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vinheta-clipping-navalNo período de 19 a 23 de agosto, o Navio de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) “Garcia d’Avila” participou da Comissão “Fraterno Anfíbia 2013”, que consistiu de uma operação anfíbia combinada entre a Marinha do Brasil e a Armada da República Argentina (ARA), com o propósito de promover a interoperabilidade entre as Forças Navais dos dois países, bem como estreitar os laços de amizade com aquela Marinha amiga.

A comissão foi precedida por cinco dias de atividades de porto, na Base Naval de Puerto Belgrano, onde o planejamento da operação foi finalizado e diversas atividades de intercâmbio foram realizadas entre os Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil e a “Infanteria de Marina”, da ARA. Nesse período, militares do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, componentes do Destacamento Aéreo Embarcado (DAE), e uma aeronave UH-14 “Super Puma” da Marinha do Brasil foram desdobrados para a Base Aeronaval Comandante Espora, onde, também, aconteceram adestramentos e intercâmbios sobre doutrinas e procedimentos entre as Marinhas.

Durante os quatro dias de mar da operação, o NDCC “Garcia d’Avila” realizou diversos lançamentos e recolhimentos de Carro-Lagarta Anfíbio (CLANF) e, pela primeira vez, teve a oportunidade de operar com Veículos Anfíbios (VAO) da ARA, desembarcando na cabeça de praia, com sucesso.

Na oportunidade, a aeronave UH-14, juntamente com um H-3 (ARA), desempenhou papel decisivo no Movimento-Navio-para-Terra e na incursão de militares de forças especiais.

Além do NDCC “Garcia d’Avila”, de sua aeronave orgânica e de viaturas diversas do Corpo de Fuzileiros Navais, outros meios estiveram presentes na operação, dentre eles: o Navio Transporte Rápido Multipropósito “Hercules” (com uma aeronave H-3), o Navio Transporte “Bahía San Blas”, o Contratorpedeiro “La Argentina”, o Navio Multipróposito “Punta Alta” e as Corvetas “Paker” e “Robinson”.

Os 1.554 militares envolvidos na “Fraterno Anfíbia 2013” tiveram a oportunidade de presenciar uma operação anfíbia em toda a sua plenitude e complexidade, além de conhecer os procedimentos operativos utilizados por uma Marinha amiga.

FONTE: Nomar

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