Fragata ‘União’ novamente rumo ao Líbano
A Marinha do Brasil enviará hoje a Fragata “União” (F45) e uma aeronave para integrar a Força Tarefa-Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL). Esse navio substituirá a Fragata “Constituição” (F42), que já se encontra naquela Área de Operação desde janeiro de 2013.
O Navio partirá da Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ) no dia 10 de junho, às 11 horas, e fará escalas logísticas em Salvador, Las Palmas e Nápoles, com previsão de chegar em Beirute no dia 11 de julho. A Fragata brasileira continuará sendo o principal meio de um grupo multinacional de nove navios, composto por três navios alemães; dois de Bangladesh; um da Grécia; um da Indonésia; e um da Turquia.
A Fragata “União” tem como principais características:
– 129,2 metros de comprimento, 13,5 metros de boca e 5,9 metros de calado, com deslocamento de 3.800 toneladas (carregado);
– propulsão com 2 turbinas a gás Rolls-Royce Olympus; 4 motores diesel MTU, dois hélices de passo controlável; e
– armamento constituído por canhão Vickers Mk 8 de 4.5 polegadas; lançador duplo de foguetes A/S BOROC de 375mm; 2 canhões antiaéreos Bofors MK3 40mm/L70; 4 mísseis antinavio Exocet Mm40; 2 lançadores triplos de torpedos A/S de 324mm; e lançador óctuplo Albatross de mísseis antiaéreos Aspide.
A missão UNIFIL foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1978 e conta, atualmente, com a participação de 35 países, incluindo o Brasil, e com cerca de 12 mil militares e policiais, além de funcionários civis. No dia 29 de setembro de 2011, foi autorizado pelo Congresso Nacional a Marinha do Brasil enviar um navio para integrar a Força-Tarefa Marítima (FTM) da UNIFIL. A presença do navio brasileiro naquela região contribui com a garantia da paz e da segurança no sul do Líbano.
No dia 17 de julho, quando a Fragata “Constituição” for substituída pela Fragata “União”, na Área de Operação, ocorrerá o rodízio do navio da Marinha brasileira, pela terceira vez. A Fragata “União” retornará a compor a FTM, depois de ter participado da primeira Operação no Líbano, no período de outubro de 2011 a julho de 2012. A FTM da UNIFIL é comandada pelo Contra-Almirante Joése de Andrade Bandeira Leandro, da Marinha do Brasil. O retorno da Fragata “União” ao Rio de Janeiro está previsto para março de 2014.
Não faz nem um ano que a União regressou e já está partindo de novo,
parece vida de navio da US Navy !
Será bom utilizar a experiência já adquirida da União, apesar de que não descarto outras possibilidades do não envio da Niterói ou da Independência, como manutenção, ou outra prioridade por exemplo.
Boa viagem à União e as Greenhalghs que “morram” de inveja 🙂
A situação inspira preocupação, devido a idade do navio ,por mais que tenha manutenção, seria como ir com uma Brasilia 76 reformadinha para Fortaleza.
Para estes serviços e urgente que o governo federal veja com mais atenção para a Marinha sobre a atualização dos meios operacionais.
Para missoes muito longas, seria muito importante a participação de um navio de apoio logistico, do tipo que a marinha da alemanha tem.
Parece que as BREMEN em breve estarão em termino de operação , seria uma excelente compra de oportunidade.
Boa Missão à União! Orgulho Nacional!
Então pelo visto as MM40 ja estão totalmente ativas novamente ?
A Rademaker vai fazer comissão para os EUA esse ano, será que só ela está operacional das Greenhalghs?
Não existe uma possibilidade da MB enviar mais uma fragata para lá, ou manter essa que está indo e outra que já esteja lá ?
Acho que no caso ficaria superdimencionado demais duas unidades do porte da mesma marinha por la, e considerar que la tem um GT, nao soh a MB
Huum…entendo. Mas meu medo é as tensões aumentando por lá tipo os países árabes do golfo contra as ações do grupo HEZBOLLAH (xiita libanês ) pode acarretar alguma invasão e tenho a preocupação que essa força tarefa marítima seja um alvo por está no meio desse fogo cruzado…
Por que a “União” again ? A “Defensora” temos conhecimento que continua sem condições, but e a “Niterói”, a “Constituição”, a “Liberal” ?
