Militares não sabem onde cortar gastos e propõem reduzir um dia de trabalho
O corte nos gastos do Ministério da Defesa neste ano está levando os comandos militares a propor medidas inusitadas de economia. Por causa da redução de R$ 3,68 bilhões nas verbas orçamentárias das Forças Armadas anunciada em maio, o comando da Marinha chegou a determinar a redução da sua jornada de trabalho em um dia, às sextas-feiras, como forma de economizar os recursos orçamentários.
A decisão de reduzir a jornada, no entanto, foi considerada “precipitada” pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, que pediu que ela fosse reconsiderada, segundo fonte da área militar. No início da noite de ontem, o centro de comunicação social da Marinha divulgou nota oficial dizendo que “após análise subsequente e consonante com as novas tratativas com o Ministério da Defesa, tal medida não será adotada”.
A situação se agravou na área militar com o novo corte de R$ 919,4 milhões nas dotações orçamentárias do Ministério da Defesa, definido em decreto publicado ontem pelo “Diário Oficial da União”. Oficialmente, o Ministério da Defesa informou que ainda irá discutir com os comandantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha as medidas que serão adotadas para que as Forças Armadas possam cumprir as novas metas de despesa.
Mas fonte da área militar informou que Amorim iniciará negociações imediatas com a área econômica com objetivo de reverter, pelo menos em parte, o novo corte. No total, a redução das dotações orçamentárias da Defesa já atinge R$ 4,59 bilhões, o que corresponde a 24,6% dos gastos com custeio e investimento do ministério previstos na lei orçamentária, sem considerar o pagamento de salários. “Se não houver uma recomposição (da despesa), a situação vai ficar muito difícil”, disse a fonte.
Os militares estão fazendo tudo para que os cortes não atinjam os investimentos estratégicos das três Forças, como o programa do submarino nuclear da Marinha, a produção do avião de transporte militar KC 390 e a família de blindados médios de rodas. Por isso, a Marinha considerou, como uma das medidas de economia a ser adotada, a redução da jornada de trabalho.
O comando da Aeronáutica também discute o que fazer para se ajustar aos cortes. A assessoria da Aeronáutica informou ontem que ainda não há decisão, mas que serão adotadas “as medidas que se fizerem necessárias”. Antes da nota oficial que suspendeu a redução da jornada de trabalho, o comando da Marinha advertira, em comunicado, a necessidade de mais medidas de economia para atender ao novo corte nos gastos.
A redução total no limite de empenho das dotações orçamentárias neste ano foi de R$ 4,3 bilhões, de acordo com o decreto 8.062 publicado ontem. O empenho é a primeira etapa da execução orçamentária e significa que o órgão público foi autorizado a fazer o gasto. Cada ministério possui um limite para empenho e para pagamentos. O limite de pagamentos foi reduzido em R$ 3,75 bilhões.
O maior corte ocorreu nas dotações do Ministério da Fazenda, que perdeu R$ 990 milhões. A redução das despesas nos ministérios da Fazenda e da Defesa representam 44,2% do total do corte no limite de empenho. Os cortes deverão atingir os gastos de custeio, exceto as despesas com o pagamento de pessoal, as despesas com viagens e diárias e os contratos de terceirização de serviços, de acordo com fontes da área econômica. A redução das despesas atingiu até mesmo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Os Ministérios da Saúde e da Educação não sofreram cortes.
FONTE: Valor Econômico, via Notimp
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Nada de novo, isso aí já era previsível.
PROSUPER e SisGAAz já eram então.
Resta saber se a “força” dos impliqués no PROSUB vai mantê-lo de pé.
Está cada vez mais distante a possibilidade de eu vir a trocar meu nome para Nabuco.
Para o Nabubosco and demais eventuais enteressados, com video and the iscambau, to ficando xique, um Kamsarmax de 81.601 dwt … and manobras entre 22 e 27/07
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2013/07/mv-oriental-wise-vrim4-embaruque-de.html
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2013/07/manobras-entre-22-e-2707.html
Sim, Bosco, a gente não esqueceu da aposta. Está anotada sua promessa em relação ao submarino nuclear (o tio google não perdoa, encontra tudo…):
“joseboscojr disse:
8 de novembro de 2012 às 11:31
Quanto ao nosso SubNuc eu duvido que vá ao mar antes de 2040. Falta só 28 anos, e lembrem-se, ainda não foi fabricado sequer um parafusinho dele.
Se estiver errado mudo meu nome pra “Nabuco” com o maior prazer.rsrsss”
Se bem que eu achei essa outra aposta dos diálogos abaixo, no Poder Aéreo, que eu acho que vc já perdeu, meu caro José “Nabuco” Bosco: “joseboscojr disse: 14 de abril de 2013 às 18:30 Soyus, Tudo bem que o canhão pesa apenas 100 kg, mas quanto mais deve ser acrescentado à estrutura do caça para que ele possa suportar o canhão? (…) Mudo meu nome pra Nabuco se um canhão não somar pelo menos 1 tonelada ao peso do caça.” Duas horas e meia depois: “joseboscojr em 14/04/2013 as 21:00 Posso ter exagerado no “uma tonelada”, mas não fica… Read more »
Pô Nunão! Agora cê pegou pesado. Eu jurava que era 2030.
rsrsss
Mesmo porque eu tenho que estar vivo pra poder cumprir a promessa. rsrsss
Realmente no caso da “uma tonelada” eu exagerei mas é porque eu estava com o A-10/GAU-8 na cabeça. rsrsss
Vou parar de apostar…
Nabubosco, os militares não sabem onde cortar gastos e você não sabe que nome quer ter!
Lamentável, lamentável…
Pobre Nação rica…
Para ficar ruim teremos que melhorar muuuuito.
Garantam apenas o sufuciente para comprar um cadeado e que o último a sair tranque a porta… PT saudações.