LAAD 2013: DCNS exibe modelo de NAe oferecido à Marinha
A DCNS está oferecendo à Marinha do Brasil uma versão adaptada do navio-aeródromo PA2. Uma maquete do navio, que mede 285 metros de comprimento e desloca 60 mil toneladas, está em exibição no estande da empresa na LAAD, que acontece até a próxima sexta-feira (12), no Rio de Janeiro.
Segundo o diretor da DCNS responsável pelos projetos de navios de superfície, Eric Perrot, a Marinha brasileira tem planos de adquirir um ou dois porta-aviões para substituir o NAe São Paulo, mas só após 2025.
A Força divulgou no ano passado uma solicitação de encaminhamento de propostas para especificações de um possível porta-aviões, e Perrot afirma que a DCNS, junto com empresas associadas, trouxe o design do PA2. De acordo com o diretor, uma vez que o Brasil vinha adquirindo navios usados, a solicitação de propostas não se fez necessária até agora.
Perrot aponta que, após o colapso da parceria BAE Systems-DCNS na concepção de porta-aviões, a empresa francesa continuou a desenvolver e produzir o PA2 com propulsão convencional e sistema de decolagem assistida por catapulta. “Pela perspectiva francesa, vemos que o futuro está no sistema CATOBAR, e a Marinha do Brasil tem histórico de emrpego desse tipo de procedimento”.
Atualmente, a Marinha opera aeronaves A-4 Skyhawk, que serão modernizadas pela Embraer, mas devem ser substituídas a longo prazo. Porém, não há previsão de escolha de novos aviões até que a Força Aérea Brasileira se decida quanto à aquisição dos novos caças do programa FX-2. A concorrência atual é entre o Rafale francês, o F-18 americano e o Gripen sueco. “Uma vez que dois desses modelos têm variantes próprias para operar em porta-aviões, faz sentido que a Marinha espere aa FAB escolher a aeronave do FX-2, e oriente suas decisões a partir dessa aquisição”, afirma Perrot.
O navio-aeródromo São Paulo – um classe Clemenceau adquirido da Marinha francesa – entrou em serviço no Brasil em 2000. O navio de 32.800 toneladas passou por um programa de modernizações em 2011 e, mesmo tendo previsão de substituição somente na próxima década, o processo deve começar agora.
Perrot acredita que, assim como nos programas de desenvolvimento de submarinos (PROSUB) e de navios de superfície (PROSUPER), a Marinha Brasileira deve preferir a construção de um porta-aviões em território nacional com apoio de empresas estrangeiras, a fim de criar uma base industrial prórpia para realizar o projeto.
A solicitação de propostas da Marinha ainda aguarda aprovação do governo.
FONTE: Shephard via Navy Open Source Intelligence (tradução e adaptação do Poder Naval a partir de original em inglês)
Tuas idéias não correspondem aos fatos…
Eu vejo o futuro repetir o passado…
Eu vejo um museu de grandes novidades…
O tempo não para…
2025…
kkkkk, quer ver a vida se repete, daquiapouco 4.000 coments deste treco e depois de 35 anos la no fotouro, cade o bixo mesmo … , porra nem da pra desembarcar de navio por falta de gente e isso ainda vem a tona … ahhh eh, rende assunto …..
Uma estimulação repetitiva e enfadonha desacompanhada de efeitos práticos, uma verdadeira “masturbação naval”, é só o que resta à uma MB sem o menor atrativo e sem autoestima…
kkkk isso tem alguma coisa a ver com ‘sapiencia XXX rated ?’ … kkkkkik
A coisa começou mal ao escolherem um submarino onde a tripulação tem de dormir encolhida e o comandante ter de optar em levar torpedos ou tripulação.
Segue pela contra mão de desenvolverem um submarino nuclear ao invés de desenvolverem naves furtivas de superfície.
E vai terminar nesse NAe, que no máximo vai se juntar ao outro. Dai seremos o único país do planeta a ter, como disse outro, não um, mas dois NAes de cabotagem.
Ozawa disse:
10 de abril de 2013 às 13:28
Hahahahahaha esse trecho da música do Cazuza caiu como uma luva!
Esse comando da Marinha insistindo em sonhar com porta-aviões sem ao menos ter meios de superfície minimamente adequados aos desafios de hoje…
mais um delirio …
Prezados, Independente da opinião que cada um de nós temos, a verdade é que, com o orçamento histórico que as FF.AA., incluindo-se nisso, os atuais orçamentos, fica impossível operar um NAe. Caso não haja um significativo aumento nos orçamentos futuros, não será possível operar nem navio-aeródromo, nem submarino de propulsão nuclear, nem possuir navios-escolta suficientes para assegurar a missão constitucional imposta à Marinha do Brasil. Quanto ao submarino S-BR ele possui diversas alterações em relação aos submarinos operados pela armada do Chile. Foram alterações propostas pela Marinha do Brasil. Dentre elas podemos citar a introdução de uma seção extra no… Read more »
Amigos, primeiramente vamos esclarecer uma coisa… A fonte da informação é o interessado na venda… Por outro prisma, a idéia de ter um PA novo é interessante… Sempre o que tivemos foi Naes de segunda mão e com tecnologia ultrapassada… Vamos ser otimistas e fazer um raciocínio simples.. Um PA novo, não poderá ficar sem operar, um PA novo não poderá ficar sem escoltas adequadas, um PA novo, não poderá ficar sem uma ala aérea adequada… ou seja , um PA novo pode ser um divisor de águas… talvez até lá, tenhamos um governo com real interesse em defesa, coisa… Read more »
Luiz Monteiro disse:
10 de abril de 2013 às 16:30
Apesar das críticas tecidas por alguns colegas, acho acertada a decisão de termos submarinos à propulsão nuclear.