Ô Dalton, não seja tão cruel com as “Greenhalghs”. Viu, o Felipe já informou que a “Rademaker” vai aos States este ano. Quem sabe o sonar destas é mais eficiente para treinar com a US Navy.
Abraços
São 4 exocets ou 4 lançadores de exocets?
Foto maravilhosa!
Sem dúvida um dos mais belos navios de guerra, e é meu favorito!
Uma boa missão aos nossos combatentes!
Guppy… sou meio suspeito pois ao contrário do Mo, gosto das Niteróis, mas entre atravessar o Oceano Atlântico e todo o Mar Mediterraneo e ficar fora por cerca de 8 meses sou mais uma Niterói para fazer esse serviço, pois ir aos EUA é bem mais fácil. Também não vejo grande diferença assim entre os sonares de casco, os “towed array” esrtes sim me parecem fazer falta e quanto a capacidade de 2 Lynx das greenhalghs nós nem temos o suficiente para embarcar 2. A Constituição ainda está lá e a Lili “recém” retornou então a dúvida é sobre a… Read more »
isso eh verdade, o Dalton Luiz falou corretissimo, as gordinhas são relativamente confortaveis para navios de briga
Bonita !! Boa sorte a seus homens !!
🙂
particularmente as acho legalzinha (legalzinha = feia arrumadinha)
Off Topic
Sugestão ao blog
http://en.rian.ru/military_news/20130610/181601631/Russias-Third-Borey-Class-Sub-Blessed-for-Sea-Trials.html
🙂
Verdade Dalton. A “Constituição” é a que será rendida pela “União”.
Tks pelos esclarecimentos.
Abraços
marc disse:
10 de junho de 2013 às 13:02
“A situação inspira preocupação, devido a idade do navio ,por mais que tenha manutenção, seria como ir com uma Brasilia 76 reformadinha para Fortaleza.”
Compreendo que o navio inspira cuidados e já demonstra uma longevidade relevante, porém, para o tipo de missão que o dito cujo se propõe, ele é suficiente. É aquela velha história: Não adiante enviar um sub da classe Ohio para uma missão que um Tupi faz com a mesma proficiência e com custos mais modestos.
Sds.
tio, me permite, um tupi jamais faria o que um Ohio faria, nem com reza braba e inverso seria como mandar uma jamanta fazer um transporte vip de um jaguar ou algo do genero, … rsss vc quiz dizer um LA ? abs
senhores por que eles nao mandarão o A-12 ….???? seria ” uma bela demonstração de força” da armada…:)
Sds.
pq ele mau consegue sair 15 nm fora de barra … quer outros 3.000 motivos, vai um para que um NAe para correr atras de contrabando ?, por favor embase melhor sua pergunta, digo em qual contexto um NAe seja de qeum for se aplica aquele tipo de TO e missão ?
jocaquim2 disse:
10 de junho de 2013 às 15:23
Por dois motivos: Eles não precisam de um alvo e o caminho do estaleiro/desmonte chinês não passa pelo Mediterrâneo.
Sds.
Me tirem uma duvida Qual a classe de embarcações alemães que estão a posto lá…? Ouvi dizer que eles tem 3 unidades lá a espreita.
acho que sao duas T 143 A Gepard e um Tender classe Elbe .. acho ..
MB é orgulho!
No papel, a Esquadra tem 14 navios-escolta. A realidade é:
Corvetas Classe “Inhaúma”: Nenhuma operacional;
Corveta “Barroso”: Navio com maior índice operacional (Operando praticamente sem restrições);
Fragatas Classe “Greenhalgh”: Só uma está operacional e mesmo assim, com restrições;
Fragatas Classe “Niterói”: Uma sendo canibalizada, uma inoperante e 4 operando com diferentes níveis de restrições.
Ou seja, dos 14 escoltas, somente 6 estão operacionais e destes, apenas a “Barroso” está próxima do 100%.
Querem submarino de propulsão nuclear, Navios-aeródromo, Segunda Esquadra, 30 escoltas….
