Há 80 anos, era lançado ao mar o USS ‘Ranger’, o primeiro navio-aeródromo ‘verdadeiro’ da US Navy

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USS Ranger

Em 25 de fevereiro de 1933, o USS Ranger (CV 4), primeiro navio-aeródromo americano “verdadeiro” era lançado ao mar pelo Newport News Shipbuilding.

O navio foi comissionado no Norfolk Navy Yard em junho de 1934, e serviu no Pacífico com sua tripulação até iniciar as operações de Neutralidade Marítima no Oceano Atlântico, no outono de 1939 e mais tarde participou da Operação Torch e Leader, que atacou navios alemães em águas norueguesas.

No verão de 1944, o USS Ranger chegou a Pearl Harbor e ajudou a treinar pilotos para operações de combate. Em outubro de 1946, o navio foi desativado e vendido para demolição em janeiro de 1947. O USS Ranger recebeu duas estrelas da batalha pelos serviços prestados na Segunda Grande Guerra.

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MOSilva

Pequeno e lento, o CV-4 Ranger operou mais como transportador de aviões do que como navio aeródromo. Foi um dos poucos porta aviões que sobreviveram por toda a II Guerra Mundial.
SDS.

Dalton

Há quem considere o primeiro NAe “verdadeiro” da US navy, o USS
Yorktown CV 5, pois o USS Ranger possuia muitas limitações como apontado pelo MOSilva operando como transporte mas também como
NAe de ataque no Atlantico utilizando bombardeiros de mergulho.

Considerado inferior aos demais NAes da US Navy ainda assim o USS Ranger era mais avançado do que muitos NAes britanicos.

Em 1944 foi relegado a treinamento e em 1945 pouco antes do
fim da guerra com o Japão operou como NAe de treinamento para operações de caças noturnos no Pacifico.

Milton

Houve um outro USS Ranger ( CVA 61 ), em serviço entre 1957 e 1993.
Sds.

MOSilva

Bem colocado, Dalton. Como exemplo, o HMS Hermes era ainda mais limitado (embora mais rápido, era bem mais antigo, podendo ser considerado o “primeiro porta aviões verdadeiro”). Mas, na minha opinião, foram as limitações dos projetos ingleses que permitiram o desenvolvimento de novas técnicas e equipamentos, posteriormente usados em todos PAs (espelho de pouso, convés angulado, catapulta de lançamento e cabos de parada). Nem sempre limitações são (somente) ruins; elas podem propiciar a criatividade.
SDS.

MOSilva

O CVA-61 Ranger foi um Nae da classe Forrestal (acho que foi o último deles). Essa classe foi a primeira a ser considerada de “Super Carriers”, padrão atual dos EUA.
SDS.

dalton

Milton…

em meados dos anos 70 a classificação do USS Ranger passou de CVA para CV assim como os demais NAes que passaram a operar aeronaves antisubmarino S-3A Viking refletindo uma função multiproposito.

abs

dalton

MOSilva… na verdade o ultimo “Forrestal” foi o USS Independence CV 62. O HMS Hermes fazia quando muito 25 nós enquanto o USS Ranger era bom para 28/29 nós. De fato os britanicos tiveram que lidar com limitações e aprenderam a supera-las, mas também é verdade que a US Navy tinha outras prioridades, como desenvolver um bombardeiro com capacidade para lançar uma bomba atomica coisa que os britanicos ficaram devendo pois não tinham um NAe grande o bastante, não tinham o bombardeiro muito menos a bomba. As doutrinas eram diferentes no inicio da guerra e quando os britanicos foram para… Read more »

Giordani

Do Tempo em que os porta-aviões tinham nomes de porta-aviões…

Andreas

Giordani, falaste a mais pura verdade!

Alex Stélio

Alguém saberi informar quantos aviões esse navio possuia?

Dalton

Alex…

sempre depende dos tipos de aeronaves embarcadas, por exemplo, um caça era menor e mais leve assim mais poderiam ser transportados às
custas de bombardeiros.

Em 1942 o USS Ranger estava operando com 72 aeronaves, sendo
54 caças F-4F e 18 bombardeiros de mergulho SBD.

O USS Ranger não foi projetado para operar com bombardeiros torpedeiros.

abs