Porta-aviões HMS ‘Ark Royal’ é vendido como sucata
Que fazer com um porta-aviões velho e obsoleto de 20 mil toneladas e 210 metros de comprimento? Depois de muitas sugestões – afundar para transformar em point de mergulho, adaptar para cassino flutuante em Hong Kong ou heliporto em Londres – a Marinha Real britânica decidiu mandar o HMS Ark Royal (R07) para um destino inglório: virar ferro-velho num desmanche naval na Turquia.
Nesta segunda (20) o Ark Royal iniciou sua última viagem, informou a BBC. A previsão é que o desmanche demore dois anos, com 300 operários trabalhando 24 horas por dia, sete dias por semana.
Tirado de serviço cinco anos mais cedo para poupar dinheiro do Ministério da Defesa, o navio deve render cerca de US$ 4 milhões como sucata.
O Ministério da Defesa britânico diz que o trabalho para preparar o Ark Royal começou logo depois que foi descomissionado no início de 2011. Todos os equipamentos foram removidos e todos os resíduos potencialmente perigosos, incluindo o amianto, foram retirados.
FONTE: O Estado de S. Paulo (edição e adaptação do Poder Naval Título original: “Porta-aviões britânico é vendido como sucata“)
É SEMPRE TRISTE SABER QUE UM NAVIO DESSE VAI SER ”SCRAPEADO” COMO O SAUDOSO MINAS GERAIS.
Nota do Blog: Blz mas por favor evite o caps lock
Deveriam ter perguntando se o Brasil não gostaria de comprar isso. Nós somos especialistas em comprar sucatas navais, vide nosso NAe atual e o anterior. Chuto dizer que essa lata velha inglesa, apesar de obsoleta tanto quanto o nosso porta aviões, ainda é melhor do que o nosso francês, lata boa e maior, só precisa atualizar. Seria um bom negócio.
maior ? operaria com o que ??? tentando acompanhar o raciocineo ..
BOB eu concordo que é um triste fim para uma belonave que já foi referência, mas é o que ocorre quando chega a dita hora de mudança!
MO, quem sabe Helicópteros ASW?
Até ai vai LDK, mas insira isto no nosso custos operandi e modus gastandi, fica um brinquedo muito caro para enfeite, se é que me entende e detalhe a Marinha EMBARCADA (MB) tem problemas de gente, se todos os navios e subs estivessem operando (100%) tbm não haveria gente qualificado para tripulalos a contento … no papel eh lindo, na pratica …
Mas pq tem que aposentar, o casco nao está inteiro ?? Não tem impacto de bomba de Stuka nele… ( tal como o predecessor, “afundado” umas dez vezes pela máquina do Goebbels. Quando realmente afundou ninguém na Alemanha acreditou !! Até o Hitler deve ter achado ” Ahh ta querendo me enganar né ???? ” kkkkkkk !…)
Se vc troca a fiação, hidraulica e sistemas, não é mais barato do que fazer um casco todo novo ??
Com a palavra, mestre Dalton… kkkkkkkkkkk !! 🙂
Uma pergunta direcionada aos administradores do blog, comprando a revista nas bancas eu adquiro alguma senha que dê acesso aos Blogs da trilogia das forças durante o mês? Essa questão além de minha é de um colega meu, pois só participamos quando é liberada a participação temporária de não assinantes!
No demais o meu muito obrigado a todos administradores e assinantes, pois quando há oportunidade de participar, eu tenho adquirido um grande conhecimento e eliminado minha ignorância sobre os temas abordados!
Wagner: eu me faço, sempre, esta mesma pergunta.
Não há mistério ! Simplesmente não havia dinheiro para manter o HMS Illustrious e o HMS Ark Royal em serviço como LPDs já que os Sea Harriers foram retirados e como o primeiro havia passado por um periodo de manutenção em 2010 decidiu-se que ele seria mais indicado para servir alguns anos mais até 2014. Em 2014 o HMS Ocean, este sim de fato um LPD retorna para servir até o futuro HMS QE ficar pronto e o HMS Illustrious será retirado de serviço com 32 anos ou seja a data que um navio desses foi projetado para permanecer em… Read more »
TIRA ESSA REPORTAGEM DAI OU A DILMA COMPRA ESSE PORTA AVÃO !!!!
