A volta dos balões cativos
A US Navy adaptou um balão de vigilância (aerostato) modelo TIF-25K para operar da popa de um navio de transporte de alta velocidade. O objetivo é melhorar a capacidade de detectar pequenos barcos de tráfego de drogas, aumentando o alcance do radar de 8 km para 80 km. O aerostato foi instalado no USNS Swift (HSV 2).
O US Army está usando centenas de aerostatos no Iraque e Afeganistão. Foram projetados para operar com câmeras de vídeo e em 2010 o US Army adicionou o radar leve AN/ZPY-1 Starlite. O Starlite foi projetado para equipar a aeronave remotamente pilotada Sky Warrior, sendo capaz de criar imagens de qualidade fotográfica do terreno, dando capacidade qualquer tempo com alcance de 80km. O aerostato do US Army flutua a 320 metros enquanto o da US Navy flutua a 640 metros por ser rebocado atrás do navio.
Os blimps já foram muito usados na Segunda Guerra Mundial patrulhando os mares, principalmente na caça de submarinos. Outros milhares de balões cativos foram usados para evitar ataques aéreos a baixa altitude.
Observação: O conceito não deixa de ser uma boa proposta para uma plataforma de vigilância radar contra alvos voando baixo e até mesmo designar alvos para mísseis superfície-ar contra alvos além do alcance do horizonte radar dos navios de superfície.