Fontes russas dão como realisticamente 39 nós como velocidade máxima
seja como for foram considerados um projeto a frente do seu tempo e
exatamente devido a isso não puderam ter sua tecnologia completamente dominada nem operados de forma eficiente e não foram repetidos.
Blind Man's Bluff
Visitante
11 anos atrás
39knots é o Alfa. O Lira é ainda mais rápido.
Blind Man's Bluff
Visitante
11 anos atrás
O interessante desses dois submarinos é o reator nuclear. O combustível era extremamente difícil e caro de ser manejado, pois tinha de ser mantido em estado líquido, extremamente quente, o que obviamente resultava em uma enorme potência. Se por algum motivo o reator esfriasse, o metal radioativo se solidificaria e expandiria, rompendo as paredes de contenção do reator.
daltonl
Membro
11 anos atrás
Blind…
salvo engano meu, mas “Alfa” era como a OTAN referia-se ao “Lira”,
portanto é o mesmo submarino e apesar de capaz de pouco mais de 40
nós, 41/42, fontes russas dão como 39.
isso mesmo Dalton Lira é o alfa russicamente falando
Blind Man's Bluff
Visitante
11 anos atrás
Vocês tem toda a razão, não fiz a lição de casa e confundi a nomenclatura do Lira com o K-222 Papa.
Colombelli
Visitante
11 anos atrás
Blind, me desculpe se eu estiver falando asneira, mas o combustível em reatores nucleares é sempre sólido. Não há como controlar uma reação nuclear se o combustível estiver em estado líqudo. Aliás o derretimento do combustivel nuclear e consequente estado líquido conduz à chamada sindrome da China, onde a reação sai de controle. É condição necessária do controle da reação que o combustível estaja sólido, em forma de pastilhas ou varetas, pois a temperatura e controlada com a aproximação ou afastamento das pastilhas e mediante inserção de substâncias como o boro, que absorvem neutrons, havendo uma circuito fechado de água… Read more »
daltonl
Membro
11 anos atrás
Os soviéticos usaram metal liquido para “esfriar” o reator e assim conseguir maior liberação de energia, mas os problemas foram maiores que as vantagens e eles voltaram a usar água.
Como curiosidade os submarinos da classe Virginia apresentam o
reator S9G PWR onde:
S = submarino
9 = Nona geração
G = General Electric
PWR = reator de agua pressurizada onde é água a ser bombeada no reator e ao ser aquecida vira energia.
Blind Man's Bluff
Visitante
11 anos atrás
Colombelli, nada impede que o combustível nuclear seja liquido. O único pre-requisito é que as camadas de contenção das agulhas de combustível e da câmara do reator tenham necessariamente um ponto de derretimento mais alto que o próprio combustível. Em escala industrial/comercial isso é inviável financeiramente, pois o custo de tais materiais e do sistema de refrigeração em si, resultariam num preço por kW/h da energia comercializada não competitivo com outros meios de fornecimento.
Porém estamos falando de um reator nuclear militar que por si só pode até ser considerado experimental.
Blind, o texto não menciona que o combustível nuclear seja líquido, mas se reporta a uma “planta de metal líquido”, que parece estar mais de acordo com o que o Dalton mencionou, ou seja, o uso de metal no circuito primário (fechado) para ser aquecido no reator ( com metal sólido em varetas ou pastilhas sendo usado como combustível fissil), retirando calor do nucleo do reator e transferindo-o ao circuito aberto, onde é gerado o vapor de ativação da turbina com água. O uso de metal no circuito primário ( fechado) se foi feito, foi uma grande burrice, pois as… Read more »
Control
Visitante
11 anos atrás
Senhores
O reator citado como sendo refrigerado a metal líquido deve ser o reator cujo meio de troca de calor do circuito primário é o sódio.
Sds
daltonl
Membro
11 anos atrás
Sódio é uma das opções. No caso dos Alfas utilizava-se uma solução
de chumbo e bismuto.
Colombelli, como mesmo você falou, é algo descomunal. O Papa quando foi projetado, foi feito a partir do 0, ignorando qualquer tecnologia anterior, desenvolvendo tudo literalmente a partir do 0. Algo revolucionário. Um submarino realmente experimental.