NOTA DOS EDITORES: ARMANDO, JÁ AVISAMOS PARA NÃO ESCREVER COMENTÁRIOS EM MAIÚSCULAS. O PRÓXIMO EM QUE INSISTIR SERÁ APAGADO.
Pensei que a RN fosse transformá-lo em museu. Para mim, isso indica que a FAA realmente o atingiu durante o Conflito das Falklands/Malvinas. Ninguém quer saber de lembranças tristes, muito menos os discipulos de Lord Nelson
Templario…
O “Ark Royal” foi comissionado em 1985 portanto 3 anos depois do conflito.
Nem sempre o navio mais novo de uma classe é o último a dar baixa.
acho que ficaria melhor a expressão “vendido para desmanche’ pois a palavra ‘socata’ pode confundir muitos ..
MO obrigado, e o que você mencionou infelizmente é uma queixa que já ouvi de amigos meus da marinha, mas é a triste realidade!
Té logo !!!!!!!!!!!!!!!!!!
Prezado Dalton,
Acho que você quis dizer LPH e na hora de escrever colocou LPD. A primeira designação é para navios sem doca e a segunda para aqueles que possuem doca.
Abraços.
Em minha opinião poderia ser transformado em museu. Visitei o USS Midway em San Diego/CA em 2011 e foi uma experiência sensacional
No caso deste PA não operar mais,alguem sabe me dizer o que é levado em consideração ?Pois me parece que ele está bem consevado ainda.Obrigado.
Pelo menos os ingleses já estão com o HMS Queen Elizabeth no forno. Já a MB…..
Obsoleto? Estão desmanchando porque não tem mais dinheiro para operá-lo junto com os igualmente precocemente aposentados Harriers sem no entanto prejudicar os programas do F-35 e dos novos porta-avioes. Lá se matam equipamentos velhos para dar vida aos novos, ao contrário do Brasil, que importa equipamento velho pra nao ter que construir nada novo. Mesmo na penúria, os ingleses são muito mais inteligentes e eficientes. Eu acho que ainda dá muito pano pra manga se devidamente atualizado e operando helicópteros, quem sabe até meia dúzia de F-35B. Mas comprar este navio usado, com uma dúzia de Harriers pra MB? Não… Read more »
Deveriam ter o mesmo fim: A-12 São Paulo, F-46 Greenhalgh F-48 Bosisio, F-49 Rademaker, G-28 Mattoso Maia, G-30 Ceará, V-15 Imperial Marinheiro e V-19 Caboclo: desocupariam docas, renderiam uns bons trocados além da economia para a MB.
Adriano,
O G-28 Mattoso Maia é relativamente “novo”. Não estás a confundir com o Marajó não?
Imaginem o pesadelo que seria manter 12 Sea-Harriers, considerando que eles já não estão mais em operação em lugar algum…ou se estão, estão em fase de desativação.
E como manter outro PA se o São Paulo mal e porcamente sai da base?
Fernando… não admira que vc ache que ele esteja em boas condições ainda, a foto em questão é de 2007 quando ele retornou a frota após dois anos de manutenção…novamente a falta de dinheiro fez com que o período de manutenção se alongasse. Como escrevi acima, não havia condição financeira de manter os três navios Ark Royal, Illustrious e Ocean em serviço. Como o Illustrious havia passado por um periodo de manutenção depois do Ark e o Ocean é um LPH de verdade enquanto que os outros dois iriam fazer o papel de um LPH o Ark foi escolhido para… Read more »
Oi, Nunão. Eu não confundi, o G-28 é relativamente novo mas sua manutenção é caríssima, creio que não vale . Você ainda lembrou mais um para a lista, o Marajó.
Abraço e obrigado pelo acesso ao forum.
Olá.
Esse ai não serve para a MB não. A não ser que viesse com os Harriers, peças de manutenção (para o navio e para os aviões), helicópteros, cursos de manutenção/utilização dos equipamentos, todos os equipamentos eletrônicos e armamentos, entre “otras cositas más…” Preço de custo, tá?
