mas não pro Brasil que necessita de navios, em primeiro lugar, novos e aqui construídos.
Esses navios, assim como as Descubierta espanholas, representavam uma decisão mais barata para substituir antigos navios da época da WWII ou do imediato pós-WWII do que as escoltas em construção nos EUA e Inglaterra, sendo mais significativa para a indústria naval de seus países.
Um pouco mais sobre a Real Marinha Dinamarquesa. Adotam um conceito de reaparelhamento, disseminadamente generalizado pela situação mundial econômica e geo-estratégica, diga-se, “newer but fewer”. Destaque para classe Iver e Absalon, de 6.000t.
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_ships_of_the_Royal_Danish_Navy
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d8/Iver_Huitfeldt_6671.JPG
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/61/L16_HDMS_Absalon_-_20070902.jpg
O Brasil, por sua vez, consagra o conceito de reaparelhamento “older and fewer”…
a razao pela qual eles nao foram vendidos foi porque o armamento e radares foram usados em novas unidades.
Thomas…
os canhões de 76 mm usados nas novas fragatas e que serão temporários até serem substituidos por um de 127 mm não são os mesmos que eram usados nas Niels e quanto aos harpoons qualquer pais poderia adquiri-los de outra fonte, portanto não acredito que as “Niels” não foram vendidas pela necessidade de se usar armas muito menos radares em novas unidades.
abs