Sistema europeu de vigilância marítima recebe contribuição da Indra

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Perseus logo

Inicia-se a primeira fase de validação do Perseus com um exercício de detecção e acompanhamento de uma embarcação no Estreito. O objetivo é estender o controle sobre as atividades em alto mar e permitir aos países da UE compartilhar informação em tempo real. A Indra lidera este projeto de P&D, no qual participam 29 sócios de 12 países e que conta com o respaldo da Comissão Européia

 

A Indra, em colaboração com a Guarda Civil de Madri, iniciou ontem, no dia 24 de setembro, a primeira prova no mar do projeto de P&D Perseus (Protection of European BoRders and Seas through the IntElligent Use of Surveillance), uma iniciativa liderada pela multinacional de tecnologia e que visa desenvolver novas capacidades de vigilância marítima em toda a Europa.

O propósito é desenvolver e testar um sistema que permite a interconexão das distintas infraestruturas de vigilância marítima que já existem na Europa e incorporar as tecnologias mais inovadoras.

Perseus é uma das iniciativas mais significativas desenvolvidas pela Comissão Europeia por meio do Sétimo Programa Marco de P&D. É, além disso, a embarcação insígnia da segurança no mar da União Européia. O projeto começou em 2011 e tem duração de quatro anos.

Com o exercício realizado, iniciam-se os testes por uma semana que serão completados no Estreito de Gibraltar, concretamente no mar de Alborán. No teste desta terça procederam com a detecção de uma embarcação que partiu de Melilla e que simulava transportar imigrantes de forma ilegal.

A partir do Centro Nacional de Coordenação da Direção Geral da Guarda Civil, situado em Madrid, se dirigiu e coordenou a operação para sua detecção, acompanhamento e posterior detenção.

Para isso, um avião CN-235 da Guarda Civil realizou uma missão de vigilância em águas abertas. Do centro de controle foram enviadas as ordens necessárias, que recebeu em tempo real a informação que recolhia a aeronave. O avião detectou e identificou o objetivo e procedeu com seu acompanhamento.

Em continuação, a responsabilidade da missão passou ao avião leve de vigilância marítima MRI P2006T, uma solução de baixo custo desenvolvida pela Indra. Dotado de radar, sistemas de visão óptico-eletrônica dia/noite e de identificação de embarcações (AIS), atuou entre as 45 e 20 milhas náuticas da costa.

Uma vez que a embarcação se aproximou da costa, o acompanhamento ocorreu na estação do SIVE El Sabinar, em Almería. Finalmente, o navio de intervenção Río Miño realizou uma missão de intercepção com apoio do avião MRI P2006T de vigilância marítima da Indra.

Com este exercício se comprova a integração de diferentes tecnologias de vigilância marítima. Combinando a informação que recolhe o SIVE e os sensores que portam as distintas plataformas aéreas e navais, se consegue controlar zonas de alto mar às quais não chegam os sistemas de vigilância costeira. Também se facilita a detecção de embarcações de tamanho reduzido, intensificando o controle do tráfego ilegal de pessoas e drogas, e consegue-se melhorar a capacidade para realizar resgates.

Ao mesmo tempo, a informação que foi recolhida no centro de controle da Guarda Civil de Madri foi compartilhada com partes do sistema Perseus situados na França, Itália e Portugal. O objetivo é que todos os países tenham uma visão completa das rotas e atividades que desenvolvem as embarcações no mar.

Um exigente calendário de provas

Através de duas campanhas de validação de grande escala, Perseus mostrará sua viabilidade e proporá os padrões para construir o futuro sistema de vigilância marítima da União Europeia.

A primeira campanha será realizada na bacia ocidental do Mediterrâneo. A partir dos primeiros exercícios que começarão hoje no mar de Alborán será feita uma segunda série de testes na zona das Ilhas Canárias e a costa africana; e, outra terceira série, na qual realizarão exercício que abarcam desde o sul de Portugal até o sul da França e Itália. Será demonstrada assim a eficácia do sistema em distintos entornos marítimos e costeiros e sua capacidade para coordenar operações nas que intervenham vários países.

Por último, a segunda campanha está planejada para 2014 e será realizada no Mar Egeo e o canal da Ilha Samos, com possibilidade de chegar ao Mar Negro.

A Indra é líder na Europa em vigilância costeira com mais de 5.000 km de fronteiras protegidas com seus sistemas. Dirigir o Perseus reforça sua posição como uma das empresas líderes em sistemas de vigilância, proteção e controle de fronteiras terrestres e marítimas no mundo. A companhia já implantou seus sistemas em países como Espanha, Portugal, Romênia, Letônia e Hong Kong.

Sobre a Indra

Presente no Brasil desde 1996, a Indra é uma das principais companhias de consultoria e tecnologia do país. Conta atualmente com uma equipe de mais de 7.500 profissionais e uma ampla cobertura geográfica através de escritórios distribuídos nos principais estados brasileiros. A multinacional possui uma oferta diferenciada de soluções e serviços de alto valor agregado que atendem os setores financeiro, energia e utilities, telecomunicações, administração pública e saúde, indústria, transporte e tráfego e segurança e defesa.

A Indra é uma das principais multinacionais de consultoria e tecnologia da Europa e América Latina. A inovação é a base de seu negócio e sustentabilidade, tendo dedicado mais de 550 milhões de euros em P&D nos últimos três anos, cifra que a situa entre as primeiras companhias européias de seu setor por investimento. Com vendas de aproximadamente 3 bilhões de euros, cerca de 60% das receitas procedem do mercado internacional. Conta com 42.000 profissionais e clientes em 128 países.

DIVULGAÇÃO: CDN Comunicação Corporativa

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