Porta-aviões francês ‘Charles de Gaulle’ prepara volta às operações aeronavais
A Marinha Francesa(Mrine Nationale) divulgou nota na sexta-feira, 12 de julho, sobre a volta à plena atividade do porta-aviões Charles de Gaulle. O navio havia passado por um período de oito meses de IEI (Indisponibilité pour Entretien Intermédiaire -Indisponibilidade para Manutenção Intermediária), seguido de uma fase de provas de mar, já concluída.
Na sexta-feira, foi realizada a saída do navio para um estágio de MECO (Mise En Condition Opérationnelle – Comissão em Condição Operacional), tendo a bordo pessoal e aeronaves do Grupo Aéreo Embarcado (GAé – groupe aérien embarqué).
As aeronaves do GAé são Rafale Marine, Super-Etendard Modernisé e Hawkeye, de asa fixa, além de helicóptero para a função de “Pedro” (em que o helicóptero faz a guarda das aeronaves, mantendo-se em voo nas operações aéreas para atender a qualquer emergência).
Para o Grupo Aéreo Embarcado, a surtida atende a um duplo objetivo: realizar a qualificação inicial de novos pilotos e treinar pilotos já habilitados a realizar as missões confiadas às flotilhas embarcadas no porta-aviões. Após esse período, tanto os novo pilotos qualificados quanto os mais experientes poderão executar as missões operacionais a partir de sua “nave mãe”.
Assim, a atividade do Charles de Gaulle deverá ser intensa durante as três próximas semanas, com diversas catapultagens e pousos enganchados de aeronaves para validar as aptidões dos pilotos. Em seguida, começará a segunda fase da comissão, quando outros navios da Marinha Francesa se juntarão ao porta-aviões e ao seu Grupo Aéreo Embarcado, constituindo o treinamento do Grupo Aeronaval (Groupe Aéronaval – GAN).
FONTE / FOTOS: Marinha Francesa (tradução e edição do Poder Naval a partir de original em francês)
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A segunda foto mostra uma dos benefícios do canard: durante pousos e decolagens, ele gera sustentação. A velocidade de pouso do Rafale M é menor que a do Super Hornet e até o Tomcat, apesar de possuir uma asa de menor envergadura e muito maior enflechamento.
Imagino que projetos navais do Gripen e Typhoon poderiam obter resultados semelhantes.
Pelo visto está se confirmando que um segundo esquadrão de Rafales será embarcado apenas após o CDG passar por novo reabastecimento dos reatores e modernização que deverá ter início em 2015, durando mais de 2 anos quando então os “SEM” começarão a ser retirados de serviço.
Apesar de uma gestação difícil o CDG é o que há de melhor depois dos NAes da US Navy e um belo navio na minha opinião tanto que adquiri muitos anos atrás um modelo na escala 1/1250.
Dalton, Quanto à data do próximo reabastecimento do reator do navio eu não sei, mas quanto aos esquadrões de Rafale M, na verdade já são dois os que estão equipados com Rafale M, hoje. São três as “flotilhas” (como eles chamam os esquadrões) de caças a jato na Marinha Francesa, duas já reequipadas com o Rafale (11F e 12F) e uma com Super Etendard Modernizè (17F). A questão é que, por enquanto, as atuais duas flotilhas de Rafale estão com dotação menor do que a pretendida (cerca de 10 jatos cada entre as versões F2 e F3, creio eu), enquanto… Read more »
Nunão… o CDG terminou seu último reabastecimento em 2008 e há previsão de que a cada 7 anos ele precise ser reabastecido novamente então o ano sendo divulgado é de 2015 que deverá incluir uma modernização o que poderá levar no total mais de 2 anos de inatividade. De fato há 2 esquadrões de Rafales já, mas apenas um embarcado e como o CDG é um NAe para apenas 2 esquadrões de caça/ataque o “SEM” irá continuar a bordo durante todo o ano que vem praticamente coincidindo sua retirada com o reabastecimento do CDG. Quanto ao número de aeronaves por… Read more »
Enquanto isso o irmão menor São Paulo aqui no brasil continua parado e sem saber o que é um caça a bordo a tanto tempo que daria para construir um porta aviões novinho.