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Texto: Steve Gutterman; Edição: Stacey Joyce

Foram cinco horas de fumaça preta saindo do submarino Tomsk (classe Oscar, segundo classificação da OTAN), movido por dois reatores nucleares. O incêndio aconteceu nesta segunda-feira (16) no estaleiro Zvezda, em Bolshoi Kamen, a cerca de 25km da baía de Vladivostok, no Mar do Japão. Esse foi o segundo incêndio em um submarino nuclear da Marinha russa nos últimos dois anos.

Segundo a agência estatal Itar-Tass, citando fonte ligada ao comando da Frota do Pacífico, “não há risco de contaminação por radiação”. Representantes de órgãos de emergência na região do incêndio afirmam que os níveis de radiação estão dentro do normal.  De acordo com informe da United Shipbuilding Corporation, responsável pelo submarino, bombeiros continuaram trabalhando no local mesmo após o fogo ser extinto.

O comunicado diz ainda que não houve vítimas ou feridos, e que ambos os reatores foram desativados e estavam “em condições seguras”. A empresa também esclarece que não havia armamentos a bordo do navio no momento do incêndio – submarinos como o Tomsk costumam carregar até 24 mísseis.

Fontes ligadas à Marinha declararam hoje que, além de dois navios de combate a incêndios, também foi enviada uma uma embarcação equipada para monitorar os níveis de radiação. A agência de notícias RIA Novosti, citando fonte anônima, aponta que o fogo começou no compartimento de lastro do submarino, onde estavam sendo feitos reparos. A solda de acetileno teria incendiado um lacre de borracha, além de cabos e tinta.

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Um histórico de acidentes

A Marinha russa passou por diversos incidentes desde o colapso da União Soviética em 1991. Alguns resultaram em mortes.

Quando um incêndio tomou conta do submarino nuclear Yekaterinburg, em dezembro de 2011, fontes oficiais afirmaram que não havia armamentos atômicos abordo. Porém uma publicação de prestígio no país citou diversas fontes não-identificadas desmentindo as declarações.

O submarino Kursk afundou no Mar de Barents em 2000, matando os 118 tripulantes. Também 20 pessoas morreram a bordo do submarino Nerpa em 2008, quando o sistema de combate a incêndios do navio disparou e inundou compartimentos com gás tóxico.

FONTE: Reuters via Naval Open Source Intelligence (tradução e adaptação do Poder Naval a partir de original em inglês)

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Wagner

A USC está uma M, o ritmo de construção está lerdo, embora avançando, e os acidentes persistem.

Aguardemos o relatorio do novo diretor que assumiu meses atrás, ele tem até outubro para entregar diretamente ao Putin um relatorio detalhado de toda a situação.

Medidas corretivas devem ser adotadas então.

Wagner

Eu mesmo acho que deviam abrir o capital e vender uns 50% das ações, não sei pq insistem em manter 100% tudo com o estado.

MO

Ofi topica – atualização turnaround em embarque rápido de açúcar =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2013/09/mv-oriental-explorer-v7xr2-turnaround.html