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O governo de Moscou ofereceu à Nova Zelândia um submarino nuclear para ajudar a resolver a dívida que a Rússia tinha com os produtos lácteos produzidos naquele país da Oceania, segundo um livro a ser lançado em breve.

Também foi oferecido, em meados da década de 1990, caças MiG e carros de combate ao invés de dinheiro, disse Clive Lind, autor de um livro a ser publicado no próximo mês que explora os 40 anos do da multi-bilionário setor de laticínios da Nova Zelândia até a formação da grande indústria Fonterra.

Lind disse que ficou ” estarrecido” ao descobrir, durante a sua pesquisa, que a oferta russa incluía um submarino ao então primeiro-ministro Jim Bolger e ao presidente da Dryden Spring, Dairy Board.

Lind é gerente de desenvolvimento editorial da Fairfax da Nova Zelândia e ex-editor de três jornais diários de Fairfax, e já tem 12 livros publicados.

Após ser informado por Bolger de que a Nova Zelândia tinha uma política contrária às armas nucleares, Moscou sugeriu então “atracar o submarino em algum porto e conectá-lo à rede nacional de energia elétrica”, disse Lind.

A URSS e Nova Zelândia ataram relações diplomáticas em 1944, e o apetite da Rússia pelos produtos agrícolas neozelandeses, tais como produtos lácteos, carne e lã, elevou o país à posição de quinto maior mercado de exportação da Nova Zelândia.

A União Soviética se dissolveu em 1991 e depois de 1992 o comércio da Nova Zelândia com a Rússia caiu dramaticamente.

Em 1993 houve um reaquecimento das vendas para a Rússia, que acabou acumulando uma grande dívida em função da compra de produtos lácteos e de lã.

Em 1998, a dívida havia atingido US $ 100 milhões.

O livro de Lind, “Till the Cows Came Home” será lançado no próximo mês.

FONTE: stuff.co.nz (tradução e adaptação do Poder Naval a partir do original em inglês).

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