Com atraso no Prosuper, Marinha pode adquirir fragatas de segunda-mão novamente
Patricia Samfelt (Correspondente da JDW)
de Montevideo
A Marinha do Brasil, enfrentando incertezas na substituição de velhas fragatas através do Programa PROSUPER (Programa de Obtenção de Meios de Superfície), está começando a considerar a compra de fragatas de segunda-mão, disseram fontes do Rio de Janeiro ao IHS Jane’s.
A Marinha dedicou recursos em 2008 ao PROSUB (Programa de Submarinos) para a construção de quatro submarinos diesel-elétricos, mas ela ainda tem cinco submarinos relativamente modernos, enquanto suas fragatas estão entre as mais antigas em serviço na América do Sul, por isso as fontes dizem que a Marinha está preocupada com o programa das fragatas ao mesmo tempo em que o governo restringe os gastos.
Essencialmente, oficiais temem que o governo esteja cada vez menos disposto a financiar as fragatas do Programa PROSUPER, que também contempla cinco navios-patrulha de 1.800t, um navio de apoio logístico e cinco fragatas de 6.000t construídas num estaleiro local com especificações de projeto estrangeiro.
Até agora, do PROSUPER, somente três navios-patrulha foram adquiridos.
Agora a Marinha está pensando na aquisição de fragatas de segunda-mão como uma solução “tampão” e considerando a aquisição de navios da classe “Maestrale” que estão sendo desativados pela Itália ou navios da classe “Oliver H. Perry” excedentes da Marinha dos EUA.
FONTE: Jane’s Defense Weekly (tradução e edição do Poder Naval a partir de original em inglês)