O ataque à fragata HMS ‘Broadsword’ nas Malvinas

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HMS Broadsword

A fragata HMS Broadsword (atual Greenhalgh da Marinha do Brasil) é a líder da classe Type 22 Batch 1 da Royal Navy.

O navio tomou parte da Guerra das Malvinas, atuando como “goleiro”  na proteção dos navios-aeródromo com seu sistema de mísseis antimíssil Seawolf, contra a ameaça de mísseis Exocet argentinos.

No dia 25 de maio de 1982 a fragata estava provendo defesa antiaérea aproximada para o destróier Type 42 HMS Coventry, que era armado com mísseis antiaéreos de defesa de área Sea Dart, mais adequados contra alvos em médias e grandes altitudes, a até 20 milhas de distância.

A tática usada pelo Almirante Woodward, comandante da FT britânica na Operação Corporate, era deixar sempre que possível uma Type 22 e uma Type 42 operando juntas, para proteção mútua.

Entretanto, no ataque argentino realizado naquele dia, uma falha no sistema Sea Wolf da HMS Broadsword permitiu que dois jatos Skyhawk A-4B afundassem o destróier HMS Coventry.

A Broadsword foi atingida por uma bomba que não explodiu, mas colocou fora de operação seu helicóptero Lynx. A fragata resgatou 170 tripulantes do Coventry após seu afundamento.

O ataque

No dia 25 de maio de 1982, a Fuerza Aérea Argentina realizou um ataque com jatos A-4B Skyhawk pertencentes ao Grupo 5 de Caza aos navios HMS Coventry e Broadsword, que estavam operando a noroeste das Ilhas Falklands (Malvinas).

Os A-4 Skyhawk voaram a apenas alguns metros acima da água para evitar a detecção radar como mostra a seguinte fotografia histórica, retratando o capitão Pablo Carballo (à esquerda) e o Tenente Carlos Rinke (à direita) atacando a HMS Broadsword.

A-4 atacam a HMS Broadsword no dia 25 de maio de 1982

Tanto o capitão Carballo e o tenente Rinke (voando como “Esquadrilha Vulcano”), sobreviveram ao ataque (assim como a Broadsword de onde a foto foi tirada), porque o sistema de mísseis Sea Wolf foi incapaz de travar nos seus A-4 quando se tornaram visíveis no radar, pois os aviões foram mascarados pelo terreno das Malvinas ocidentais e ilhas Pebble.

As duas aeronaves lançaram suas bombas MK.17 de 500kg, uma errou e a outra acertou a Broadsword no convoo, mas não explodiu.

Ataque-à-HMS-Broadsword-Carlos-A-Garcia

A “Esquadrilha Zeus” de A-4s pilotados pelo tenente Mariano A. Velasco e Alférez Leonardo Barrionuevo, armados com bombas menores de 250kg, chegaram logo depois.

Velasco disparou seus canhões e lançou três bombas que acertaram o HMS Coventry, que afundou 20 minutos depois.

broadsward-flight

lynx-broadsword

A Broadsword após o ataque: a bomba destruiu o nariz do helicóptero Lynx e abriu um buraco no convoo, saindo por um dos bordos sem explodir

 

NOTA DO PODER NAVAL: A Broadsword foi descomissionada em 31 de março de 1995 e foi vendida à Marinha do Brasil em 30 de junho de 1995, onde foi rebatizada como Greenhalgh.

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