‘Apa’, o mais novo NPaOc da Marinha do Brasil, chega ao Rio de Janeiro
O navio, projetado e construído para atender às necessidades de fiscalização de extensas áreas marítimas, contribuirá com os demais navios da Marinha do Brasil na proteção da “Amazônia Azul”.
Após atracar na cidade de Rio Grande (RS), no dia 08 de maio, vindo de uma viagem de cerca de dois meses de trânsito pela costa africana, o Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Apa” chega dia 24 de maio em seu porto sede: Rio de Janeiro (RJ).
O navio partiu de Portsmouth, no Reino Unido, em 11 de março e fez escala em Portugal, Espanha, Mauritânia, Senegal, Gana, Angola e Namíbia. Durante a sua viagem para o Brasil, pode interagir com as Marinhas dos países africanos visitados, realizando exercícios conjuntos, como por exemplo, treinamento antipirataria.
Ao chegar ao Brasil, o NPaOc realizou Vistoria de Segurança de Aviação (VSA) em Rio Grande, visando à preparação do navio para operações aéreas. O “Apa” ficou aberto à visitação pública nos portos de Rio Grande e Itajaí (SC).
O navio, construído pela empresa BAE Systems Maritime – Naval Ships e incorporado à Marinha do Brasil, no dia 30 de novembro de 2012, é o segundo da Classe “Amazonas” e recebe o nome de um importante rio da Região do Pantanal, o Apa, que delimita a fronteira entre o Brasil e o Paraguai, cuja bacia hidrográfica tem cerca de 12.000 quilômetros quadrados em território brasileiro. O primeiro a ser incorporado foi o NPaOc “Amazonas”, em 29 de junho de 2012, e o terceiro, “Araguari”, chegará ao país no segundo semestre deste ano.
A aquisição dos três Navios-Patrulha Oceânicos agrega importante valor para que a Marinha possa intensificar as ações de Patrulha e Inspeção Naval, voltadas à segurança do tráfego aquaviário, prevenção da poluição ambiental e, ainda, para o aumento da capacidade de Busca e Salvamento (SAR), ao longo da extensa área marítima sob a responsabilidade do Brasil. Mas, principalmente no patrulhamento da chamada “Amazônia Azul”, operando, primordialmente, na região das bacias petrolíferas dos estados do Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro.
O evento contará com a presença do Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, e de Parlamentares.
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Informações:
Data: 24 de maio
Horário: 13h – Partida da lancha da imprensa para embarque no NPaOc “Apa”
Local: Comando do 1º Distrito Naval – Cais da Bandeira
Credenciamento:
E-mails: imprensa@1dn.mar.mil.br e imprensa.1dn@gmail.com
Telefones: (21) 2104-6110 / 6111 / 7271.
No dia 24 de maio, os jornalistas credenciados deverão encaminhar-se, até as 12h40, ao estacionamento em frente ao pórtico do Comando do 1º Distrito Naval.
Eu entendo que para cumprir funções de patrulha oceânica e proteger as plataformas petrolíferas, estes belos navios deveriam ser mais bem armados………
Recentemente tive a oportunidade de ver o tal NaPaOc mais de perto e gostei muito. Esteticamente é um belo navio.
Tem que ter um míssil, nem que fosse um Talos mal instalado ( o Talos seria maior que o navio kkkk!!) 🙂
Acho que até as ” Sonyas” tem mais poder de fogo…
caraio Talos .. desenterrou …kkkk
Um canhão 40mm no lugar do 30mm, um Simbad e um Lynx multimissão a bordo ja estaria de bom tamanho.
Seja bem vindo APA, que continue sendo NPaOc e desempenhe com maestria essa função tão importante!
Colombelli, nem precisa do Simbad, que piratas, pescadores ilegais e contrabandistas possuem helicópteros, UAVs ou caças?
Mas concordo contigo quanto ao Bofors Trinity 40mm na proa (pelo poder de fogo e pela padronização) e ao Super Lynx na popa.
Almeida, certamente que o Simbad não seria para uso na função tipica de patrulha em tempo de paz. Para esta até o 30mm esta bom. Parto da premissa de que eles pudessem até desempenhar funções limitadas em conflitos de média ou até alta intensidade. Exemplificativamente, patrulhamento nas proximidades de portos que pudessem ser objeto de ataques aéreos ou mesmo participação em uma FT, com funções secundárias, como apoio, mas correndo risco de ataques. Seria o caso de dar o máximo uso viável pelo menor preço possivel. O Simbad agregaria mais poder AA de alta eficácia por um ótimo preço e… Read more »
Colombelli, o problema do Simbad/Mistral MANPADS é 1. pouco alcance e 2. ser manual. Tem que ter alguém de prontidão no posto 24/7 pra ser efetivo num cenário desses e só serve para autodefesa, pois não tem alcance para defender, com uma única bateria/navio, uma área como um porto. Além disso, não há nada que um Simbad/Mistral faça que um Bofors Trinity com granadas 3P associado ao radar de bordo não faça. Mas enfim, a MB já usa o Mistral e o Simbad é apenas um suporte duplo para o mesmo, em caso de conflito basta parafusar um deles no… Read more »