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Outra vez a Marinha americana está movimentando mais navios na região do Golfo Pérsico. Porém, não se trata de mais um porta-aviões ou uma força-tarefa. Na verdade, pode-se pensar até na diminuição de possíveis tensões com o Irã. Em resumo: a US Navy está substituindo navios grandes por outros menores.

Três navios-patrulha da classe Cyclone – USS Tempest (PC-2), USS Squall (PC-7) e USS Thunderbolt (PC-12) – foram enviados à região. São embarcações relativamente pequenas, medem 55m de comprimento, deslocam 380 toneladas e acomodam uma tripulação em torno de apenas 28 pessoas. Esse tipo de navio é bem adequado para circular em águas rasas, proteger áreas plataformas de extração de petróleo, e para o trabalho conjunto com as Marinhas modestas das nações árabes aliadas. Mais dois deles, o USS Hurricane (PC-3) e o USS Monsoon (PC-4), também se juntarão ano que vem à 5ª Frota, sediada no Bahrein.

Com isso, restarão apenas três embarcações do tipo para atuar nos Estados Unidos, em operações contra o tráfico de drogas na costa do estado da Flórida. E ao mesmo tempo em que esses navios menores estão suspendendo, a US Navy está racionando o uso de navios-aeródromos, contratorpedeiros e mesmo caça-minas na região do Golfo.

Mas o fato de os classe Cyclone serem menores não os torna menos operacionais. Cinco dos navios-patrulha que estão no Bahrein tiveram mísseis Griffin incorporados – o mesmo armamento empregado nos controversos LCS – e ano passado, a Marinha americana teve sucesso em testes do Griffin conta embarcações pequenas e rápidas de assalto – as favoritas da Guarda Revolucionária iraniana.

FONTE: Breaking Defense via Naval Open Source Intelligence (tradução e adaptação do Poder Naval a partir de original em inglês)

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