Que mundo essa gente vive? Com certeza não estão no dia a dia da MB.
tomara que os osnhadores do vamos ter isso, faremos aquilo, construremos isso leiaam e finalmente assimilem isso e parem com estas conjecturas que fariamos isso ou aquilo .. equanto esta mentalidade pratica e operacional persisitir, e isso deve levar algumas gerações para mudar (afinal desde ao menos 1909 somos assim) nada muda …
N/T Jatoba Date: 12 May 1985 Reasons: Fire/explosionWrecked/stranded (aground) Precis: On fire 12 May 1985 while discharging at Recife. Ran aground 13 May. Fire extinguished, refloated 14 May. Towed out 31 May and anchored 10 miles from Angra dos Reis. Since laid up at Niteroi. Injuries: n/a Pollution: n/a Loss: Constructive Total Loss Vessel Name At Time: Jatoba From: 11-Jul-1979 Until: 01-May-1994 Registered Owner At Time: Flumar Transportes Fluviais e Maritimos S.A. Beneficial Owner At Time: Flumar Transportes Fluviais e Maritimos S.A. Cargo: Liquid gas Origin: Santos, Destination: Recife, Brazil Quem o rebocou para o RJ foi salvo engano a… Read more »
Eu acho que poderíamos mandar o A12 pra lá sim. Ele poderia fazer uma parada antes de seguir pro seu desmanche na Turquia! 😛
Aliás, bom mesmo seria mandar as Niterói uma a uma pra esta missão e ao término de cada comissão, ao invés de voltarem para o Brasil, seguiriam também para o desmanche ali ao lado na Turquia. Enquanto isso receberíamos outras escoltas novas no lugar delas. #sonhomeu
Pra que enviar nosso navio para o Líbano?Quem banca os custos?Igualmente no Haiti.Não entendo o prpopósito do Brasil em enviar tropa pro Haiti,navio pro Líbano.Tem uma explicação plausível?Abs.
claro que tem, simples UN, ou o mundo vai de sao borja a Island of Marajo, amapa and regioes metropolitanas perifericas da grande macapah …apenas …
Marcelinho, a Turquia, que está do lado tem tradição no desmonte… o NAe já poderia render um dinheirinho lá.
E tem gente querendo duas escoltas por lá? rsrs
O comandante será o mesmo da última comissão? É uma tripulação de sorte de ter duas missões no currículo em um período tão curto. Sds.
Nações Unidas é a única explicação? O Brasil não tem condições nem de ajudar a si próprio com os meios que tem.
este é o detalhe, existem mais coisas entre o Acre e o Golfo de Bengala que podemos comprender, tipo para poder sentar, tem que fazer sorrir e assim que vai as coisas as vezes torto por linhas retas, mas eh o tal negocio, se fosse serio (por quem manda) poderia até colar, agora depender apenas da seriedade ded quem ta lá .. fica dificil ..
Essa de enviar o NAe S.P doeu, a missão lá é de patrulha, nem precisava ser uma Niteroi! Agora o nosso NAe escola nem sai do AMRJ, imagina ir para o Líbano,kkkkkkkkkkkkkkkkk,não me faz rir, Icso Non Ecxiste
MO disse:
10 de junho de 2013 às 15:43
pq ele mau consegue sair 15 nm fora de barra … quer outros 3.000 motivos, vai um para que um NAe para correr atras de contrabando ?, por favor embase melhor sua pergunta, digo em qual contexto um NAe seja de qeum for se aplica aquele tipo de TO e missão ?
Caro MO…estou nada mais ou nada menos do que usando do sarcamos da situaçao da marinha que temos hoje(infelizmente)…. e até gerou uma Discussão breve sobre o fato….. na verdade nao deveria mandar é navio nenhum..
Agradeço ao MO pelo comentário às 18h 21min sobre o N/T Jatobá.
Interessante ter sido rebocado de Recife até Angra dos Reis pela CV Angostura (V24).
Abs
so nao me lembro se foi exatamente a Angostura, pois ela era la do norte, mas foi sim um IM, isso ta no caderno, qdo achar te passo !
O povo daqui devia estar numa praça de Copacabana jogando baralho!
Incrível como “pessoas” que nunca nem estiveram próximo do que é esta missão, perdem tempo para encher o post de besteiras… Só quem esteve lá sabe o que é fazer parte deste momento.
Fazer parte do momento em nada tem a ver com a que preço foi possibilitado este momento, são duas coisas distintas. Claro que acredito no que foi para qeum foi … agora como foi para poder ser este momento eh que estão os outros 500 …
Bom,parece que temos uma bancada julgadora .
Se não fossem por essas missões, não haveria motivo para manter, nem ao menos, algumas embarcações operacionais. Sem falar no treinamento.
Uma marinha não é apenas uma força para tempos de guerra, mas também operacional em tempos de paz. Se dependesse de Brasilia, nossa marinha estaria estocada dentro de um armário.