Navios da Marinha do Brasil partem rumo a Antártica
O Navio Polar “Almirante Maximiano“ e o Navio de Apoio Oceanográfico “Ary Rongel” suspenderam da Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ), localizada na Ilha de Mocanguê (RJ), no dia 06 de outubro de 2013, com destino ao continente Antártico, para participar da XXXII Operação Antártica (OPERANTAR). O retorno dos navios está previsto para 17 de abril de 2014.
Durante a OPERANTAR XXXII, os navios passarão nos portos de Rio Grande (RS), Buenos Aires e Ushuaia (Argentina), Punta Arenas (Chile) e Montevidéu (Uruguai). Emocionados, parentes e amigos estiveram na BNRJ para se despedir das tripulações dos navios.
A missão dos navios será dar apoio logístico aos Módulos Antárticos Emergenciais (MAE) da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) e às pesquisas de universidades brasileiras, realizando coletas de amostras de água e solo marinho, estudo das aves, pesquisas geológicas nas ilhas do arquipélago das Shetland do Sul e península antártica, além de observações meteorológicas e do comportamento das massas de água na região, que tanto influenciam o clima do planeta. As atividades científicas envolvem profissionais de diversas instituições de ensino e pesquisa no País, que utilizam os navios como plataforma ou, por meio deles, estabelecem diversos acampamentos na região.
Os navios
O Navio de Apoio Oceanográfico “Ary Rongel”, incorporado à Marinha em 1994, está preparado para navegar em regiões polares e pode operar em campos de gelo fragmentado. Possui dois laboratórios para apoio a pesquisa e dois helicópteros orgânicos UH-13 do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-1) que serão utilizados para transportar carga e passageiros. Sob o comando do Capitão-de-Mar-e-Guerra Sergio Lucas da Silva, o navio está na sua 20ª comissão austral.
Por possuir diversos equipamentos e instalações que potencializam as pesquisas, o Navio Polar “Almirante Maximiano”, conhecido carinhosamente como “Tio Max”, incorporado à Marinha em 2009, está sob o comando do Capitão-de-Mar-e-Guerra José Benoni Valente Carneiro. Entre seus equipamentos, destacam-se um guincho oceanográfico (capaz de recolher amostras de água em profundidades de até 8 mil metros) e um guincho geológico (capaz de coletar amostras do assoalho marinho em profundidades de até 10 mil metros); cinco laboratórios; uma estação meteorológica; sistema de posicionamento dinâmico (Dynamic Positioning, que permite ao navio manter-se parado em determinada latitude e longitude); ecobatímetro multifeixe (permite elaborar imagem 3D do fundo do mar); um perfilador de corrente marinha; um perfilador de sedimentos do subsolo; e quatro embarcações infláveis. A embarcação está na sua 5ª missão à Antártica.
FONTE: Nomar
Eu conheço esses brasões 🙂