10 de julho de 2013: o dia em que a aeronave não tripulada X-47B ‘enganchou’

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George H.W. Bush is conducting training operations in the Atlantic Ocean.

Aeronave não tripulada realizou pouso enganchado em porta-aviões da USN – logo depois, foi lançada pela catapulta do navio para realizar mais um pouso a bordo

Nesta quarta-feira, 10 de julho, o demonstrador de sistema aéreo não tripulado de combate UCAS) X-47B realizou seu primeiro pouso enganchado num navio-aeródromo. O pouso deu-se no porta-aviões de propulsão nuclear USS George H.W. Bush (CVN 77), ao largo de Virgínia (EUA).

No teste desta quarta-feira, o X-47B realizou um voo de trânsito de 35 minutos, da Estação Aeronaval de Pax River até o porta-aviões, até enganchar num dos cabos de parada com seu gancho de cauda, desacelerando de 145 nós até a parada total em menos de 350 pés de distância. Em seguida, a aeronave foi lançada do navio, por meio da catapulta, executando depois mais um pouso enganchado.

 X-47B faz pouso enganchado no CVN 77 - foto 3 USN.jpg

Segundo informe da Marinha dos EUA (USN), a demonstração de hoje foi a primeira vez em que um avião não tripulado autônomo e sem cauda pousou num moderno porta-aviões. O secretário da Marinha, Ray Mabus, a bordo do navio, destacou o fato dizendo que “não é sempre que você pode ver um lampejo do futuro”. Ainda segundo o informe, o teste marca um evento histórico para a aviação naval, e líderes da Marinha dos EUA acreditam que impactará a forma pela qual a USN integrará aeronaves tripuladas e não tripuladas nos convoos de porta-aviões no futuro.

Esse pouso foi a parte final de três períodos de testes no mar do X-47B, realizados nos últimos oito meses, que culminam uma década de esforços da USN em veículos não tripulados. Também demonstra, segundo o informe, a capacidade de colocar juntas tecnologias da indústria (Northrop Grumman) e do governo.

aboard the aircraft carrier USS George H.W. Bush (CVN 77). George H.W. Bush is homeported in Norfolk, Va.

FONTE / FOTOS: Marinha dos EUA (tradução e edição do Poder Naval a partir de original em inglês)

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Oganza

20 ANOS, é o que os EUA, no mínimo, está à frente do resto do mundo, a reserva em critical knowledge deles é de dar inveja. Agora fazendo uma continha de padaria bem simplória e levando em conta o tamanho da criança de 11,64 x 18,9 m e 11,64 x 9,41 m (CxE) com as asas dobradas, fico imaginando daqui a 10 anos um único esquadrão embarcado de SH (24 und para Defesa Área) com uns 96(?) X-47B promovendo um verdadeiro ENXAME de aeronaves stealths atacando o inimigo, e com o um radius planejado de 1500 mn… affff George Patton… Read more »

andreas

Oganza, a realidade poderá ser ainda pior do que isso! Não sei quantos X-47B ou até lá C estarão a bordo, mas em uns 15 anos os NAEs americanos já terão certamente trocado os F-18 pelo F-35. Com esse binômio, o resto do mundo estará f….. E bota 20 anos a frente nisso!!!!!

Colombelli

Na velocidade que esta indo este projeto, reafirmo o que ja disse antes: Não haverá um “sexta geração” tripulado, pelo menos não pros EUA.

Oganza

Verdade andreas, agora colocando mais lenha 😀 : se os UCAS custarem mesmo o equivalente a 1/3 dos F-35 afff … olha só essa quantidade de munição na cabeça “dus anti-americanu”.

daltonl

Nunão…

só faltou no seu mix o E-2D Hawkeye, muito mais capaz que o E-2C e espera-se que até 2023 toda a produção de cerca de 75 aeronaves estará entregue.

Oganza

“Será que o A-12 São Paulo e os A-4 já terão sido aposentados até lá?”

Que nada, eles estarão no meio de seus “MLUs”. 🙁

Mauricio R.

History in the making!!!
Enquanto isso em Banânia, crí, crí, crí…

G-LOC

Se o sistema de pouso automático mostrar ser confiável poderá ser usado pelas aeronaves pilotadas. Os pilotos não terão que treinar ou qualificar o pouso embarcado e economizaria muitas horas de voo e treino. A qualidade esperada é de um bom piloto, e sem interferência do mau tempo ou noite.

G-LOC

O futuro dos caças embarcados será:
– super hornet. não é furtivo, mas leva boa carga
– F-35. Furtivo mas com pouca carga, além de caro
– UCLAAS. Muito furtivo e pouca carga, não realizando qualquer missão.
– TERM- um Predator embarcado. Poderia realizar a maioria das missões.

Não compensa usar um Super Hornet, F-35 ou UCLASS para caçar terroristas e o TERM seria a solução.

Vader

Consummatum est.

E quando eu falei aqui que o primeiro pouso enganchado era questão de dias riram da minha cara, disseram que decolar era uma coisa, pousar outra, me xingaram de “penico preto” e outras boçalidades…

Taí, novamente os americanos demonstram porque que estão 20 anos na frente do resto do mundo em tecnologia bélica.

Sabem quando veremos um UCAV europeu, russo ou chinês pousando num PA senhores?

Olha só: eu desde já chuto para lá de 2030.

E creio estar sendo otimista.

Edgar

Parabéns à Navy e à Northrop. Realmente um feito inalcançável para qualquer outra marinha em no minimo algumas décadas.

Qual será a nomenclatura do X-47B de produção? Será que vai assumir algo parecido com seus amigos terrestres Predator e Reaper? Acho que por ser marítimo e pelo seu design poderia ser batizado de “Ray”.

No caso de seguir o padrão espartano de nomenclatura dos caçadores, acho que caberia algo como UF-47, derivado de Unmanned Fighter, apesar que daria uma possível conotação de UFO, o que não estaria de todo errado:)

(comentário replicado do aereo)

juarezmartinez

Vader disse: 11 de julho de 2013 às 0:30 Consummatum est. E quando eu falei aqui que o primeiro pouso enganchado era questão de dias riram da minha cara, disseram que decolar era uma coisa, pousar outra, me xingaram de “penico preto” e outras boçalidades… Taí, novamente os americanos demonstram porque que estão 20 anos na frente do resto do mundo em tecnologia bélica. Sabem quando veremos um UCAV europeu, russo ou chinês pousando num PA senhores? Olha só: eu desde já chuto para lá de 2030. E creio estar sendo otimista. Read more: http://www.naval.com.br/blog/2013/07/10/10-de-julho-de-2013-o-dia-em-que-a-aeronave-nao-tripulada-x-47b-enganchou/#ixzz2YjRx5f71 My Lord Vader! A cada… Read more »

João Filho

Taí com quem o Brasil deveria fazer muitos acordos de parceria militar e tecnologica, para sair do abismo tecnologico no qual nos encontramos. Mas nao, daqui a pouco vamos ouvir de outra “parceria” com Botswana e tal…