Os Sea Harriers foram tirados do serviço em 2006. Foram sucedidos pelos GR9, os últimos aposentados.
SDS.
Putz, Adriano, quem fez confusão fui eu!!!
Viajei na maionese e confundi o NDCC Mattoso Maia com o NT Almirante Gastão Motta (devem ser os dois “tês” dos nomes que fizeram conexão errada com os dois “tês” do meu cérebro, o Tico e o Teco…) e por isso citei o NT Marajó…
Foi mal, descupem aí! O NDCC Mattoso Maia não merece ser chamado de “relativamente novo” não, é mais velho que eu, e olha que já tenho mais de 40… É quase tão velho quanto o NT Marajó.
MO, quanto a seu comentário às 14:45, “se todos os navios e subs estivessem operando (100%) tbm não haveria gente qualificado para tripulalos a contento” eu discordo, pois na MB os navios independente de estarem em reparo, continuam com sua tripulação completa a bordo, diferentemente de nossos colegas navais mais ao norte, que os entregam aos estaleiros navais e arsenais para reparos e deixam a tripulação de licença ou realizando cursos, enquanto aqui, os tripulantes continuam embarcados, participando diretamente e ativamente do reparo, além de, por breves períodos de tempo realizarem viagens destacados em navios da mesma classe ou de… Read more »
sim, facil, vide ForS e veja se ha desembarques na esquadra, isso eh mole, obviamente nao divulgado aos 4 ventos …
alias era até comentado aqui sobre esta situ nas F´s tbm .. Agora vc deve presumir que nenhuma fonte oficial confirme isso né …
Olá.
Meio off-topic…
Alguém sabe dizer a quantas andam as fragatas Niteroi? O que foi feito (se é que algo foi feito…) com F-41 Defensora depois do acidente com o guindaste?
Obrigado.
SDS.
Forsub é um caso a parte, pois estão sendo adquiridos mais 4 subs que serão somados aos outros 5, essa é a grande diferenca, se fossem adquiridos para substituírem os outros seria mais facil, somente remanejar, mas agora estam tendo que forjar novos submarinistas, praticamente dobrar o efetivo da forsub, em todos o navios que estive embarcado todos passaram por períodos de manutenção e sempre com sua tripulação a bordo, existe uma coisa chamada tabela de lotação, que nunca está abaixo de 95% mesmo em períodos de reparo
Blz P 39, desculpe responder agora, so vi momentos atras, ontem nao meximais no pc, mas segundo ‘no ar’ isso da ForS, por exemplo, nao eh de hoje …, mas tks pelo seu ponto de vista ‘in loco’ on time
*Estão
Houve casos que mesmo em reparo, a TL estava com excesso, e tinham que desembarcar um ou outro pra sanar a discrepância.
Espero que tenha ajudado um um pouco a esclarecer
Olá Wagner! Eu entendo seu questionamento. Com certeza sai mais barato modernizar, do que construir novo (na maioria dos casos). Porém há que se levar em conta que um país como a Inglaterra (país com a maior tradição em construção naval) tem que manter ativa sua industria naval/bélica, manter sua mao de obra extremamente especializada ativa, construir novos navios e sistemas onde novas tecnologias possam ser desenvolvidas e empregadas.É bem simples, sem novos navios, os tecnicos vão embora! Olá Paulim! Todos nós sonhamos com um país poderoso, imperialista, com forças armadas capazes de realizar qualquer campanha em qualquer lugar do… Read more »
Tô com o Adriano Luchiari, vende tudo e foca no que ainda funciona. Melhor ter uma MB fazendo 50% de suas missões com 100% de capcidade do que uma MB tentando fazer 110% com menos de 20% de operacionalidade.
ao redator.
desculpe pela caixa alta.
Valeu, Dalton!
Confundi com o Hermes que, junto com o Invencible, compuseram a Força Tarefa britânica.
Este da matéria é homônimo àquele que afundou na 2ª Guerra Mundial.
Nunão, esquenta não com a confusão, você ainda está melhor de neurônios do que eu, que só tenho dois e um é “manco”…
Abraço
Ok MO, abraço
Sempre à disposição para um CAS