Por outro lado, porta-aviões para país que não tem outros meios de superfície essenciais é delírio mesmo.
Kkkkkkkk, eu não acredito que a francesada realmente acredito nisso aí…
Quanto a quem “decidiu” que a Marinha teria que ter PA: foram os “gênios da estratégia” Nelson Jobim e Mangabeira Unger, na malsinada END.
Mas é evidente que não fizeram isso sozinhos: a megalomania do almirantado da MB em ter um PA é coisa antiga, que não vem de hoje.
Enfim, o que importa é que o dia que a MB tiver um PA novo e operacional será o mesmo dia em que eu aprenderei a tocar violino com as nádegas.
Com todo o respeito ao LM….
Mais um porta-balões….pra sustentar.
NAe é uma arma de projeção de poder….. eu pergunto: Vamos projetar poder onde ?? prá que ?? com que meios embarcados ?? com que escoltas ?? com que navio tanque ?? com que dinheiro ??
Delirius tremilis…..
Sds.
Baschera, segundo aquele CMG da reserva, híper, top, ultra fontado, o homem que entende mais de operações aéreas embarcadas, mas nunca pilotou sequer um aviaozinho de controle remoto, que afirmava aos quatro ventos que Rafale OPERA no SP e grande doutrinador de cabeças galináceas de outro blog, ambos os navios já estão nas carreiras e seus nomes serão:
BNS”Deliriussss)
BNS “Sonhussss)
Grande abraço
Eu ainda me lembro dos anos 70/80 quando as riquezas em Carajás/PA foram descobertas; tivemos a mesma ladainha:
“Temos que defender este tesouro nacional!”
A lista de compras era mais ou menos esta (para estar tudo operando até o ano 2000!):
– 2 grupos de PA
– 20 Escoltas
– 15 SSK
– 5 SSN
Agora, quase 40 anos depois; só mudaram o mineral e a localidade; passou de minério de ferro para o petróleo e do Pará para o litoral do sudeste……mas a lista continua a mesma…..:-(
é o que vivo faalndo, nos somos esta eterna piada, sempre tem um plano mirabolante destes, 1000 coments sobre e trocentos anos depois la vem outro plano mirabolante, mais 1000 coments e bla bla bla …
Tá bom amigos, a proxima rodada eu pago… ninguém levanta da mesa… Vamos falar do que agora? Do vendedor que tá largando a informação, , Ou da MB que não compra nada, é uma lerda, como se diz por aqui no RS, Ou da MB que quer patrulhas, escoltas e um PA novo e é meganomaníaca. Do governo (todos da era democrática) que não investiram, Ou do governo que quer investir (se realmente ele solicitou alguma coisa) e é magalomaníaco, Senhores, este blog é de assuntos de defesa, não de política… Nada que for postado aquí vai fazer alguem mudar… Read more »
er Valmir, ter pra ficar de enfeite, qual seria a vantagem ou embasamente em ter ?
Amigo e conterrâneo Ribeiro, Nós, aqui e acolá, só podemos mesmo é comentar e como eu, outros, como o amigo já deve ter lido por aqui…. “sentamos a lenha” neste e em qualquer outro governo que se apresentar…simplesmente porque (como diz a letra da música lá do primeiro post) … “as idéias não correspondem aos fatos”. Estamos ouvindo e lendo estas notas, intenções, planos, programas o “kct a 4″…. há décadas…. e só o que a Marinha tem é o plano de construir UM submarino de propulsão nuclear (desdentado possivelmente, pois aqui quando se compra a panela não se compra… Read more »
Luiz Monteiro
Fico feliz que a MB tenha solicitado essas alteracoes na nave.
Agora teremos espaco para a tripulacao e armamento, mais combustivel e mais baterias (embora o problema mesmo seja oxigenio). Espero tambem que tenham pedido modificacoes na cabine de banho, na central eletrica e seu chaveamento de todo o submarino e tambem na estrutura no casco.
“…contratorpedeiro Gen. Belgrano…”
Bascha…o Gen Belgrano era um cruzador e enquanto na US Navy, era além do mais classificado como cruzador leve, ex-USS Phoenix CL 46.
abs
ih Bassque ta dando branco … kkkk
Aham, senta lá Almirante Cláudia!
Ribeiro disse:
11 de abril de 2013 às 17:30
Sabe o que é que acontece amigo? É canseira.
Porque só aqui na Trilogia já leio esse tipo de coisa desde 2008 (quase 5 anos).
Leve a mal não. Mas digite “NAe” na busca do Naval e pegue os arquivos de tudo o que já se escreveu sobre o tema.
Aí vc vai entender do que nós “velhos” de blog falamos.
Sds.
Aliás, se fosse ver eu deveria me limitar a escrever no ForTe.
Porque aqui no Naval e no Aéreo é só desgraceira…