Vídeo: History of the Royal Navy – Steam, steel and Dreadnoughts (1806-1918)
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ZW4WdrDg3Bo
O documentário History of the Royal Navy – Steam, steel and Dreadnoughts (1806-1918) relata a trajetória da Marinha Real Britânica desde os anos de imperialismo global no século XIX até o fim da Primeira Guerra Mundial. O documentário é apresentado pelo príncipe Andrew, duque de York e Capitão-de-Fragata da Marinha Real.
FONTE: Militaryphotos.net
Muito do que a Gloriosa é hoje se deve à Royal Navy.
Com todos os cortes de orçamento dos últimos anos, a RN permanece como uma das forças navais mais respeitadas do mundo. Afinal de contas são 250 anos de tradição e disciplina.
Afundar um navio da Royal Navy era, e provavelmente ainda é, assinar a própria sentença de morte.
Que o digam Maximilian Von Spee e Ernst Lindemann
Interessante constatar: A França lança o Gloire em 1859. Considerado por muitos o primeiro encouraçado do mundo, embora a proteção blindada começava à partir da linha d’água. A Royal Navy responde em 1861, com o HMS Warrior. Primeiro navio de guerra totalmente de aço. Primeiro com canhões de retrocarga. Primeiro com uma cidadela interna blindada. Interessante constatar a capacidade dos ingleses de aperfeiçoar inventos já existentes. Foi assim com a construção em aço. Foi assim com a torre giratória. Vejo o período 1890-1906 como o auge do poder naval britânico. Aquela foto da linha de encouraçados no Jubileu de Diamante… Read more »
Sim, coronel foi um ‘mess’ em comm. Uma pena que o conceito dos cruzadores de batalha nao vingaram, apesar de ter sido a decisão certa pois como vc memsmo citou a veloc nao os salvou da falta de blindagem em pontos criticos !
Quando eu tiver tempo, escreverei um artigo sobre a Batalha de Coronel/Falklands – que farão 100 anos em 2014.
São as minhas favoritas, pois evidenciam dois dos três erros por mim anteriormente citados.
Poucos sabem, mas na batalha das Falklands o Invincible por muito pouco não foi partido em dois.
O aviso foi dado, mas foi ignorado. Com trágicas consequências.
Eita, meu terceiro comment não apareceu. Acho que caiu no spam…
^^^ A idéia original dos cruzadores de Batalha era compor uma força de esclarecimento.
Mas foram usados, erroneamente, como navios capitais – não tendo a menor condição para isso, por não possuírem blindagem adequada.
Exceção dou aos cruzadores de batalha alemães, que eram melhor compartimentados e blindados. Aguentaram o tranco em Jutland, basta ver como o Seydlitz chegou em Kiel.
Exceto o Lützow, que teve que ser afundado pelos contratorpedeiros tedescos, por não ter mais condições de navegar.
Mas nenhum deles tiveram o fim trágico dos battlecruisers ingleses.
De fato, Rafael, como você diz no comentário que ficou preso no spam mas acabei de liberar, a batalha das Falklands trouxe riscos para os cruzadores de batalha britânicos. Mas pode-se dizer que nela esses navios se sobressaíram por cumprirem muito bem uma das missões para a qual também foram concebidos: serem uma força de ação rápida para ações mais distantes.
^^^ Vero, Fernando.
Mas em Jutland, foram usados como navios de linha – um erro que custou a vida de pelo menos 4.000 marinheiros.
Não tinham blindagem para isso, e o combate com Spee já tinha evidenciado tal fraqueza, quando um projétil de 8,2 pol atingiu o depósito de carvão que ficava ao lado do depósito de munição das torres “P” e “Q”.
Por sorte, não explodiu. Caso contrário, a batalha das Falklands teria tido um fim bem diferente.
Rafael…
“Coronel e as Falklands”, um livro que comprei ainda no século passado
e uma excelente leitura, retratando a coragem e competencia de ambos adversários, apesar do suicídio quase certo em Coronel.
Complementando:
O projétil de 8,2 in foi disparado pelo SMS Scharnhost, e o battlecruiser atingido foi o Invincible.
Que seria um dos três battlecruisers partidos ao meio pela Hochseeflotte em Jutland…
Dalton,
Fala do livro do Geoffrey Bennett? O li de cabo a rabo. Um clássico.
Tenho também em e-book o “Coronel and Falklands” de Michael McNally. Da Osprey Publishing. Outro clássico.
Um que estou na boca de comprar é o “Castles of Steel”, de Robert K. Messie. Fala sobre a guerra naval na IGM. Um monstro de quase 900 páginas.
De fato, o ato de Cradock foi suicida. Mas o mais triste é que foi provocado por uma falha grave de comunicação/interpretação do Almirantado.
Nessa meiuca, a Gloriosa em 1914:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/da/Brazilian_Navy_1914.PNG/800px-Brazilian_Navy_1914.PNG
Exatamente Rafael…o livro do Bennett. Gostei tanto que comprei na escala
1/1250 o HMS Good Hope e os SMSs Scharnhorst e Emden mas graças
a Deus o bom senso veio e assim evitei de comprar as frotas da I GM,
se bem que tive uma recaída alguns anos atrás e acabei comprando o HMS Dreadnought, mas acabou.
Quanto ao Castles of steel já o tive nas mãos e impressiona, mas minha praia maior sempre foi II GM então deixei passar.
xo .. xô .. Xô .. passa .. passa vade retro 1/1250 … senao a casa fale … kkkk