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O comandante-em-chefe da Esquadra da Rússia, almirante Victor Chirkov, anunciou nesta sexta-feira (13) que seu país vai aumentar sua presença naval no Mediterrâneo, inclusive na zona oriental, que banha o litoral da Síria.

“A Marinha aumentará sua presença no Mar Mediterrâneo até um nível suficiente para garantir o cumprimento das missões atribuídas”, disse Chirkov, citado pela agência “Interfax”.

O almirante acrescentou que as missões dos navios russos no Mediterrâneo são claras: “evitar o mínimo perigo para as fronteiras e a segurança do Estado”. “Todas as frotas do mundo fazem o mesmo: estão onde existem os maiores níveis de tensão”, explicou Chirkov.

Atualmente, a Rússia mantém sete navios no Mediterrâneo: o contratorpedeiro Almirante Panteleyev; os navios de assalto anfíbio Peresvet, Almirante Nevelskoi, Minsk, Novocherkask e Alexander Shabalin, e a fragata Neustrashimy.

A esses navios se juntarão nos próximos dias o cruzador Moskva, o navio de desembarque Nikolai Filchenkov e a fragata Smietlivi.

O Moskva, com 11,4 mil toneladas, está equipado com vários tipos de mísseis e capacidade para quase 500 homens, e deve chegar à região de operações no Mediterrâneo Oriental no próximo dia 17. Por seu poder de fogo, é considerado um ‘destruidor de porta-aviões’.

A Marinha russa retomou em junho passado sua presença permanente no Mediterrâneo após um hiato de 20 anos devido à desintegração da União Soviética.

FONTE: EFE via G1 (adaptação do Poder Naval)

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