Tanto foi assim que é inacreditável que os russos nem ao menos prevêram como este reator seria mantido em porto, muito menos como seria descartado posteriormente! A ideia era manter o reator aquecido em porto usando gases superaquecidos, porém a ideia não funcionou e tiveram que, no entanto, manter constantemente o reator “ligado”, mesmo durante meses de “port call”.
o Brasil poderia construir um cacador com bases no projeto Scorpene ??
da para aproveitar algo do projeto scorpene ou tera que ser do zero ???
o Chile deu a largada…
http://www.youtube.com/watch?v=VCfFIpW5IU8
42 nós submerso …
Fontes russas dão como realisticamente 39 nós como velocidade máxima
seja como for foram considerados um projeto a frente do seu tempo e
exatamente devido a isso não puderam ter sua tecnologia completamente dominada nem operados de forma eficiente e não foram repetidos.
39knots é o Alfa. O Lira é ainda mais rápido.
O interessante desses dois submarinos é o reator nuclear. O combustível era extremamente difícil e caro de ser manejado, pois tinha de ser mantido em estado líquido, extremamente quente, o que obviamente resultava em uma enorme potência. Se por algum motivo o reator esfriasse, o metal radioativo se solidificaria e expandiria, rompendo as paredes de contenção do reator.
Blind…
salvo engano meu, mas “Alfa” era como a OTAN referia-se ao “Lira”,
portanto é o mesmo submarino e apesar de capaz de pouco mais de 40
nós, 41/42, fontes russas dão como 39.
abs
isso mesmo Dalton Lira é o alfa russicamente falando
Vocês tem toda a razão, não fiz a lição de casa e confundi a nomenclatura do Lira com o K-222 Papa.
Blind, me desculpe se eu estiver falando asneira, mas o combustível em reatores nucleares é sempre sólido. Não há como controlar uma reação nuclear se o combustível estiver em estado líqudo. Aliás o derretimento do combustivel nuclear e consequente estado líquido conduz à chamada sindrome da China, onde a reação sai de controle. É condição necessária do controle da reação que o combustível estaja sólido, em forma de pastilhas ou varetas, pois a temperatura e controlada com a aproximação ou afastamento das pastilhas e mediante inserção de substâncias como o boro, que absorvem neutrons, havendo uma circuito fechado de água… Read more »
Os soviéticos usaram metal liquido para “esfriar” o reator e assim conseguir maior liberação de energia, mas os problemas foram maiores que as vantagens e eles voltaram a usar água.
Como curiosidade os submarinos da classe Virginia apresentam o
reator S9G PWR onde:
S = submarino
9 = Nona geração
G = General Electric
PWR = reator de agua pressurizada onde é água a ser bombeada no reator e ao ser aquecida vira energia.
Colombelli, nada impede que o combustível nuclear seja liquido. O único pre-requisito é que as camadas de contenção das agulhas de combustível e da câmara do reator tenham necessariamente um ponto de derretimento mais alto que o próprio combustível. Em escala industrial/comercial isso é inviável financeiramente, pois o custo de tais materiais e do sistema de refrigeração em si, resultariam num preço por kW/h da energia comercializada não competitivo com outros meios de fornecimento.
Porém estamos falando de um reator nuclear militar que por si só pode até ser considerado experimental.
http://www.fas.org/nuke/guide/russia/theater/661.htm
Blind, o texto não menciona que o combustível nuclear seja líquido, mas se reporta a uma “planta de metal líquido”, que parece estar mais de acordo com o que o Dalton mencionou, ou seja, o uso de metal no circuito primário (fechado) para ser aquecido no reator ( com metal sólido em varetas ou pastilhas sendo usado como combustível fissil), retirando calor do nucleo do reator e transferindo-o ao circuito aberto, onde é gerado o vapor de ativação da turbina com água. O uso de metal no circuito primário ( fechado) se foi feito, foi uma grande burrice, pois as… Read more »
Senhores
O reator citado como sendo refrigerado a metal líquido deve ser o reator cujo meio de troca de calor do circuito primário é o sódio.
Sds
Sódio é uma das opções. No caso dos Alfas utilizava-se uma solução
de chumbo e bismuto.
abs
Mais um 334 m de 1a vgm em SSZ =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2013/08/mv-zim-san-diego-a8si7-suspendendo-em.html
Colombelli, como mesmo você falou, é algo descomunal. O Papa quando foi projetado, foi feito a partir do 0, ignorando qualquer tecnologia anterior, desenvolvendo tudo literalmente a partir do 0. Algo revolucionário. Um submarino realmente experimental.
Tanto foi assim que é inacreditável que os russos nem ao menos prevêram como este reator seria mantido em porto, muito menos como seria descartado posteriormente! A ideia era manter o reator aquecido em porto usando gases superaquecidos, porém a ideia não funcionou e tiveram que, no entanto, manter constantemente o reator “ligado”, mesmo durante meses de “port call”.
http://ndep.org/projects/defueling-of-the-papa-class-submarine/
http://www.globalsecurity.org/military/world/russia/661.htm